segunda-feira, 31 de julho de 2017
domingo, 30 de julho de 2017
Editorial
O milagre de São Tiago
Foi
como revolver o subsolo da história: 240 anos de tradição, de uma fervorosa fé,
que ressuscitou a batalha entre mouros e cristãos, ocorrida na Mauritânia, no
litoral norte-africano, no século XVIII. Este ano a Festa de São Tiago, teatro
vivo a céu aberto, levou 50 ml pessoas à histórica Mazagão Velho, fundada em
1770.
O
espetáculo encenado por cavaleiros sobre as ruas de paralelepípedos, pode ser
considerada um verdadeiro milagre sob vários aspectos. Primeiro foi a Ponte da
Integração, verdadeiro cartão postal, inaugurada em 2016; na sequência os 27
quilômetros de asfalto da AP-010, facilitando o acesso à sede do município de
Mazagão e ao sítio histórico de Mazagão Velho. Investimento de R$ 50,7 milhões;
e, finalmente, as obras de mobilidade urbana, que consumiram R$ 17 milhões para
dotar a antiga vila de 14 quilômetros de asfalto e 11 quilômetros de ruas de
bloquetes.
Com
essa logística foram 13 dias de um roteiro cultural e religioso, cujo apogeu foi
assistido por 50 mil pessoas. Os visitantes viveram instantes de pura magia
durante a encenação da batalha entre mouros e cristãos.
Em
poucas palavras o épico inicia com o episódio do Velho Bobo, personificado por
um espião mouro que infiltra-se no acampamento cristão. Descoberto, o Velho
Bobo é expulso a pedradas. Na encenação as pedras são substituídas por bagaços
de laranja.
Na
sequência entra em cena o Atalaia, agente secreto do exército cristão, mais
azarento que o Velho Bobo. Com a missão de roubar a bandeira inimiga, o Atalaia
é preso e decapitado. Mas, antes do último suspiro, ele consegue arremessar o
estandarte muçulmano para o acampamento cristão.
O
ápice da batalha ocorre quando São Tiago e São Jorge cruzam suas espadas e
pedem a Deus a força necessária para derrotar seus inimigos. Os dois santos
repetem o gesto ao final da batalha, em sinal de vitória.
E
vitórias foram contabilizadas na edição de quase um quarto de século da Festa
de São Tiago. Foi uma farra, por assim dizer, com a explosão da venda de
alimentos, bebidas, roupas, artesanato, bijuterias e acessórios.
Para
um evento de tal magnitude o verdadeiro milagre pode ser resumido no seguinte:
os órgãos de segurança, que trabalharam durante os 13 dias, não registraram
nenhuma ocorrência de violência. Enfim, milagre de São Tiago.
Artigo do Velleda Coluna CISMANDO
Conduta difícil...
Em
minhas reflexões diárias parei para analisar a minha conduta como homem de bem.
Inspirar no Espírito de Verdade reproduzo aqui o que diz ‘Kardec’ com relação a
cumprir a lei de justiça, amor e caridade.
“Se
o homem de bem interroga sua consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo
perguntará se violou essa lei (de justiça, amor e caridade), se não praticou o
mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião
de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o
que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça
e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete
à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens
espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida,
todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem
murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem
pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do
fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra
satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer
ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos
aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si,
é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta,
ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação
generosa.
O
homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de
raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos
outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não
pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo
que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu
orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à ideia de
causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode
evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência de Deus. Não
alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e
esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe
será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque
sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do
Cristo: (Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado).
Nunca
se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se
a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda
suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos
os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em
si de melhor do que na véspera. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas
vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa,
mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de
que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é
o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.
Finalmente,
o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis
da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus”.
Não
custa, em meio a tantas injustiças, desmazelos e hipocrisia, se esforçar por
tentar corrigir, no nosso caráter, pelo menos dez por cento do que acabamos de
mencionar.
Oxalá
que os pretensos candidatos, do pleito do ano que vem, nesta judiada Macapá,
leiam este artigo e saiam dessa amiotrofia política que se instalou na capital.
Artigo do Gato
Política, agente transformador da realidade.
O sucesso da Festividade de São Tiago,
realizada no distrito de Mazagão Velho, é a prova inconteste de que a gestão
pública, utilizada de forma correta, muda à realidade de uma sociedade.
