sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Editorial
‘Lobo em pele de Cordeiro’
Se fossemos recorrer ao Livro Santo,
para entender a hipocrisia de falsos políticos, que se travestem de
cordeirinhos bem intencionados para esconder as abomináveis presas caninas da
corrupção e da mentira, versei-a um catatau de exemplos de como existem
espertinhos querendo se dar bem.
São Mateus lembra: Guardai-vos dos
falsos profetas. Eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são
lobos arrebatadores. E, ainda: Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos.
Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como pombos.
Já São Lucas sugere: Ide; eis que vos envio como cordeiros entre lobos.
Sei que depois da minha partida se introduzirão entre vós lobos cruéis, que não pouparão o rebanho.
E por aí vai... Portanto, “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores”.
Às vezes uma aparente boa ação produz
mais malefícios que benefícios. Qualquer pessoa é capaz de reconhecer algumas
ações como boas ou más. Mesmo os menos evoluídos, ou os que não tiveram grandes
orientações, sabem que determinadas coisas são certas e outras são erradas.
Qualquer um percebe claramente que
matar, roubar, extorquir, trair, caluniar, são coisas erradas, são más ações
que não devem ser praticadas, assim como os mal feitos públicos e improbidades
administrativas.
Está sendo assim, por exemplo, aqui em
Macapá, onde não se consegue entender porque tantas artimanhas do atual
prefeito, sinalizando para a direita e seguindo para a esquerda. Nem todas as
ações e atitudes são assim tão facilmente classificáveis como boas ou más. É
como o falso profeta, lobo em pele de cordeiro.
Isso não está certo, o chefe do
executivo municipal de Macapá revela-se, em dois lados diferentes, dois jeitos
contrários de agir. E, o que é pior, fala uma coisa e faz outra.
E numa situação dessas, o que diz o
cidadão macapaense?
Não. É preciso dizer não muitas vezes,
no interesse da maioria e como modo de preservar a si
mesmo.
Nesse momento é
preciso impor limites, é preciso cuidar da nossa cidade e respeitar os seus
valores. Ninguém tem o direito de invadir e desafiar a todos para seu
propósito.
Na tentativa de
ser caridoso, você pode permitir que as pessoas sejam invasivas e se intrometam
em sua vida. Ninguém ganha com isso. Não há porque aceitar comportamentos
absolutamente inadequados em nome de uma suposta tolerância, nem que seja por
doença.
Nem sempre temos a
solução, mas tem coisas que nos fazem pensar e refletir. Não dá para deixar
passar, pois a verdade dolorosa pode dar a impressão de maldade, de
insensibilidade, mas pode ser necessária para abalar a estrutura.
Por isso, nobre
gestor, tire a máscara e revele-se um verdadeiro homem público, mas com ilibada
conduta.
Há..., excelência, assim nem os seus companheiros
vão acreditar. – Trocou de partido para se fortalecer política e financeira,
serviu-se da direita como trampolim eleitoral, jogou os dogmas e ideologias
esquerdistas na lata do lixo e, simplesmente, virou capitalista.
Ora, faça-nos um favor!
Nas garras do felino
Tarrafeando
O time
amarelinho (PSB) jogou novamente a tarrafa no rio, desta feita sem chumbada. O
propósito é pra pegar as piabinhas que estão na flor d’água. Besta é quem vai
pra essa canoa furada.
Mentira
Fresca,
... Está
mostrando sua verdadeira face. De capitalista disfarçado de socialista ele
agora assume sua condição e quer dar o bote no Pros dos Favacho. Acordem
Amiraldo e Francisca, uma hora dentro, vai querer o partido, quem avisa amigo
não é.
Mentira
Fresca II
Na
inauguração do Restaurante Popular Mentira Fresca beliscou a boia e durante sua
falação Fátima Pelaes tentava cortar a sola de um sapato disfarçado de ife. Pra
virar bife aquela sola só se avistando com o BOPE. Do lado o Tink Wink enfeitava
a cena com a boca suja de feijão. Isso não é bom para um dos homens mais influentes
do Brasil. kkkkkkkkkkkkkk
CQC
O
quadro do CQC, programa exibido pela Rede Bandeirantes de Televisão, veio ao
Amapá e pegou um fato e generalizou a questão da saúde amapaense. Que claudica,
mas vai aos poucos se recuperando do estado letárgico que vivia. Isso é ruim
para o Amapá, mas o pior é que essa reportagem teve cara de encomenda de gente
daqui.
Sem
credibilidade
Tem
gente no rádio que arrota caviar, mas na verdade come é sardinha, pois
fala, fala, fala e ninguém acredita nele. Sabe quem é? Depois eu conto.
