sábado, 27 de fevereiro de 2016

CAPA PRINCIPAL DA EDIÇÃO 493


Editorial


Começou o ano da “mentira” política.

“Ao votar, a primeira recomendação é ter calma. Eleição é assunto sério, o voto é um ato de cidadania importante e precisa ser muito bem pensado, analisado. Além do mais, votar não é apenas escolher um candidato, colocar o voto na urna e pronto, acabou. Quando você vota, escolhe alguém que, se eleito, deverá representar todos os seus eleitores”. (Herbert de Souza, o Betinho, no prefácio do livro “Como não ser enganado nas eleições”.


Um festival de mentiras começa a tomar conta da política. Obras desvirtuadas, mentiras cada vez mais cabulosas e tudo para tentar enganar o eleitor em ano eleitoral.
Candidatos e políticos fazem uso constante e sistemático de mentiras e informações falsas, enganosas e deturpadas no intuito de enganar ou iludir o eleitorado e auferir vantagem eleitoral que não teriam se as informações verdadeiras fossem veiculadas.
Por isso, criar uma lei que coíba e puna políticos que deliberadamente mintam para esconder fato que comprometa sua atuação ou de seu partido e aliados ou mintam no intuito de prejudicar outros políticos e partidos e com isso influenciar negativamente o povo, iludindo-o e mantendo-o no erro.
Em Macapá, a cidade-estado e capital do Amapá, a atual administração vem tentando usar dessas artimanhas para conseguir se reeleger. Porém, a realidade nua e crua está a disposição do eleitor e só andar  nos quatro cantos da cidade é possível ver o descaso que a  atual gestão administrativa tem tratado os munícipes,  bairros ilhados, infraestrutura de baixa qualidade, recape recém colocados , abrindo enormes buracos.
É claro que neste ano eleitoral e na tentativa de não largar a prefeitura o prefeito vai fazer tudo que podia ter feito em 2015, ai sim veremos ruas asfaltadas, e problemas momentaneamente e parcialmente resolvidos, e mais uma vez a população enganada,  pode até votar naqueles governantes que só pensaram em si mesmos por 8 anos.
O que resta aos cidadãos de bem e conscientes é esperar e manter a esperança de que poderemos eleger mais uma vez alguém que cumpra o que promete e que os vereadores eleitos realmente fiscalizem o prefeito e cobrem a favor do povo e não dos seus bolsos e que muita gente já sabe, mas não quer enxergar.

 “Você sabe que um candidato é mentiroso e tenta enganá-lo quando:- 1- Tem soluções para todos os problemas e, pior, tentar provar que há recursos e que é possível resolvê-los todos se for eleito; 2- Diz que vai realizar mais obras e prestar mais serviços (aumentar mais as despesas) e, ao mesmo tempo, afirma que vai reduzir os impostos, ou mesmo que não vai aumentá-los; 3- Gasta mais tempo em criticar os adversários e as propostas deles do que na defesa de suas próprias idéias”. (Ronald Kuntz, especialista em Marketing Político, em artigo constante do livro “Como não ser enganado nas eleições”; seu artigo tem 16 orientações sobre políticos mentirosos e informações importantes para o eleitor entender e analisar imagens e atitudes desses mesmos políticos).

Artigo do Velleda COLUNA CISMANDO




A Terra em transição...