No dia 25 de julho, dia de São Tiago,
50 mil pessoas foram para Mazagão prestigiar o evento tradicional dos
amapaenses. Esse festejo é realizado há 240 anos. Mas nunca havia recebido um
público tão grande para assistir esse espetáculo singular da cultura
brasileira. E o que permitiu essa revolução foi o compromisso público da gestão
de Waldez Góes.
Fica mais uma vez denotada a
importância da política de Estado e não de governo na gestão pública. Waldez,
nos dois primeiros mandatos, pensou obras estruturantes que permitissem fazer
um corredor que interligasse o Amapá de Norte a Sul e Sudoeste e com isso
facilitasse o incremento do setor produtivo. As pontes sobre os rios Vila Nova,
Matapi e o asfaltamento da estrada que liga o Mazagão Novo ao Velho fazem parte
desses arranjos e foram o elemento que permitiu esse “boom” da festa de São
Tiago.
Waldez Góes fez a Ponte do Vila Nova,
Pedro Paulo concluiu, aprovou o projeto na segunda ponte, licitou e deixou o
dinheiro em conta e a ordem de serviço expedida. Camilo Capiberibe executou
parte da obra, com um bruta erro de engenharia na cabeça da ponte, permitindo
que Waldez Góes viesse a concluir os serviços e o fez com recursos próprios, R$
18 milhões pra ser exato.
Simplesmente essas ações aliadas às obras
realizadas entre o governo do Estado e a gestão do ex-prefeito Dilson Borges no
Mazagão mudaram a cara do município. Aí a política boa faz com a qualidade de
vida de uma comunidade comece a vislumbrar um horizonte mais alentador.
Tenho certeza de que a festividade de
São Tiago nunca mais será a mesma, desde 2017. O Estado agora precisa intervir
junto à comunidade. Primeiro para manter a originalidade do evento e segundo
para estruturar mais e melhor Mazagão Velho para essa Festividade que é o mais
importante evento religioso e cultural do Amapá. Primeiro por simbolizar nossa
gênese, nossa origem e segundo registrar de forma concreta a militarização
portuguesa na Amazônia. Com uma estrutura ampliada os mazaganenses precisam
perceber que é hora de tirar dividendos financeiros da festa. Tenho certeza que
o crescimento do evento será internacional. Lógico, é necessário que muitas
ações sejam feitas para que isso venha ocorrer, mas já na festa desse ano só
não ganhou dinheiro quem não trabalhou.
Mazagão, ou melhor, a Festa de São
Tiago é o exemplo de que a política pública direcionada de forma correta
modifica a vida das pessoas. Daí a importância de continuarmos a fazer a
separação do “joio e do trigo”. E não deixar que nos contaminem com os
conceitos distorcidos de política. Como se política e político fosse algo e
alguém danosos para a sociedade. Política é a ciência da boa governança de um
Estado ou Nação. A política correta deve levar os governantes a desenvolverem
ações que promovam o bem comum. Aquilo que um governante promove que beneficia
apenas um grupelho, não deve ser considerada como política e sim como uma
manobra escusa para tirar proveito próprio.
Temos o exemplo do Mazagão.
Interligado em função de obras estruturantes esse município forte e pujante
dará um salto diante dos demais municípios do Estado. De parabéns o governador
Waldez Góes pela demonstração de maturidade como governante. Um verdadeiro Estadista.
Nas garras do felino
Impopular
Nem o lançamento das obras de viação
feita em Santana e a inauguração do Centro de Nefrologia, mudaram o quadro de
impopularidade do prefeito Ofirney Sadala. Ele está tão impopular quanto Temer.
Noooosssssa. Não decola.
Samba do “Crioulo Doido”
A PMM do REDE está um verdadeiro
“Samba do Crioulo Doido”. O prefeito Clécio se omitiu no caso do reajuste da
tarifa de ônibus. Já a vice, Telma Nery foi pra Rede Social e declarou que ela
não iria ficar de costas para a população e não concordava com o reajuste. O
vereador Rinaldo do Psol entrou com ação na justiça para reaver o reajuste. Ele
é da base do prefeito. Será que a salada municipal está azedando?
Inverso da história bíblica
Na história cristã Davi matou Golias.
Por aqui ao que parece Davi está sendo “morto” politicamente pelos aliados que
assistem a agonia do homem se embalando na REDE.
?