Passa o
redondo!
Um
assaltante para um apresentador de TV. Passa o redondo. O quê? Disse o nervoso
apresentador já ensaiando a serventia. Não cabra é o relógio. Já devolvi pro
delegado moço. Tá liberado.
Visita
ilustre
Esteve
em terras Tucuju o eminente ministro presidente do STF e CNJ, Ricardo
Lewandovisk. Deu aula, palestrou e recebeu o Colar do Mérito do Judiciário.
Merecido.
De
vento em popa
A
campanha contra a febre aftosa está de ‘vento em popa’. Mas a turma da DIAGRO
continua alertando todos os pecuaristas para a importância de vacinar o rebanho
e logo, pois quem deixa pra cima da hora pode ficar de fora. O Amapá precisa se
livrar dessa doença, rápido.
Informações
seguras
A
Polícia Militar do Amapá implantou no Departamento de Operações um setor de
estatística que irá disponibilizar dados da segurança de todo o Estado. Livramo-nos
do ‘Data Bolero’, só informação errada quem quiser. Quem quer a verdade, busque
no setor da PM.
Os Prés
Aldair,
Izabela e Manoel. São os nomes dos pré-candidatos do PT em Santana. Leva a
responsabilidade de conduzir o partido nas eleições municipais quem se sair
melhor nas enquetes que serão realizadas nos bairros santanenses. Justo.
Afuá
Eleição
na Veneza Marajoara parece que vai pegar fogo. Candidatos fortes se lançam para
conquistar o posto de chefe do executivo afuaense. Laércio do Posto pode ser o
candidato do PMDB e Rubens Rocha Pinto do PCdoB. Bons nomes.
Politica local
Equinócio
da Primavera 2015
Cultura,
Ciência e Turismo fazem parte da programação.
Reinaldo Coelho
Da Editoria
Da Editoria
O fenômeno conhecido como Equinócio da Primavera que já faz
parte do calendário turístico amapaense, e tem
no monumento do Marco Zero do Equador, um dos principais pontos
turísticos da cidade, localizado na Zona Sul, sua visualização e onde são
executados os eventos programados para a ocasião, atraindo turistas e até
adeptos religiosos.
Este ano o fenômeno
aconteceu desde a quarta-feira (23) e encerrou na sexta-feira (25).Além
de receber turistas e cumprir a
programação cultural, através dos tambores do Marabaixo, teve uma participação
da Ciência e Tecnologia.
Fazendo parte da Semana do Equinocio foram realizadas a III
Feira de Ciências e Tecnologia do Amapá e da 12° Feira Nacional de Ciência e
Tecnologia. Eventos que fazem parte da programação da Semana do Equinócio.
O alinhamento do sol com a linha imaginária do equador, que
divide os hemisférios Norte e Sul do planeta e faz o dia e a noite terem a
mesma duração poderá ser visto mais claramente na quarta-feira (23), em Macapá.
O Equinócio poderá ser visto a partir das 5h através do
obelisco do monumento. O evento acontece duas vezes ao ano no Amapá, em março e
em setembro, e atrai centenas de turistas para o estado. Apresentações
culturais e atrações artísticas serão realizadas para os visitantes, segundo a
Secretaria de Estado de Turismo (Setur).
A programação acontecerá até sexta-feira (25) com visitas
de alunos de escolas estaduais e municipais, exposições e experimentos
científicos, celebração do equinócio, queima de fogos e shows de artistas
locais.
Matéria de capa
Clécio Luís, um lobo disfarçado de ovelha.
Da Superintendência
Um conceito médico sobre dupla personalidade
ou o transtorno dissociativo afirma que esse problema não está ligado à
esquizofrenia, psicopatia ou algo do tipo. Quem sofre desse transtorno acredita
em suas próprias mentiras como se fosse realidade, cria convicções e por conta
desse fato tem reações diferentes diante da mesma situação.
O prefeito de Macapá, Clécio Luís, se encaixa
perfeitamente nesse arquétipo. Com um perfil de socialista convicto, defensor
das teorias Marxistas, Engels, Saint-Simon, Charles Fourier etc... Sempre
utilizou os discursos anticapitalismo para justificar sua existência na
política amapaense. Como vereador, utilizava-se da boa retórica para disparar
frases feitas contra a corrupção impregnada que alegava existir na direita
capitalista e sempre esposava o discurso baseado nas orientações do Partido
Socialismo e Liberdade, no qual ingressou em 2005, após o surgimento da Sigla.