O homem vive preocupado com as técnicas, com os prazeres, as emoções mundanas e esquece os valores morais. Já mencionei isso em outros artigos, mas volto a insistir pois os mais de sete bilhões de seres reencarnados simultaneamente, disputando uma oportunidade para evoluir, se perdem na ganância, aos prazeres dos sentidos físicos, à conquista de espaço de qualquer maneira, abrindo cada vez as chances para a crescente violência e desordem.
Conhecimento da ciência, avanços tecnológicos em todas as áreas, na conturbada realidade do mundo, acumulam dificuldades e desastres que serão sofridas pelas novas gerações.
Comecei a ler a terceira obra ditada pelo esírito Bezerra de Menezes e psicografada pelo medium e conferencista espírita Divaldo Franco, que trata da transição vivida por nosso planeta que está passando de "mundo de expiação e provas" para "mundo de regeneração".
Bezerra de Menezes diz que os indivíduos parecem anestesiados em relação aos tesouros da alma, com as exceções compreensíveis. Felizmente, o fim do mundo de que falam as profecias refere-se àquele de natureza moral, com a ocorrência natural de sucessos trágicos que arrebatarão comunidades, facultando a renovação, que a ausência do amor não consegue lograr como seria de desejar. Esses fenômenos não se encontram programados para tal ou qual período, num fatalismo aterrador como muitos que ignoram a extensão do amor de Nosso Pai divulgam, mas para um largo período de transformações, adaptações, acontecimentos favoráveis à vigência da ordem e da solidariedade entre todos os seres. É compreensível, portanto, que a ocorrência mais grave esteja, de certo modo, a depender do livre-arbítrio das próprias criaturas humanas, cuja conduta poderá apressar ou retardar a sua constituição, suavizando-a ou agravando-a.
Segundo ele, se as mentes, ao invés do egoísmo, da insensatez e da perversidade, emitissem ondas de bondade e de compaixão, de amor e de misericórdia, certamente o panorama na Terra seria outro. Louvar e agradecer ao Senhor do Universo pela glória da vida que nos é concedida e suplicar-Lhe auxílio para sermos fiéis aos postulados do pensamento de Jesus, nosso Mestre e Guia, constituem deveres nossos em todos os momentos.
Se analizarmos mais amiudimente a situação atual em que vivemos, veremos que os últimos acontecimentos, como desastres ecológicos, catástrofes, e outros que alcançam coletividades inteiras, com grande número de desencarnes, têm fomentado o interesse por esta mudança de condição da terra. Claro que é preciso que se diga que tais acontecimentos, naturalmente associados à transição em curso, ocorre, segundo a Doutrina Espírita, porque os mundos também precisam evoluir, capacitando-se a receber as humanidades que também se renovam na sua caminhada evolutiva.
As transformações que esta geração assiste, portanto, fazem parte desse processo, que elevará a Terra a um grau superior no concerto dos mundos,  daí resultando melhor ambiente físico, moral e espiritual, para que nela possa habitar essa humanidade renovada.
Já dizia Allan Kardec: "Para que na Terra sejam felizes os homens, preciso é que somente a povoem Espíritos bons, encarnados e desencarnados, que somente ao bem se dediquem. Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica dos que a habitam: a dos que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, os quais, já não sendo dignos do planeta transformado, serão excluídos, porque, senão, lhe ocasionariam de novo perturbação e confusão e constituiriam obstáculo ao progresso. Irão expiar o endurecimento de seus corações, uns em mundos inferiores, outros em raças terrestres ainda atrasadas, equivalentes a mundos daquela ordem, aos quais levarão os conhecimentos que hajam adquirido, tendo por missão fazê-las avançar. Substituí-los-ão Espíritos melhores, que farão reinar em seu seio a justiça, a paz e a fraternidade".

O tema empolga, sem dúvida, por isso convido o nobre leitor que adquira esta terceira obra de Divaldo Franco, disponível na livraria da Federação Espírita do Amapá. Adquira-o, assim como as duas primeiras obras sobre este assunto e, boa leitura.

Nas garras do felino

Nas garras do felino

Na contra mão
Todas as autoridades importantes para cuidar dos interesses do Amapá na Suframa com  relação a Zona Franca Verde viajaram para Manaus para participar da reunião do CAS, só o Senador Capiberibe (PSB) ficou discutindo o assunto aqui. Totalmente fora de contexto.

PR tem novo Cacique
Vinicius Gurgel (PR) é hoje um dos políticos mais influentes no Amapá. Sua última foi o Abdon, que se elegeu com substancial ajuda do clã dos Gurgel.

Aline Gurgel
A vereadora e presidente do PRB, Aline Gurgel, candidatíssima a PMM terá uma coalizão de no mínimo  de cinco partidos. PP, PR, PMB e PRP isso  lhe dá muita densidade eleitoral e tempo de TV. É à força da Mulher.

Garoto propaganda
O Senador da Rede Sustentável do Amapá, Randolfe Rodrigues mais parece um garoto propaganda do site Congresso em Foco, porque no Amapá sua aceitação é do tamanho de sua atuação como Senador. Pífia.

Erro no EIA/RIMA?
A mortandade de peixe provocada pela Hidroelétrica Cachoeira Caldeirão agora tem um novo capítulo. A falta de janela na barragem para que os peixes subam o rio no período da piracema e possam fazer a desova na cabeceira do rio. Assim é para acabar. Com a palavra o economista Chelala.

Maniqueísmo
A atitude dos governos Camilo e Waldez contra as merendeiras e serventes denota a diferença entre os dois. Camilo assinou o TAC propondo a demissão desses 3.700 país e mães de família, Waldez ajuizou ação defendendo a permanência dos mesmos. O bem venceu o mal.

Mentiroso
O deputado Kaká Barbosa tem se notabilizado em mentir. Sua palavra não vale absolutamente nada. O que promete não se escreve. Dizem que não é a toa que responde inúmeros processos por improbidade administrativa. Deus tem os seus e o Diabo e o Kaka tem os dele.

Na boca do povo
A frase “Frente de igreja, fundo de cabaré, isso aqui é uma suruba”, dita pelo deputado Vinícius Gurgel (PR), no conselho de ética da câmara federal,pode ter soado mal, mas reflete fidedignamente o pensamento do cidadão comum do Brasil.