Uma enorme interrogação paira sobre a
cabeça dos Alcolumbre com relação à candidatura do Senador Davi. Motivo: O alto
índice de impopularidade se afere rua a fora e adentro.
Sacrifício
O réu Camilo Capiberibe parece que
será o animal a ser sacrificado pelo PSB na próxima eleição. Impopular e com a
pecha de que fez uma gestão desastrosa a frente do Estado, ele será o boi de
piranha nessa eleição estadual. Isso para que o Capi passe lampeiro e pimpão
para o Senado.
Bundada
O Senador Davi Alcolumbre deu uma
“bundada” no governador Waldez Góes na procissão de São Tiago. Isso tudo pra
pegar a imagem do Santo. Mas esse cara não é Judeu? Foi no mínimo deselegante.
E daí
A Guarita do Mônaco foi adiante e
concluída. Agora os moradores da Bacia das Pedrinhas se quiserem ir para suas
casas que deem a volta. E a servidão da via pública? E o interesse da maioria?
E o Código de postura? Que se lasque. O Clécio governa pro andar de cima. O
povaréu que vote no REDE de novo.
Descaso
Pode gritar, pode me
prender que eu não mudo de opinião. A gestão do Clécio é de uma
irresponsabilidade absurda. Os oito ônibus cedidos a PMM pelo governo federal
continuam se deteriorando na área externa da Escola Araci Nascimento, na
Marcelo Cândia, e
Meio Ambiente
Meio Ambiente
Quatro municípios do AP devem
criar consórcio para destinação de resíduos sólidos
Lixo
acumulado das quatro cidades será encaminhado para aterro controlado em
Tartarugalzinho. Falta de recursos é entrave para criação de aterros nos municípios,
dizem gestores.
Da Redação
Os municípios de
Tartarugalzinho, Ferreira Gomes, Pracuúba e Amapá estão se organizando para
criar um consórcio e solucionar problemas de destinação de resíduos sólidos nas
cidades. A previsão é que o aterro sanitário de Tartarugalzinho atenda as
demandas das quatro regiões.
prefeito de Tartarugalzinho, Rildo Oliveira, |
De acordo com a prefeitura,
essa seria uma solução para o problema das cidades que têm lixões a céu aberto.
A falta de recursos para construir um aterro sanitário dentro das normas
ambientais e sanitárias é o principal obstáculo, informou o prefeito de
Tartarugalzinho, Rildo Oliveira, que buscou auxílio financeiro na Fundação
Nacional de Saúde (Funasa) no Amapá, para a construção do aterro controlado no
município.
“Esta é uma maneira de facilitar
a destinação correta dos resíduos sólidos, e unir forças com municípios
próximos que não tem um aterro para destinar o lixo domiciliar, comercial e
hospitalar. A previsão é que até o ano que vem isso seja concluído”, destacou o
prefeito.
Neste processo de implantação
do consórcio do aterro que irá atender as cidades, cada município vai separar o
material sólido que vai parar na reciclagem. Só a parte orgânica vai para o
aterro sanitário e passará por tratamento, enfatizou o prefeito.
Segundo a Funasa, o projeto
deve ser baseado na Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de
Resíduos Sólidos (PNRS), tendo como proposta a prática de hábitos de consumo
sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da
reciclagem, a reutilização dos resíduos e a destinação ambientalmente adequada
dos rejeitos.
Aterros sanitários
Aterro sanitário é uma espécie
de depósito onde são descartados resíduos sólidos (lixo) provenientes de
residências, indústrias, hospitais e construções.
Grande parte deste lixo é
formada por não recicláveis. Porém, como a coleta seletiva ainda não ocorre
plenamente, é comum encontrarmos nos aterros sanitários plásticos, vidros,
metais e papéis.
Os aterros sanitários são
construídos, na maioria das vezes, em locais distantes das cidades. Isto ocorre
em função do mau cheiro e da possibilidade de contaminação do solo e de águas
subterrâneas. Porém, existem, atualmente, normas rígidas que regulam a
implantação de aterros sanitários. Estes devem possuir um controle da quantidade
e tipo de lixo, sistemas de proteção ao meio ambiente e monitoramento
ambiental.
Importância
Os aterros sanitários são
importantes, pois solucionam parte dos problemas causados pelo excesso de lixo
gerado nas grandes cidades.
Lixo transformado em energia.
- Nos aterros sanitários podem
ser criadas usinas de biogás. Desta forma, pode-se gerar energia, através do
processo de decomposição do lixo orgânico.