O artigo quarto do Estatuto versa o
seguinte: Art. 4º - O Partido SOCIALISMO E LIBERDADE atuará em
âmbito nacional, com estrita observância deste Estatuto, do seu Programa
Partidário e da Legislação em vigor.
Clécio e Randolfe do PSOL rasgaram o estatuto do partido |
O quinto orienta as ações de seus militantes, leiam: Art. 5º - O Partido SOCIALISMO
E LIBERDADE desenvolverá ações com o objetivo de organizar e construir,
junto com os trabalhadores do campo e da cidade, de todos os setores
explorados, excluídos e oprimidos, bem como os estudantes, os pequenos
produtores rurais e urbanos, a clareza acerca da necessidade histórica da
construção de uma sociedade socialista, com ampla democracia para os
trabalhadores, que assegure a liberdade de expressão política, cultural,
artística, racial, sexual e religiosa, tal como está expressado no programa
partidário.
Mas a personalidade ambígua de Clécio levou-o
a rasgar o Estatuto Psolista e se abraçar com seus figadais adversários. A
direita capitalista. Na eleição municipal de 2012 venceu no segundo turno
abraçado com o DEM, do empresário Davi Alcolumbre, aliado histórico do PSDB e
com o PTB de Lucas Barreto. Numa entrevista concedida a Revista Carta Capital,
Pasmem os senhores e leiam o que disse o duas caras ‘Clécio’, à época, para
justificar tamanha incoerência:
Prefeito eleito de Macapá Clécio Luis em entrevista ao TV Estadão e UOL |
Clécio Luís: O PSOL tem que entender as
diferenças regionais, entender os “Brasis” para se autoafirmar como um partido
nacional. Não há uma receita pronta para a militância que se aplique da mesma
forma em São Paulo e no Amapá. Seria muito ruim que a gente tivesse um discurso
aqui que debatesse apenas grandes temas brasileiros e esquecesse da nossa
realidade, como o esquerdismo quer fazer. Por exemplo: você vai numa reunião em
Pracuúba, o menor município do Estado. As pessoas estão de pé no chão,
descalças. Lá, tudo é muito mais difícil, o dia a dia é o que importa. Se você
chegar lá e fizer um discurso da dívida externa, você fala em uma frequência
que o povo não te ouve. Ou seja, nós ficamos atentos a essas peculiaridades e
por isso há um nível maior de sucesso no diálogo com o povo.
Esse é o Clécio, que declara para o Brasil
que o povo humilde, desprovido dos conhecimentos teóricos das ideologias
políticas pode ser perfeitamente enganado, pois nós amapaenses não podemos ser
comparados aos paulistanos.
Clécio na atitude controversa da composição
de seu arco de aliança já deixava nas entrelinhas o que seria sua administração
à frente do município de Macapá. E frase dita por Randolfe Rodrigues ao jornal
Folha de São Paulo sobre a eleição municipal de Macapá, de que a disputa aqui
era entre o Sol nascente contra quem viu
o sol nascer quadrado, por pouco não serviu para os próprios.
A Operação da Polícia Federal “Limbos” bateu
na porta da prefeitura Psolista por fraude no programa ‘Bolsa Família’. A secretária
Municipal de Assistência Social e Trabalho (SEMAST) foi presa por fraude.
Segundo dados da Polícia Federal o golpe gerou um prejuízo ao erário federal da
ordem de R$ 1,7 milhão. A Operação denominada de “LIMBOS” que na mitologia
grega personifica a fome, em Macapá serviu para mostrar a falta de caráter do
prefeito Clécio Luís, que interrogado sobre o fato disse não conhecer a secretária
do seu (des) governo. A indicação era de Randolfe Rodrigues.
Outro fato foi a contratação da empresa Terra
Plena condenada pela justiça paraense.
Leiam:
ESTADO DO PARÁ TRIBUNAL
DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS GABINETE
DA CONSELHEIRA MARA LÚCIA – Processo nº: 140122002-00 – Classe: Prestação
de Contas
Órgão: Secretaria Municipal de
Saneamento de Belém - SESAN
Responsáveis: Francisco Eduardo Pasetto
e Ivanize dos Santos Carvalho
Instrução: 3ª Controladoria/TCM
Ministério Público: Procuradora Maria
Regina Cunha
Assim, subsiste a manifestação da
Controladoria pela irregularidade das contas. O Ministério Público de Contas
seguiu o mesmo entendimento (fls. 499-500).
Em 12 de Junho de 2013.
Conselheira Mara Lúcia Relatora
Faço remessa dos presentes autos à Secretaria
Geral, do que, para constar, lavro o presente termo.