UDE’s

UDE’s
Governo reverte decisão que previa demissão de 2 mil trabalhadores





Da Editoria
O governo do Amapá informou que conseguiu junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) a nulidade do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado em 2013 que previa a demissão de até dois mil trabalhadores que estariam atuando em situação irregular em escolas estaduais.
Todos os funcionários estariam vinculados às Unidades de Descentralização de Execução (UDE), que gerencia cargos, como de vigilante, merendeira, servente, auxiliar de serviços e operador de piscina.
No dia 1º de fevereiro de 2016 o governo tinha iniciado o desligamento dos profissionais exonerando 50 trabalhadores. O governo informou que eles serão recontratados.
A decisão de demitir os servidores era da 5ª Vara da Justiça do Trabalho e tinha como base uma ação do Ministério Público do Trabalho (MPT), que calculou a existência de dois mil trabalhadores em “situação irregular dentro dos caixas escolares no Amapá”. Para o MPT, os cargos deveriam ser ocupados por aprovados em concursos públicos.

Em 2013, o governo do Amapá firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPT para abster-se de contratar para o caixa escolar e UDE e exonerar quem ocupava os cargos.
A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) atuou na reversão do caso durante audiência na quarta-feira (24) no TRT em Belém, no Pará.
Ainda de acordo com o governo "nulidade é fruto do agravo de petição" protocolado pela procuradoria. Além disso, o estado teria evitado o pagamento da multa de R$ 22 milhões estabelecida em caso de descumprimento do TAC.
Demissão
O impasse na demissão dos trabalhadores terceirizados da educação se arrasta por mais de dois anos.
Em 2013, o governo do Amapá firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPT para abster-se de contratar para o caixa escolar e UDE e exonerar quem ocupava os cargos.
O Ministério Público do Trabalho entende que o governo do Amapá deve nomear servidores públicos concursados para os cargos, com exceção dos cargos em comissão.
Segundo a decisão da Justiça do Trabalho, o governo teria descumprido os acordos assinados no TAC.
Seis meses após a assinatura do documento em 2013, o MPT deu um prazo de mais 180 dias para o governo cumprir com as exigências e ainda requereu o pagamento do saldo dos salários e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), “referentes ao período dos contratos de trabalho”. Os itens, segundo o MPT, foram mais uma vez descumpridos.

Depois de esgotado o prazo, o Ministério Público pediu à Justiça a execução do TAC por parte do governo do Amapá e o reconhecimento de uma dívida de R$ 22,8 milhões resultante da falta de cumprimento dos itens do documento.

ESPECIAL


Desperdício COM IMPROVISOS, CLÉCIO JOGA DINHEIRO FORA.








Reinaldo Coelho
Da Redação

De improviso em improviso Macapá vem ganhando situações que apenas se complicarão no futuro e, como exemplo, temos a Feira do Caranguejo e do Camarão  que funciona de maneira improvisada no entorno dos tapumes da obra do shopping popular (paralisada) que, aliás, virou um excelente criadouro para o mosquito aedes aegypit.
E aproveitando-se do ano eleitoral, o prefeito de Macapá, Clécio Luís (sem partido), resolveu realizar uma maquiagem imperfeita, com material de segunda, esteticamente horrível e que não atende as necessidades dos feirantes, pois os “boxes” em madeira são tão pequenos que mal recebem um paneiro de camarão.
A estrutura dos 40 boxes, que está sendo construída pela prefeitura da capital, é provisória e de madeira, e o local insalubre, sem condições higiênicas. Por certo terá pouco tempo de garantia e vai custar aos cofres públicos mais de R$ 110 mil, sem falar que o prefeito vem alegando falta de recursos nos cofres do município.
Este jogo cênico e de improvisos, espertamente arquitetado pela equipe do prefeito de Macapá, Clécio Luís, que está pressionado por iniciar o último ano de seu mandato com apenas 7,5% das promessas de campanha cumpridas, passou a adotar o improviso como forma de melhorar o índice de execução dos compromissos firmados na campanha e conseguir uma improvável e quase impossível reeleição.
Vereador denuncia
Para o vereador Auciney Maciel (PTB) que usou sua página em rede social para denunciar que o prefeito de Macapá, o sem partido Clécio Luís, declarou que em vez de iniciar a construção do shopping popular está construindo uma estrutura temporária na Feira do Caranguejo no centro comercial da capital. O parlamentar disse que falta mais visão por parte dp executivo municial “para que o dinheiro público seja empregado devidamente, sem que haja esse indesejado e corriqueiro desperdício”.
Serão gastos R$ 110 mil com a construção de uma estrutura temporária na Feira do Caranguejo. É inviável para a Prefeitura Municipal de Macapá gastar este dinheiro com algo que será demolido posteriormente”.
Continuando, o vereador demonstra a sua perplexidade com a situação. “Ninguém sabe ao certo por quanto tempo os novos e mal feitos boxes ficarão improvisados ali. O que sabemos é que, com este recurso, poderiam ser construídos boxes permanentes em outro local. Seria uma alternativa mais viável para a prefeitura que, ao mesmo tempo, estaria garantindo uma estrutura mais adequada para os feirantes trabalharem”, questiona Auciney.
A prefeitura justificou que a obra é para melhorar provisoriamente o trabalho dos feirantes, mas não quis comentar sobre as afirmações do vereador.
Ora, porque não admitir os erros, a inoperância administrativa neste quase 3 anos e meio de governo? Na certa iria o prefeito, atribuir grande parte deles à gestão anterior e ao governo do Estado. Porque não apertar mais nas suas avaliações e verificar onde está o problema?
Quando era vereador, Clécio se adiantava em criticar, cobrar as incompetências administrativas dos gestores, chegou até a criticar o prefeito anterior de ter jogado fora o dinheiro público com obras para os feirantes.
E mais, o prédio do Hospital Metropolitano, na Zona Norte de Macapá, que se transformou em um dos inúmeros elefantes brancos que fazem parte do cenário de abandono do governo Clécio. Mesmo com dinheiro na conta, ainda não tem data para retomar a obra que está parada desde 2012, último ano da gestão do ex-prefeito Roberto Góes (PDT). Mesmo com os postos de saúde da capital com vários problemas, o prefeito não priorizou a retomada da obra e alega que o município precisa de mais recursos. E olha que o seu aliado, o senador Randolfe Rodrigues, disponibilizou emendas parlamentares para destinar recursos ao Estado e ao município, e até hoje não conseguiu liberar dinheiro junto ao Governo Federal para garantir investimentos na nova unidade de saúde, que desafogaria o setor de saúde na capital. A conclusão da obra do Hospital Metropolitano foi uma das principais promessas de campanha de Clécio.

