quinta-feira, 16 de novembro de 2017

ESCOLA DOM ARISTIDES PIROVANO 1976 – 2017 51 anos educando e formando cidadãos

ESCOLA DOM ARISTIDES PIROVANO
1966 – 2017
51 anos educando e formando cidadãos





Reinaldo Coelho


A história da Escola Estadual Dom Aristides Piróvano, tem múltiplas datas historias desde sua origem. Oriunda da fundação da Capela de Nossa Senhora de Fátima, no antigo Bairro da CEA, hoje Santa Rita, quem nos conta Milton Sapiranga Barbosa, com o encanto e o charme de uma igreja do interior, a capelinha de  Fátima, foi construída para arrebanhar fiéis do bairro da CEA (atual Santa Rita), que crescia de maneira muita rápida, até porque, funcionários da Companhia de Eletricidade do Amapá-CEA, estavam adquirindo terrenos no novo bairro e também como uma maneira de diminuir o número de fiéis da igreja matriz, que já estava ficando pequena para comportar o povo católico de Macapá e os que chegavam de outros estados.”


A pequena escola paroquial Nossa Senhora de Fátima, no Bairro da CEA funcionava onde existiam os barracões da ICOMI, assumindo o cargo de Diretora do estabelecimento em 1959 foi designada para ser sua primeira diretora a Irmã Santina Riolli, posteriormente escolhida para dirigir a Escola Domestica de Macapá.

Com a saída de Dom Aristides da Prelazia de Macapá, assumindo Dom José Maritano, a escola passou a ser conveniada com o governo do então Território Federal do Amapá. E passou a ter como patrono o ex-bispo Dom Aristides, isso em 1962, quando começou a funcionar com nome de grupo escolar paroquial “Dom Aristides Piróvano”, de propriedade da prelazia de Macapá, que mantinha convênio com a Secretaria de Educação e Cultura, funcionando com as 04 (quatro) séries iniciais do ensino de primeiro grau, com a vigência da lei 4.024/61. No período de 1965 a 1976, continuou a funcionar através de convênio, sob a responsabilidade do Governo do Território Federal do Amapá.

O antigo “Barracão” do Bairro da CEA, transformou-se em uma escola líder no Bairro Santa Rita, e as oito salas improvisadas, já não atendiam as necessidades dos moradores do Bairro Santa Rita e a demanda de seus alunos aumentava pois, do antigo primário, passou a oferecer Ensino de 1º Grau de 1ª a 8ª Série.

Funcionado em três turnos, sendo um como intermediário, teve na sua diretora a Professora Eufrasia Ayres, uma incansável educado e gestora que via para escolar, trabalhando ininterruptamente para manter o velho barracão funcionando.

A nova sede da escola de 1º Grau Dom Aristides Piróvano foi inaugurada em 31.03.1976 pelo governador comandante Arthur de Azevedo Henning, tendo sua denominação regulamentada oficialmente, através do decreto 015 de 04.05.1976, publicado no diário oficial do dia 12.04.1976, funcionando com 5 (cinco) turmas de 1ª série e 5 (cinco) turmas de 5ª série,  com a finalidade de implantar o ensino de 1º grau (de 1ª à 8ª série). A nova escola já equipada com mobiliário escolar, recebeu turmas de 1ª à 4ª série do antigo Grupo Escolar (O Barracão), ficando completo as 4 (quatro) primeiras séries do 1º grau e a implantação gradativa até 1979 das 4 (quatro) séries finais.

Em 1993, o Governo do Estado do Amapá, autorizou o poder executivo a executar mudanças na denominação das escolas da rede pública estadual de ensino, através da lei 0138 de 27.12.1993. O decreto nº 1249 de 26.04.1994, determinou a mudança de nomenclatura das escolas que integram a rede estadual de ensino, que adotaram precedência do patrono ou topônimos a expressão “Escola Estadual”, que em decorrência do referido decreto, a escola passou a denominar-se “Escola Estadual Dom Aristides Piróvano”. Em 1996 a escola passou a atuar com o ensino de 2º Grau, sendo este extinto em 2001. A Escola Dom Aristides Piróvano foi reconhecida através da resolução nº 039/08 – CEE/AP de 22.04.2008.
O patrono da Escola, Dom Aristides Piróvano, na época Bispo Prelado, contribuiu imensamente para a melhoria de vida dos amapaenses, como exemplo, nos deixou seus ensinamentos de amor, de solidariedade, de caridade que, sem dúvida, alguma, influenciou e influenciam até hoje, não só aos que tiveram o privilégio de conviver, e, compartilhar com ele, uma vida dedicada ao próximo, mas a todos.


  
Destacamos a administração inicial das Professoras Eufrásia Ayres e Maria de Nazareth Braga, que tinha um corpo docente constituído por grandes mestras pioneiras da Educação do Amapá, destacamos as
Professora Zoraide Coelho do Nascimento, Maria Antônia, Brígida, Jeeny e Irene Gibson, entre outros.



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