Representantes do Conselho de Segurança e de
associações de moradores expuseram problemas.
De Santana, FERNANDO SANTOS
Representantes do Conselho de Segurança e de
associações de moradores do município de Santana, distante 17 quilômetros de
Macapá, reuniram-se na quarta-feira (25), com o governador do Amapá, Waldez
Góes (PDT), e o prefeito Ofirney Sadala (PHS), para tratar sobre os principais
problemas e transtornos da segunda maior cidade do estado.
A reunião, que durou cerca de cinco horas,
faz parte do planejamento estratégico do governo, que pretende percorrer os
municípios amapaenses para saber mais da realidade de cada cidade. Estiveram
presentes, ainda, secretários de Estado, que falaram sobre como pretendem
resolver os impasses. Diversas demandas foram apontadas, especialmente, nas
áreas de saúde, infraestrutura, habitação e educação.
Na segurança pública, uma das solicitações
diz respeito ao baixo contingente de policiais militares. Num documento
assinado pelas associações de moradores, há a cobrança para aumento em 100
policiais militares.
O governador prometeu estudar a possibilidade
já que recentemente realizou o concurso público na área, e em breve os
aprovados estarão formados. Foi levantada ainda a possibilidade de implantação
do ensino militar na Escola Estadual Afonso Arinos, que fica na área portuária
da cidade, considerada de alta vulnerabilidade social e periculosidade. A
situação deverá ser discutida em audiência pública com data a ser combinada.
As associações de moradores questionaram
também a possibilidade de mais de 7 quilômetros de asfaltamento para as ruas e
avenidas do município que não estão no cronograma. O pedido também ficou para
ser avaliado pelo governo. As áreas de ressaca onde as pontes e passarelas
estão em situação precárias, foram pontuadas durante as discussões.
“São questões louváveis da população que o
governo poderá dar celeridade. Logicamente, que carece de análises técnicas, e
os secretários de governo que estão aqui ouvindo as demandas, poderão dar
prosseguimento”, disse Waldez Góes.
O governador do estado falou aos moradores
que está em fase de licitação, a compra de mais 12 semáforos para a cidade. A
medida visa organizar a trafegabilidade que cresceu de maneira acentuada nos
últimos anos.
A representante do bairro Nova Brasília,
Aldileia Almeida, solicitou a construção do centro comunitário do local onde,
recentemente, a prefeitura fez o repasse do terreno para que o governo.
“É uma conquista, já que durante anos
vínhamos enfrentando uma burocracia que parecia não ter fim. E agora, após toda
a liberação, já temos recursos e o espaço, faltando apenas iniciar os serviços.
Essa é a nossa principal reivindicação”, pediu.
A reunião foi acompanhada pelo promotor de
Meio Ambiente Adilson Garcia, que considera fundamental a aproximação dos
governos (municipal e estadual), para o estreitamento do diálogo e
consequentemente, a solução dos problemas.
“Espero que tenhamos grande parte dos pedidos
aqui dos santanenses atendidos. Sabemos das dificuldades econômicas que o
Estado vem passando, mas, precisamos de alguma forma avançar. E aqui é um
momento muito importante”, falou o promotor.
O prefeito Ofirney Sadala ouviu atentamente
as reinvindicações e ressaltou que vem tomando medidas significativas para a
solução dos problemas da cidade. O gestor apontou a ida até Brasília para a
busca de recursos federais. Ele enfatizou que não se pode depender somente do
governo do estado para tocar obras e serviços no município.
“Estou cumprindo o meu papel e buscando cada
vez mais melhorar a nossa cidade. Estivemos recentemente em Brasília e estive
outras vezes com o governador do estado e isso mostra a unidade para tentar
resolver os problemas do município”, finalizou