ESPECIAL
Como uma festividade religiosa incrementou o
crescimento de uma das primeiras cidades criadas no Estado do Amapá
Janderson Cantanhedo
Janderson Cantanhedo
Nem bem o sol raiou, o arauto já percorria as ruas de bloquete
da bucólica cidade de Mazagão Velho (distante 63 quilômetros de Macapá) convidando
a população para o círio que logo mais iria percorrer as principais ruas do
município, como parte da rica programação religiosa e cultural da Festa de São
Tiago.
As cinquenta mil pessoas que compareceram à histórica
cidade puderam ver de perto um dos mais ricos teatros encenados a céu aberto do
país. Toda essa tradição, que completou 240 anos, remonta ao século 18,
explicando a expansão portuguesa no “novo continente” e o surgimento de um dos
primeiros municípios do Amapá.
A valorização da população e da Vila de Mazagão Velho
vem de longa data. Pensando em resgatar as origens do povo amapaense e fazer da
vila rota de turismo, o governador Waldez Góes investiu em pesquisas arqueológicas,
recuperação da cidade e infraestrutura, com pavimentação com bloquetes, para
deixar o local ainda mais agradável. E tudo isso hoje é uma realidade.
O trecho de 27 quilômetros da Rodovia AP-010, que liga
o município de Mazagão à Vila de Mazagão Velho está totalmente pavimentado e
sinalizado. O serviço faz parte do Plano Rodoviário Estadual, e custou mais de
R$ 50,7 milhões. A empresa CR Almeida, responsável pela obra, levou pouco mais
de um ano para concluir as etapas de drenagem, terraplanagem, asfalto e
sinalização.
A obra foi pensada de forma estratégica para o
desenvolvimento econômico, social e turístico da região com a festividade de
São Tiago. "A pavimentação também valoriza a cultura em Mazagão. Ela foi
planejada há dez anos pelo nosso governo, mas não foi dado o prosseguimento aos
trabalhos na gestão passada. Ela é importante para interligar o município aos
centros urbanos ", citou Waldez.
No sentido estratégico, a rodovia é uma via dorsal que
permite uma nova conexão com o trecho sul da BR-156. No município, também foram
executadas obras de mobilidade urbana no valor de R$ 17 milhões. Ao todo, foram
14 quilômetros de asfalto na área urbana e mais 11 quilômetros de pavimentação
com bloquetes não somente no município, mas também nos distritos do Carvão e
Maracá.
Integração
Com o município pavimentado e a rodovia toda asfaltada
e sinalizada, era hora de concluir a Ponte da Integração, para aposentar de vez
as balsas que faziam a travessia de pedestres e veículos no Rio Matapi. Esse
sonho se tornou realidade em dezembro de 2016, fruto do empenho político do
governador Waldez.
Na região, o comércio que antes era tímido, logo foi aquecido
com a inauguração da ponte. Além de aquecer as vendas e movimentar a economia
no comércio local, a estrutura trouxe desenvolvimento e uma maior variedade de
produtos nas prateleiras. Novidades que podem ser conferidas no Comercial
Ceará. A funcionária Nilda Pereira, conta que antes os caminhões das
distribuidoras não faziam entrega em Mazagão, então, eles tinham que vim até
Macapá fazer as compras, e aí só levavam o básico. Hoje as prateleiras possuem
variedade de produtos, oferecendo aos clientes mais opções.
No turismo, a ponte promoveu o município de Mazagão com
foco na Festa de São Tiago, maior evento religioso do município e um dos mais
importantes no calendário cultural amapaense.
Mas, há também quem vá para o município aos fins de
semana, seja para contemplar a beleza que a Ponte proporciona, como também
visitar os diversos balneários que oferecem ambientes agradáveis e uma
comidinha regional de dar água na boca.
Um passeio por Mazagão Novo e Mazagão Velho também é
inesquecível, cidades que oferecem história, pessoas acolhedoras e outras
especificidades regionais.
No setor primário, a Ponte se tornou rota de
escoamento da produção agrícola na região do município de Mazagão, onde vivem
171 produtores da agricultura familiar, em 26 comunidades.
A base da produção consiste no plantio da mandioca e
derivados, milho, abóbora e polpa de frutas, entre outros. Em 2016,
aproximadamente 135 toneladas de alimentos foram produzidas na região e
escoadas para outras áreas do estado.