Afinal, onde estão as promessas de campanha? O asfalto de qualidade, a solução para a saúde, a melhoria na educação, as oportunidades de emprego, a melhoria na qualidade de vida dos macapaenses... e ainda, os investimentos nos serviços de limpeza, retirada de entulhos, terraplanagem e asfaltamento de ruas e avenidas de Macapá, principalmente nos bairros mais afastados do centro da cidade... Tudo apenas para ludibriar o povo e alcançar o poder. Na certa, em mais um ano eleitoral, em mais uma corrida a reeleição, as soluções deverão aparecer, pena que, outra vez, em forma de fantasiosas promessas.

Zona Franca Verde

Zona Franca Verde
Governador Waldez Góes participa do CAS da Suframa

Governo do Amapá e Suframa definem critérios para o pólo industrial da Zona Franca Verde no Estado.




Arieli Martins
Ascom/GEA

Conselho Administrativo da Suframa deve decidir as regras de instalação das empresas na área de abrangência da ZFV e os critérios sobre os tipos de produtos oriundos da biodiversidade amapaense.


Uma comitiva liderada pelo governador amapaense, Waldez Góes, foi a Manaus (AM) na sexta-feira (26), para definir, juntamente com o Conselho Administrativo da Suframa (CAS), os critérios que vão regularizar o funcionamento da Zona Franca Verde (ZFV) – corredor econômico que vai permitir a instalação de indústrias para a fabricação de produtos com matéria-prima regional das Áreas de Livre Comércio (ALCs) gerenciadas pela Suframa, entre elas a de Macapá e Santana, no Amapá.
A reunião ocorreu na sede da Suframa, na capital amazonense. Será o segundo encontro desde que a presidente Dilma Rousseff assinou o decreto de criação e regulamentação, em dezembro de 2015.
Regras ZFV
O CAS decidiu as regras de instalação das empresas na área de abrangência da ZFV e os critérios sobre os tipos de produtos (de origem animal, vegetal, mineral) da biodiversidade amapaense. Essas normas vão compor o Processo Produtivo Básico (PPB), marco legal que estabelece os parâmetros de funcionamento da ZFV – tanto para as empresas, quanto para os produtos.
“Nós vamos desenhar, econômica e politicamente, a linha econômica que será apoiada pela comitiva amapaense para consumar a regulamentação da ZFV. Queremos que abranja o máximo de cadeias produtivas possíveis”, resumiu o governador.
Além de Macapá e Santana, o decreto presidencial oficializa a ZFV em outras seis ALCs: Tabatinga (AM), Guajará-Mirim (RO), Brasiléia/Epitaciolândia e Cruzeiro do Sul (AC), Boa Vista e Bonfim (RR).
Encontro preparatório
Na quinta-feira (25), técnicos da Suframa e de todas as sete ALCs se reuniram para debater e chegar a um consenso para definir o valor percentual de uma determinada matéria-prima de origem regional que um produto industrializado deverá ter para que ele se enquadre nos benefícios oferecidos pela ZFV.
“Por exemplo: se uma indústria quer fabricar um sabonete utilizando, entre outros componentes, a copaíba, que é matéria-prima da biodiversidade do Amapá, qual a quantidade mínima de copaíba neste produto para que a fabricante receba os benefícios propostos na ZFV? São questões como esta que definimos nesta prévia para o encontro de amanhã”, explicou o secretário de Ciência e Tecnologia do Amapá, Robério Aleixo.
As propostas foram apresentadas e votadas pelo CAS, do qual o governador Waldez Góes teve assento durante o evento.
“Meus amigos, hoje o Amapá começa uma nova era, foi aprovado a regulamentação de nossa ZFV, nosso governo está de parabéns. Divulguem como uma vitória do nosso time, os que querem ver o nosso Estado desenvolvido e livre do intervencionismo do ócio, de mediocridade e da hipocrisia”, declarou o governador. 
Cenário econômico
A ZFV começou a ser regulamentada com a sanção pela presidente Dilma Rousseff, no dia 18 de dezembro de 2015. Com o principal atrativo da isenção fiscal do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o projeto compreende um espaço econômico que permite a instalação de indústrias para a fabricação de produtos com matéria-prima (de origem animal, vegetal e mineral) da biodiversidade amapaense.
