ESCOLA
DOM ARISTIDES PIROVANO
1966
– 2017
51
anos educando e formando cidadãos
Reinaldo Coelho
A história da Escola
Estadual Dom Aristides Piróvano, tem múltiplas datas historias desde sua
origem. Oriunda da fundação da Capela de Nossa Senhora de Fátima, no antigo
Bairro da CEA, hoje Santa Rita, quem nos conta Milton Sapiranga Barbosa, com o
encanto e o charme de uma igreja do interior, a capelinha de Fátima, foi construída para arrebanhar fiéis
do bairro da CEA (atual Santa Rita), que crescia de maneira muita rápida, até
porque, funcionários da Companhia de Eletricidade do Amapá-CEA, estavam
adquirindo terrenos no novo bairro e também como uma maneira de diminuir o
número de fiéis da igreja matriz, que já estava ficando pequena para comportar
o povo católico de Macapá e os que chegavam de outros estados.”
A pequena escola paroquial
Nossa Senhora de Fátima, no Bairro da CEA funcionava onde existiam os barracões
da ICOMI, assumindo o cargo de Diretora do estabelecimento em 1959 foi
designada para ser sua primeira diretora a Irmã Santina Riolli, posteriormente
escolhida para dirigir a Escola Domestica de Macapá.
Com a saída de Dom Aristides
da Prelazia de Macapá, assumindo Dom José Maritano, a escola passou a ser
conveniada com o governo do então Território Federal do Amapá. E passou a ter
como patrono o ex-bispo Dom Aristides, isso em 1962, quando começou a funcionar
com nome de grupo escolar paroquial “Dom Aristides Piróvano”, de propriedade da
prelazia de Macapá, que mantinha convênio com a Secretaria de Educação e
Cultura, funcionando com as 04 (quatro) séries iniciais do ensino de primeiro
grau, com a vigência da lei 4.024/61. No período de 1965 a 1976, continuou a
funcionar através de convênio, sob a responsabilidade do Governo do Território
Federal do Amapá.
O antigo “Barracão” do
Bairro da CEA, transformou-se em uma escola líder no Bairro Santa Rita, e as
oito salas improvisadas, já não atendiam as necessidades dos moradores do
Bairro Santa Rita e a demanda de seus alunos aumentava pois, do antigo primário,
passou a oferecer Ensino de 1º Grau de 1ª a 8ª Série.
Funcionado
em três turnos, sendo um como intermediário, teve na sua diretora a Professora
Eufrasia Ayres, uma incansável educado e gestora que via para escolar,
trabalhando ininterruptamente para manter o velho barracão funcionando.
A
nova sede da escola de 1º Grau Dom Aristides Piróvano foi inaugurada em
31.03.1976 pelo governador comandante Arthur de Azevedo Henning, tendo sua
denominação regulamentada oficialmente, através do decreto 015 de 04.05.1976,
publicado no diário oficial do dia 12.04.1976, funcionando com 5 (cinco) turmas
de 1ª série e 5 (cinco) turmas de 5ª série,
com a finalidade de implantar o ensino de 1º grau (de 1ª à 8ª série). A
nova escola já equipada com mobiliário escolar, recebeu turmas de 1ª à 4ª série
do antigo Grupo Escolar (O Barracão), ficando completo as 4 (quatro) primeiras
séries do 1º grau e a implantação gradativa até 1979 das 4 (quatro) séries
finais.
Em
1993, o Governo do Estado do Amapá, autorizou o poder executivo a executar
mudanças na denominação das escolas da rede pública estadual de ensino, através
da lei 0138 de 27.12.1993. O decreto nº 1249 de 26.04.1994, determinou a
mudança de nomenclatura das escolas que integram a rede estadual de ensino, que
adotaram precedência do patrono ou topônimos a expressão “Escola Estadual”, que
em decorrência do referido decreto, a escola passou a denominar-se “Escola
Estadual Dom Aristides Piróvano”. Em 1996 a escola passou a atuar com o ensino
de 2º Grau, sendo este extinto em 2001. A Escola Dom Aristides Piróvano foi
reconhecida através da resolução nº 039/08 – CEE/AP de 22.04.2008.
O
patrono da Escola, Dom Aristides Piróvano, na época Bispo Prelado, contribuiu
imensamente para a melhoria de vida dos amapaenses, como exemplo, nos deixou
seus ensinamentos de amor, de solidariedade, de caridade que, sem dúvida,
alguma, influenciou e influenciam até hoje, não só aos que tiveram o privilégio
de conviver, e, compartilhar com ele, uma vida dedicada ao próximo, mas a
todos.
Destacamos a administração inicial das Professoras Eufrásia Ayres e Maria de Nazareth Braga, que tinha um corpo docente constituído por grandes mestras pioneiras da Educação do Amapá, destacamos as
Professora Zoraide Coelho do Nascimento, Maria Antônia, Brígida, Jeeny e Irene Gibson, entre outros.
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