A Ponte também beneficia o setor industrial da região.
No eixo metropolitano, estão localizadas 70 empresas que atuam neste segmento,
além de garantir mais segurança e agilidade no transporte das mercadorias para
a capital e outras regiões do Amapá.
Além do acesso principal, a obra também possui seis
alças viárias que garantirão acesso direto para os empreendimentos localizados
às margens do Rio Matapi.
Tradição
Com toda a estrutura pronta, foi a vez do amapaense
atender ao chamado para ver de perto a secular festa mazaganense, que sempre
atraiu um grande público, mas este ano teve todas as expectativas superadas. O
motivo do sucesso de público foi creditado à inauguração da Ponte da Integração
e à total pavimentação da rodovia que leva até a vila, na zona rural de
Mazagão.
O feriado estadual de 25 de julho, Dia de São Tiago,
marcou o ponto áureo dos 13 dias de programações culturais e religiosas, em Mazagão
Velho.
Ainda antes da batalha houve vários acontecimentos
encenados que antecederam a luta: a Entrega dos Presentes e o Baile de
Máscaras, que acontecem um dia antes. Poucas horas antes do combate, há a
celebração da missa campal e o círio, que este ano reuniram mais de dez mil
pessoas.
Teatro a céu aberto
As encenações iniciaram-se por volta de meio-dia. O
primeiro episódio é a passagem do Bobo Velho, espião mouro enviado ao acampamento
cristão, que na história é descoberto e expulso a pedradas. Mas, na peça
teatral de Mazagão Velho, só vale jogar bagaço de laranja.
Por outro lado, os cristãos enviam o Atalaia, um
oficial cristão que tinha a missão de espionar e roubar a bandeira inimiga. Mas
ele teve um destino diferente do Bobo Velho: acabou morto e decapitado pelo
exército mouro, mas ainda conseguiu arremessar o estandarte do inimigo para os
cristãos. A cena da morte do Atalaia é uma das mais importantes da encenação.
Após a passagem do Bobo Velho e a morte do Atalaia,
começa então a encenação de vários episódios, o acordo não cumprido dos
cristãos de trocar o corpo de seu oficial abatido pela bandeira moura dá início
a uma série de intensas lutas armadas. Foi quando São Tiago apareceu e, junto
com o companheiro São Jorge, pediu a Deus para tornar o dia mais longo e ajudar
o povo de Cristo a vencer sucessivas batalhas.
Emoção
A última cena é uma das mais emocionantes: os dois
santos com as espadas cruzadas simbolizam a vitória. E assim se encerra mais
uma edição da mais tradicional manifestação cultural do Amapá. Tradição de
quase dois séculos e meio.
Para o público, a encenação é sempre linda e causa uma
grande emoção mesmo para quem já acompanha há bastante tempo. A aposentada Dalci
Cunha, 69, assiste a interpretação da luta há mais de dez anos, mas afirma que
cada ano é diferente.
“Eu adoro acompanhar essa festa. Venho de Macapá só
para ver a batalha e, hoje, está muito mais organizada. A cidade está mais
bonita e tenho certeza que o espetáculo ainda mais emocionante”, enfatizou.
“Não imaginava que era uma festa tão linda e com tanta
riqueza cultural e religiosa. Ainda estou me perguntando como isso realmente
acontece em uma pequena cidade do interior do Amapá”. Essa foi a impressão da
professora Suane Rodrigues, que, pela primeira vez, participou da festa.
Para que tudo ocorresse conforme o planejado, toda a
estrutura do Governo do Amapá esteve envolvida na festa.
Serviços
Os empreendedores aproveitaram o grande fluxo de
pessoas para faturar. Espaços de venda de alimentos, bebidas, artesanato,
bijuterias, roupas e acessórios atenderam o público presente no município. O
artesão Orivaldo Brito disse estar satisfeito. O motivo foi a venda de peças em
madeira utilizadas para comer caranguejo, chamadas de “toc-toc”. Desde o início
dos festejos, ele vendeu mais de 20 peças.
A praça de alimentação foi outro ambiente bastante
frequentado. No total, 27 vendedores de comidas típicas, salgados, bebidas,
doces e outros produtos ofereceram aos visitantes a diversidade culinária da
nossa região. Uma grande tenda foi montada para abrigar este público em
barracas padronizadas.