A partir desta nova realidade, o Amapá começa a preparar terreno para a chegada dos grandes empreendimentos, que devem movimentar e desenvolver a economia do Estado. O governo já iniciou o planejamento para oferecer um cenário estruturalmente preparado para implantação de pólos e parques industriais.
Segundo Waldez Góes, energia elétrica, comunicação e investimento em infraestrutura da malha rodoviária são os principais recursos que o Estado precisa investir para garantir a vinda das indústrias. De acordo com ele, nestes aspectos, o Amapá está bem encaminhado, já que o Estado atualmente é conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e possui três usinas hidrelétricas, duas delas em plena atividade. Na infraestrutura, há um ritmo intenso das obras do Plano Rodoviário e de Mobilidade Urbana, que são executados com recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Sustentável (BNDES).
Mas o governo também sabe que o Estado precisa avançar na infraestrutura portuária. Entre essas providências estão as demandas para modernizar o Porto de Santana. O governo quer autorização para abertura do capital da Companhia Docas de Santana, renovação por mais 25 anos da concessão do porto, redefinição da poligonal, e liberação de recursos financeiros para realização de estudos técnico e científico na Barra Norte e Barra Sul do Rio Amazonas, que permitirão ao porto de Santana receber navios com maior capacidade de carga.
Os recursos que o Amapá precisa podem advir do Plano de Investimento em Logística (PIL), lançado em junho de 2015 pelo governo federal. O mecanismo objetiva aumentar a capacidade portuária do país, que atualmente usa 63% do seu potencial, segundo a Secretaria dos Portos. O PIL dispõe de R$ 198,4 bilhões em infraestrutura para o país em 2016 e para os próximos anos. Só para o setor portuário, o investimento previsto é de R$ 37,4 bilhões.
Há ainda outras políticas implementadas pelo governo e que se enquadram no ambiente econômico criado a partir da ZFV. Entre elas está o edital de concessões florestais. Lançado em dezembro, ele vai permitir a extração sustentável do potencial madeireiro do Estado pela iniciativa privada.
Essas concessões florestais constituem atrativo para indústrias moveleiras, por exemplo. Com a ZFV, uma empresa que use a madeira como matéria-prima se beneficiará dos incentivos fiscais. Em contrapartida, o funcionamento deste empreendimento vai abrir oportunidades de emprego para a mão de obra local. 
Como os produtos industrializados na ZFV tendem a ser mais baratos, o comércio amapaense também pode se beneficiar, pois as lojas de móveis, por exemplo, ficariam mais estimuladas a aumentar o estoque. Este ciclo compreende uma cadeia de geração de postos de trabalho e serviços, que naturalmente aumentariam a arrecadação do Estado – o que significa mais recursos para investimentos em áreas como Saúde, Educação e Segurança Pública.
Para exemplificar o potencial que o incentivo da ZFV traz ao Amapá, existem centenas de produtos industrializados derivados do petróleo. Eles vão desde o combustível à lixa de unha. E é exatamente desta variedade de fábricas que podem vir a compor o parque industrial do Amapá que os pequenos empreendedores podem tirar proveito.


II Fórum Mulher em Destaque

II Fórum Mulher em Destaque
Homenageia 100 amapaenses


Reinaldo Coelho
Da Reportagem


O Partido Republicano Brasileiro (PRB), instituiu a realização de um Fórum Mulher em Destaque para que as mulheres se insiram e tenham liderança dentro do partido. O presidente nacional do partido, Marcos Pereira destaca que a participação da mulher não é uma cota, mas sim uma regra. O líder republicano acredita no potencial feminino e que a mulher pode contribuir muito com a política.