Os colaboradores da Agência de Fomento do Amapá (Afap)
realizaram uma ação de recolhimento do lixo e separação de todo o material
reciclável usado pelos fiéis durante a peregrinação. Na área da saúde, 25
profissionais deram suporte em plantões de 24 horas na Unidade Básica de Saúde
(UBS) de Mazagão Velho e na Unidade Mista de Saúde (UMS) na sede do município
Mazagão. No total, foram contabilizados mais de 450 atendimentos durante a
festividade, sendo que nenhum foi grave.
Avaliação
Para a equipe de governo, a organização da festa para
o próximo ano deve começar ainda em 2017, visando o grande fluxo de visitantes
este ano e o crescente público nos anos seguintes. “A Festa de São Tiago é um
dos principais eventos do calendário cultural do Amapá. Com toda a estrutura
pronta, a tendência é que esse público cresça a cada ano. E precisamos estar
preparados para isso”, concluiu o secretário Alcyr Matos, das Cidades.
DIREITO ELEITORAL
Combate à corrupção
eleitoral no Direito alemão
A corrupção
eleitoral chegou a patamares insustentáveis no Brasil. Até mesmo a maior
autoridade da Nação, o presidente da República, está denunciado criminalmente
por corrupção, aguardando o Supremo Tribunal Federal autorização da Câmara dos
Deputados para afastá-lo do cargo e prosseguir o julgamento do processo penal.
Em sobrevôo, avistemos como alguns países de diferentes culturas têm trabalhado
a questão do combate à corrupção eleitoral em seus respectivos ordenamentos
jurídicos.
Vejamos hoje a experiência da Alemanha.
O sistema eleitoral
alemão é admirado em todo o mundo. No que toca às incursões do poder econômico
no processo eleitoral, desde 1949 trabalha no sentido de minorá-las.
Uma das principais ações que tomaram para aperfeiçoar o sistema político e
eleitoral do país e, consequentemente, diminuir os excessos do poder econômico
nas eleições, foi a criação da cláusula de barreira. Ela determina
que só se podem fazer representar no Bundestagaqueles partidos que
conseguirem, no mínimo, 5% dos votos válidos ou três mandatos. Dos 36 partidos
existentes após a Segunda Guerra, eram 4 em 1990.
Antes de avançar nesta explanação, um alerta: A Alemanha é país de primeiro
mundo, líder da Comunidade Européia. Quem se põe a estudar outras culturas
diferentes da sua, não pode olvidar de que cada povo possui suas
peculiaridades. Não se pode transplantar jeitos e formas de viver e fazer, sem
essas ponderações. As sociedades humanas são organismos vivos e não máquinas;
elas funcionam de acordo com o que lhes é próprio.
Faço este aviso, pois, vez por outra, vemos e lemos pessoas que constroem
comparações e considerações imponderadas, no âmbito do direito comparado e
estrangeiro, alucinadas por mudanças instantâneas e irrefletidas.
Voltemos. O financiamento eleitoral germânico é misto, porém, o financiamento
público prevalece no país.
Na Alemanha, todos os partidos cobram mensalidades dos seus filiados, além de
poderem receber doações de simpatizantes; mas, os montantes arrecadados desta
forma não são suficientes.
Assim, os partidos passaram a receber anualmente do Estado, por até 5 milhões
de votos válidos 1,30 marcos, depois euros, por voto.
Para motivar a prestação de contas dos recursos privados recebidos pelos
partidos, para cada dinheiro arrecadado como contribuição dos filiados ou
doações, o partido recebe cinqüenta fênigues (bônus). A legislação
bávara determina que, durante o ano, os subsídios destinados para todos os
partidos não pode ultrapassar o limite máximo estabelecido na norma.
O controle contábil dos partidos é feito pelo Der Bundeswahlleiter,
órgão eleitoral descentralizado, com nove membros, responsável pelos assuntos
eleitorais da Nação. Ocorrendo desobediências às normas eleitorais, o
Judiciário é acionado para apurar e, se for o caso, punir os infratores.
Esta experiência eleitoral germânica é uma das que subsidiam os projetos de
reformas política e eleitoral que tramitam no Congresso Nacional brasileiro.
As informações expostas aqui foram extraídas especialmente da obra Perfil
da Alemanha, de Arno Kappler, trad. Assis Mendonça, FranKfurt: Departamento
de Imprensa e Informação do Governo Federal, págs. 169-76.