No Amapá foi realizado a  segunda edição do Fórum Mulher em Destaque homenageou 100 mulheres que se destacaram em diferentes segmentos profissionais durante o ano de 2015. O evento é uma realização do Partido Republicano Brasileiro (PRB) através da Presidente no Amapá, vereadora Aline Gurgel e aconteceu no Amapá Garden Shopping, na última sexta-feira (26).

Aline Gurgel, presidente do PRB/AP informou que foram escolhidas mulheres ativas em diversos setores da sociedade e que desenvolvem projetos importantes para o avanço social. "Estamos felizes em proporcionar esse evento grandioso e quero aqui parabenizar todas essas guerreiras", disse a vereadora.

Premiação

As mulheres serão homenageadas com o Prêmio Mulher em Destaque, que é um troféu que tem o objetivo de reconhecer as mulheres da sociedade que marcaram história ou, através de seu trabalho e vida, são reconhecidas como exemplos a serem seguidos. "Um dos objetivos é também apresentar o talento profissional dessas mulheres, que cada vez mais galgam espaços na sociedade, ressaltando sua garra, talento e determinação", disse a vereadora.


VEREADORA ALINE GURGEL,
PRESIDENTE REGIONAL DO PRB AMAPÁ
O presidente nacional do PRB,  Marcos Pereira, esteve em Macapá especialmente para participar do evento e dar posse oficial à vereadora Aline Gurgel como presidente estadual do PRB.

“O PRB é um partido de oportunidades e quer fazer uma política mais justa com a participação do público feminino”, destaca a presidente Aline Gurgel

A afirmação da presidente do PRB Amapá, aponta a dificuldade dos partidos políticos indicarem mulheres para compor suas executivas, bem como para disputar cargos eletivos e comandar pastas no executivo, em âmbito nacional. Ela lamenta que muitas agremiações, ainda, têm a mulher como uma cota. “É raro um partido político colocar uma mulher à frente da gestão de um partido no Estado. O presidente Marcos Pereira   fez. Por isso eu digo: o PRB é um partido de oportunidades!”, completa.
Presidente do PRB, Marcos Pereira

Marcos Pereira explicou que no PRB a participação da mulher não é uma cota, mas sim uma regra. O líder republicano acredita no potencial feminino e que a mulher pode contribuir muito com a política. “A mulher tem seus valores pessoais e intrínsecos à natureza feminina. Portanto, no PRB ela não é uma cota e, desde que assumi, eu disse que ela não seria uma cota, assim como prevê a legislação eleitoral. A mulher pode e muito contribuir com a política ecoando a bandeira do resgate da boa política”, aponta Pereira.

Durante o Fórum vai acontecer uma palestra motivacional com a psicóloga Cristina Hann, que dará palestra com o tema: “Muito prazer! Eu sou mulher e sei fazer política”. Também acontece uma feira cultural com demonstração de trabalhos de artesãos amapaenses.
Marcos Pereira PRB NACIONAL em reunião com os pre-candidatos do Amapá 


Em café com pré-candidatos do Amapá, Marcos Pereira fala das metas do PRB


O advogado e presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, reuniu-se na última quinta-feira (25) com pré-candidatos a prefeito e vereador do partido no Amapá. Ele foi recepcionado no aeroporto de Macapá pela vereadora Aline Gurgel e seguiu para o encontro com os republicanos.

Pereira fez um retrospecto da história do PRB e do crescimento do partido ao longo das eleições, falou das metas no Brasil e pediu que o Amapá se empenhe em eleger prefeitos e vereadores. Dos 16 municípios do estado, o PRB deve ter candidatos majoritários nos cinco maiores.
O partido está presente em todos os municípios amapaense  e tem cerca de 3.500 filiados. Além da eleição de prefeitos, Aline tem como meta eleger vereadores em todo o Estado.
O sucesso do PRB no Amapá em 2014 repercutiu no Brasil. O partido elegeu quatro deputados estaduais, a mesma quantidade que em São Paulo, e um federal. Esse resultado, disse Pereira, prova que é possível construir candidaturas competitivas neste ano.
O evento reuniu ainda presidentes estaduais e pré-candidatos de outros partidos, como o PMB, PP, PSL, PRTB e SDD, a maioria composta por mulheres. Esses partidos tendem a caminhar juntos na construção de uma proposta para a capital. Pereira sugeriu Aline como candidata a prefeita.

Participaram do café os deputados estaduais Pastor Oliveira (PRB) e Luciana Gurgel (PHS).

Artigo do Gato






“Dormia assustado e acordava preocupado”

Essa foi uma frase definidora do “calvário” pelo qual passavam serventes e merendeiras do caixa Escolar e Unidade Descentralizada de Educação. Essa “via crúcis” iniciada em 2013 quando o Ministério Público do Trabalho (MPT), juntamente como governador da época, Camilo Capiberibe assinaram o fatídico Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) onde, um (MPT) obrigava e o outro (GEA) concordava em mandar 3.700 pais e mães de família “pro olho da rua” sem direito a nada.