Para mais
informações, consulte os siteswww.government.de e www.bundestag.de. A Lei Fundamental
de Bonn, que é a Constituição da Alemanha, ser encontrada no site http://info.juridicas.unam.mex/cisinfo/. Ver, ainda, Celso
Ribeiro Bastos e Ives Gandra Martins, págs. 569 ss. e David Fleischer, Financiamento
das campanhas eleitorais. In Revista Ciências Jurídicas, ano 1, n. 2,
Brasília, jun. 1994, p. 169-70.
FALA FONO
Intervenção Fonoaudiológica nos
Quadros de Câncer de Cabeça e Pescoço
Bom dia!! Sejam bem-vindos a mais
um Fala Fono!!
O dia 27 de Julho é o Dia Mundial
de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço, e durante todo o
mês de Julho, a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP)
promove atividades de conscientização e informação, com o objetivo de mobilizar
a população e autoridades com a campanha #julhoverde.
Os tumores de cabeça e pescoço são uma denominação genérica do câncer
que se localiza em regiões como boca, língua, palato mole e duro, gengivas,
bochechas, amígdalas, faringe, laringe (onde é produzida a voz), esôfago, tireoide
e seios paranasais.
O diagnóstico
precoce e o rápido início do tratamento são fundamentais para a cura do câncer
de cabeça e pescoço. Um dos principais problemas para o tratamento é o
diagnóstico tardio, que ocorre em 60% dos casos, deixando sequelas no paciente.
Segundo levantamento do Inca, o câncer de boca,
laringe e demais sítios é hoje o segundo mais frequente entre os homens, atrás
somente do câncer de próstata. Nas mulheres, prepondera o câncer da tireoide,
sendo o quinto mais comum entre elas.
Outro alvo
também atinge fumantes e pessoas que fazem uso frequente de bebidas alcoólicas.
Porém é cada vez mais frequente o diagnóstico da doença em indivíduos jovens
(menores que 45 anos), sem a exposição a estes fatores, com tumores originados
pelo HPV.
Você sabia que a Fonoaudiologia
tem importante papel no tratamento do Câncer de Cabeça e Pescoço?
Sua atuação começa no
pré-operatório, quando fornece aos familiares informações quanto às possíveis
sequelas, que podem variar de acordo com a gravidade do quadro, mas quase
sempre existirão dificuldades de fala, voz e alimentação, e sobre o processo de
reabilitação fonoaudiológico. Este é um
momento muito importante, uma vez que aqui se inicia o vínculo
terapeuta/paciente.
No pós-operatório, o Fonoaudiólogo
acompanha a evolução, fazendo visitas rápidas e frequentes. Se necessário,
realiza a avaliação clinica das funções do sistema estomatognático e solicita a
avaliação objetiva da deglutição e/ou fonação.
A intervenção propriamente dita,
a reabilitação fonoaudiológica de fato, começa após a segunda semana de
pós-operatório, quando a cicatrização já está completa ou então, após a alta
hospitalar com o encaminhamento médico.
O principal objetivo da
fonoterapia em câncer de cabeça e pescoço é a reabilitação da deglutição (ato
de engolir). Após, se necessário, realiza-se o trabalho fonoarticulatório e
vocal.
A reabilitação fonoaudiológica
pode ser direta ou indireta, envolvendo estimulação sensorial, manobras de
proteção de via aérea e posturais, exercícios fisiológicos e adaptação de
próteses orais.
A integração do fonoaudiólogo com
a equipe interdisciplinar é essencial para que o indivíduo tenha as melhores
possibilidades de adaptação após o tratamento do câncer de cabeça e pescoço.
O Fala Fono!! vai ficando por
aqui! Até a próxima!
Fala Fono!!
Sanidade Agropecuária
Amapá integra discussões do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade
Agropecuária
Foto: Lílian Guimarães |
Evento reúne entidades de defesa
agropecuária de todo o país para promover a permanente articulação entre os
órgãos -
Da Editoria
Os avanços e a defesa da agropecuária
brasileira são pautas do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária
(Fonesa), que se iniciou nesta quinta-feira, 27, em Rio Branco, no Acre. O
Amapá está representado pela Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá
(Diagro).