Antônio Carlos, um homem moreno, de estatura baixa, voz mansa e pausada, porém guerreiro, juntamente com seus companheiros de sindicalismo travou uma luta renhida pelos direitos deles. “Durmo assustado e acordo preocupado”. Essa frase ele cunhou no meu coração ao me dar uma entrevista em 2013 na TV Tucujú. Dizendo assustado com a indiferença de um governador que se mostrava insensível diante da possibilidade de tantos pais e mães de família perder a condição de sustentar honestamente suas famílias. Crueza e uma injustiça para com aquelas pessoas que deram suor e sangue na faina diária preparando o ambiente para os nossos filhos estudarem e lancharem numa escola higienizada.

O pior de tudo, uma situação ilegal e imoral proposta pelo MPT o governador Camilo Capiberibe, sem consultar, creio eu, sua assessoria jurídica corroborou com a decisão teratológica e semeou o terror em pessoas humildes, que tiveram a única tábua de salvação um homem simples, porém arrojado que é esse Antônio Carlos. Travaram uma luta em busca do direito deles.

Essa luta solitária ganhou uma aliada. A deputada Marília Góes (PDT). Ela se sensibilizou com a causa e em 2015 provocou uma audiência pública com todos os atores envolvidos no fato e propôs encontrar uma saída para a questão. O governo do Estado, através da sua Procuradoria ajuizou uma ação, que na linguagem jurídica se apelida de “Agravo de Petição” e conseguiram convencer os desembargadores da 3ª Turma do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região de que as exigências e a multa que determinava a demissão desses trabalhadores eram ilegítimas, ilegal e a tornou sem efeito.

Senhores e senhoras. Como não comemorar. Como não provocar na gente uma sensação gostosa de que ainda existe solidariedade. De que alguém se preocupa com a vida do alheio. Não seria melhor e mais fácil para o insensível deixar o fato seguir o desiderato do cadafalso. E daí que essa gente vai pra rua? E daí se vai pra rua sem direito? O que eu tenho a ver com isso? Poderia pensar Waldez Góes, Marília, Procurador Nason Galeno e o governo como um todo, mas a injustiça não é a marca da Marília e do Waldez. Parabéns ao Antônio Carlos e todos que acreditaram nessa luta, aos desembargadores do TRT da 8ª Região que só vislumbraram o direito e, esses pais de família que voltaram pra casa com a alto estima e dignidade reposta.



IJOMA

Novo tratamento contra câncer nos EUA dá esperança a pacientes terminais de leucemia


Testes de um novo tratamento genético contra o câncer, que teoricamente "treina" o sistema imunológico do organismo a combater o tumor, apresentaram resultados extremamente animadores: 90% dos pacientes em estado terminal entraram em remissão após a terapia, de acordo com cientistas nos Estados Unidos.



Os resultados foram anunciados na segunda-feira, durante o encontro anual da Associação Americana para o Progresso da Ciência, em Washington.
O novo tratamento consiste na modificação genética de glóbulos brancos de pacientes com leucemia. As células modificadas para combater o câncer depois são reimplantadas em seus organismos.
No entanto, os dados dos testes ainda não foram publicados ou analisados de forma independente. E acredita-se que dois pacientes tenham morrido em decorrência de uma resposta imunológica extrema de seus organismos.
Para especialistas, os resultados são animadores, mas por enquanto apenas um pequeno passo em direção a uma cura para o câncer.
O cientista à frente do novo tratamento, Stanley Riddell, do Centro Fred Hutchinson de Pesquisas sobre o Câncer, em Seattle, disse que todos os outros tratamentos disponíveis tinham fracassado nos pacientes terminais e que eles tinham sobrevidas estimadas em dois a cinco meses.
"Os preliminares (do estudo) são sem precedentes", disse Riddell à BBC.
A nova proposta de terapia envolveu a retirada de células do sistema imunológico de dezenas de pacientes. Conhecidas como t-cells, elas têm a função normal de destruir tecido infectado. Os cientistas modificaram geneticamente as células para que elas passassem a atacar células "doentes".
"Os pacientes estavam realmente no fim da linha em termos de opção de tratamento, mas uma simples dose dessa terapia pôs mais de 90% desses pacientes em remissão completa - não conseguíamos mais detectar (neles) as células com leucemia", disse Ridell à BBC.
No entanto, sete pacientes desenvolveram síndrome de liberação de citocinas - uma reposta exagerada do sistema imunológico - e precisaram de terapia intensiva. Dois morreram.
Se essas taxas podem ser aceitáveis para pacientes em estado terminal, os efeitos colaterais da nova terapia - por exemplo, a síndrome de liberação de citocinas - mostram-se bem mais fortes que o de tratamentos convencionais, como a quimioterapia e radioterapia, que funcionam na maioria dos pacientes.
Especialistas alertam também para a diferença entre doenças como a leucemia e tipos de câncer com tumores "sólidos", como o de mama.
"Este tratamento mostrou resultados promissores no tratamento desse tipo de câncer de sangue. Na maioria dos casos, o tratamento convencional é bastante efetivo, então essa nova terapia seria para os casos raros de pacientes em que o tratamento não funcionou", disse Alan Worlsey, pesquisador do centro britânico Cancer Research UK.
"O grande desafio agora é descobrir como fazemos esse tratamento funcionar para outros tipo de câncer".


CAPA DO SEGUNDO CADERNO DA EDIÇÃO 493


ECONOMIA

As mulheres e o envelhecimento populacional no Brasil.
 José Eustáquio Diniz Alves
  

"As estimativas das projeções populacionais do IBGE (revisão 2013) confirmam o processo de feminização do envelhecimento. Para 2060, o IBGE estima um contingente de 33 milhões de homens idosos e 40,6 milhões de mulheres idosas, com superávit feminino de 7,6 milhões de mulheres", escreve José Eustáquio Diniz Alvez, doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE, em artigo publicado por EcoDebate, 20-01-2016.


Eis o artigo.

O Brasil está passando por uma grande mudança na estrutura etária. A cada ano cresce o número de pessoas com mais de 60 anos de idade e aumenta a proporção de pessoas idosas sobre a população total. Em 1950 havia 2,6 milhões de idosos, representando 4,9% da população brasileira. No ano 2000 havia 14,2 milhões de idosos (8,1% da população). No ano 2040, o número de pessoas idosas deve chegar ao montante de 54,2 milhões, alcançando 23,6% da população total do Brasil, segundo estimativas da Divisão de População da ONU.
Uma das características que acompanha esse processo de envelhecimento é o crescimento do superávit de mulheres na população idosa. Em 1950, o número de homens idosos era de 1,18 milhão e o de mulheres era de 1,45 milhão (havia um superávit de exatos 273 mil mulheres). Em 1980 a quantidade de homens de 60 anos e mais passou para 3,64 milhões e a quantidade de mulheres chegou a 4 milhões. Nesse ano, o superávit feminino ainda era relativamente pequeno e a razão de sexo era de 91 homens para cada 100 mulheres entre a população idosa.
A estimativa da ONU para 2040 aponta um número de 23,99 milhões de homens e 30,19 milhões de mulheres, uma diferença de 6,2 milhões de mulheres em relação à população idosa masculina. A razão de sexo deve cair para 79 homens para cada 100 mulheres entre a população idosa. Ou seja, nos próximos anos vai crescer o excedente de mulheres em cada grupo etário do topo da pirâmide. Este processo é conhecido como “feminização do envelhecimento”.
As estimativas das projeções populacionais do IBGE (revisão 2013) confirmam o processo de feminização do envelhecimento. Para 2060, o IBGE estima um contingente de 33 milhões de homens idosos e 40,6 milhões de mulheres idosas, com superávit feminino de 7,6 milhões de mulheres.
Desse contingente majoritário, existe uma alta proporção de mulheres idosas que moram sozinhas nos domicílios particulares unipessoais ou moram em domicílios com outros parentes ou agregados, mas sem a presença de um companheiro. Esse fato foi denominado no passado de pirâmide da solidão. Mas como morar sozinho não significa ser solitário, o denominado fenômeno da “pirâmide da solidão” deve vir escrito entre aspas, indicando apenas a existência de um crescente número de mulheres idosas sem cônjuges.
Até o ano 2000 as mulheres idosas (aquelas nascidas antes de 1940) tinham nível educacional, em média, menor do que o dos homens, refletindo a discriminação de gênero existente na educação brasileira do passado. Porém, o novo contingente de mulheres com mais de 60 anos tem revertido a desigualdade de gênero, fazendo com que o nível de escolaridade do sexo feminino atualmente seja maior do que o do sexo masculino também entre a população idosa. Ou seja, as mulheres têm dado uma grande contribuição para elevar o nível educacional do conjunto das pessoas do topo da pirâmide populacional.
Um dos desafios do processo de feminização do envelhecimento é possibilitar a criação de um espaço de convivência com o objetivo de motivar a participação das mulheres idosas no convívio social, evitando o isolamento e fortalecendo a autoestima e a autonomia feminina. A sociedade brasileira precisa saber aproveitar o potencial das recém-chegadas à terceira idade e que possuem altos níveis educacionais e ricas experiências de trabalho e de vida


ARTIGO DO GATO - Amapá no protagonismo

 Amapá no protagonismo Por Roberto Gato  Desde sua criação em 1988, o Amapá nunca esteve tão bem colocado no cenário político nacional. Arri...