Criado em 2000, o Fonesa reúne entidades de defesa agropecuária de todo
o país e tem como principal finalidade promover a permanente articulação entre
os órgãos, objetivando o desenvolvimento harmônico e integrado das ações de sanidade
animal, vegetal e inspeção higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos de
origem animal e vegetal.
Tuberculose, brucelose, trânsito animal, retirada da vacina contra
aftosa, inspeção de carne, Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia
Produtiva de Bovinos e Bubalinos, e sanidade avícola também estão na pauta dos
debates.
O presidente da Diagro, José Renato Ribeiro, explica que o fórum
oportuniza a discussão dos principais temas relacionados à agropecuária
brasileira, buscando de forma coordenada apresentar proposições ao Ministério
da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), visando o fortalecimento da
defesa agropecuária do país.
“O Amapá está representado e bastante ativo, o governo do Amapá, nos
últimos meses, deu um salto de qualidade em todas as vertentes, principalmente
na inspeção animal e no agronegócio, fortalecendo a economia e abrindo novos
horizontes para o nosso Estado”, compartilhou José Renato.
Amapá
O setor de inspeção agropecuária tem ganhado destaque positivo, no
último ano, pelos excelentes resultados alcançados no trabalho realizado contra
a febre aftosa. A conscientização dos produtores na vacinação dos rebanhos é a
principal delas, por isso, a Diagro se prepara para lançar a campanha anual de
vacinação prevista para ocorrer de 15 de setembro a 15 de novembro.
Em 2016, o Amapá atingiu 95,6% da cobertura vacinal, superando a
expectativa que era de 90%. A alta cobertura vacinal do ano passado, aliada ao
trabalho em campo dos fiscais da Diagro, foram os pontos fundamentais para a
mudança de status de alto para médio risco alcançado pelo Amapá, em maio deste
ano.
Agora, o governo se prepara para subir mais um degrau. A expectativa é
que até o dia 15 de agosto ocorra a oficialização da instrução normativa do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) certificando o
Estado como área livre de aftosa com vacinação
Combate a aftosa 2017
O setor de inspeção agropecuária tem ganhado
destaque positivo no último ano pelos excelentes resultados alcançados no trabalho
realizado contra a febre aftosa. A conscientização dos produtores na vacinação
dos rebanhos é a principal delas, por isso, a Agência de Defesa e Inspeção
Agropecuária do Amapá (Diagro) se prepara para lançar a campanha anual de
vacinação prevista para ocorrer de 15 de setembro a 15 de novembro.
Em 2016, o Amapá atingiu 95,6% da cobertura
vacinal, superando a expectativa que era de 90%. A alta cobertura vacinal do
ano passado, aliada ao trabalho em campo dos fiscais da Diagro, foram os pontos
cruciais para a mudança de status de alto para médio risco alcançado pelo
Amapá, em maio deste ano. Agora, a Diagro se prepara para subir mais um degrau.
A expectativa é que até o dia 15 de agosto ocorra a oficialização da instrução
normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
certificando o Estado como área livre de aftosa com vacinação.
“Iremos provar para o Brasil e o mundo que
não existe a circulação do vírus da aftosa em nosso Estado. Esse resultado é
fruto do trabalho dos servidores da Diagro e da conscientização dos produtores.
Afunilamos as fiscalizações, e com isso, protegemos a saúde do consumidor e
fortalecemos a economia do Amapá”, compartilhou o diretor-presidente da Diagro,
José Renato Ribeiro.
Potencial
O Amapá hoje conta com um rebanho considerado
de pequeno porte comparado a outros estados brasileiros. São cerca de 3 mil
produtores e pelo menos 326 mil animais entre búfalos e bubalinos. O grande
diferencial está na qualidade. A nova mudança de classificação é muito importante
para a economia amapaense, possibilitando um mercado de carne, principalmente a
de búfalo.
“Temos muitos investidores de olho na carne
de búfalo do Amapá, que é uma carne de qualidade, e principalmente no nosso
estado, onde eles são criados em pastagens nativas. Poderemos vender para o
mercado nacional e futuramente para o mercado internacional, principalmente
para a Guiana Francesa, que nos dá porta para a Europa”, explicou o presidente
da Diagro.
Febre aftosa
O combate à febre aftosa é um plano nacional,
em que há um grande envolvimento das esferas governamentais, privadas e
sindicais do setor primário e pecuarista. O Amapá, por enquanto, possui status
de “médio risco” da doença. Desde 1999 não é registrada circulação do vírus no
Estado
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