O juiz Lúcio Barreto Guerreiro, da 13ª Vara
Cível da capital em exercício, determinou, ontem, a imediata suspensão do processo licitatório
004/2013-CPL/SESAN, para contratação de empresa para serviços de
conservação urbana e coleta de lixo domiciliar em Belém (Lote II) no valor de
R$ 120.000.000,00.
A abertura dos envelopes com as propostas
ocorreria hoje. A BA Meio Ambiente Ltda. vem lutando na Justiça para evitar que
Secretaria de Saneamento do município (SESAN) realize a concorrência para a
contratação de serviços que a empresa já executa em contrato assinado com o
município e que foi mantido por força de decisão judicial. Caso haja
descumprimento da decisão o juiz estipula multa diária de R$ 15 mil a ser paga
pela prefeitura e por desobediência (art. 330 do Código Penal).
Em Macapá esta empresa paraense entrou pelos
braços do Psolista Edmilson Rodrigues e numa licitação eivada de ilicitudes
abocanhou um polpudo contrato de R$ 58 milhões de reais, apesar do
desembargador Gilberto de Paula Pinheiro ter dado liminar pela suspensão dos
efeitos do processo licitatório, estranhamento a empresa que litigava contra a
Prefeitura, desistiu da ação, mesmo com uma vitória parcial no processo e o
Clécio Luís, mais uma vez levou adiante mais uma ação nebulosa de sua temerária
gestão.
Recentemente, um professor procurou a redação
do Tribuna Amapaense e apresentou uma carta denúncia contra supostos abusos
cometidas dentro da Secretaria Municipal de Educação.
Segue trechos da carta:
“As
condições das escolas municipais em Macapá”. ... As escolas recebem dez cotas
dos recursos de manutenção e merenda dependendo do número de alunos
matriculados no ano anterior, pelo censo escolar. Então começa a problemática,
pois este ano de 2015 com o número de matrículas desenfreadas e sem ampliação
de espaços, o número de aluno quase dobrou, comprometendo os recursos que não
são suficientes para atender a demanda de alunos. ... Outro grande problema que
atrapalha a qualidade da merenda é que os depósitos da SEMED deveria entregar
mensalmente a cada escola 70% de gêneros alimentícios e nem 30% desses produtos
chegam as escolas e o denunciante segue num corolário de denúncias contra a
gestão de Clécio Luís.
Clécio é isso, um poço de contradição. Um
homem de ‘duas caras’ que diz o que não faz e faz o que não diz. Para você ter
uma ideia de quem é Clécio Luís, ele ingressou no Partido Socialismo e
Liberdade (Psol) em 2005, quando a sigla recebeu registro do Tribunal Superior
Eleitoral. O Psol foi fundado em 2004, após a expulsão de Heloisa Helena, Babá,
João Fontes e Luciana Genro por tecerem duras críticas ao Partido dos Trabalhadores
pelo distanciamento das diretrizes ideológicas do socialismo, ideologia que o
PT defendia até antes de chegar ao poder.
Meus amigos nesses anos de filiação no Psol o
PARTIDO só serviu para dar aos dois os mandatos de PREFEITO e SENADOR. Nenhum respeito
ao Estatuto do Psol e um festival de notas de desagravo contra o comportamento
camaleônico dos dois. Agora tanto um quanto o outro ensaia a saída do Psol em
busca de novos ninhos. Pasmem! Clécio, socialista (convicto!?) quer ir para o PROS.
E, Randolfe Rodrigues? Especula-se que deva pedir arrego ao PT, prato em que
comeu e cuspiu, dizendo-se envergonhado com os antigos companheiros, pois
haviam maculado suas biografias de defensores dos pobres e trabalhadores,
envolvendo-se em escândalos de corrupção (leia-se Mensalão). Hoje anda de
braços dados e defende a permanência da presidente Dilma Rousseff no governo.
Até agora não pintou a cara de verde e amarelo e foi as ruas pedir moralidade
com a coisa pública, mas anda com a cara lustrosa de Óleo de Peroba, na cara de
pau que usa para defender um mandato inoperante de poucos resultados após
quatro anos de muito blá blá blá e pouca prática. Aliás, comportamento normal
para a “esquerda caviar”.
Se Joseph Goobbels, responsável pela
propaganda Nazista estivesse vivo diria aos dois camaleões. Esses homens são
perigosos, eles acreditam no que dizem.
Como entraram no Psol:
Randolfe Rodrigues e Clécio Luís, ambos
petistas à época, o primeiro deputado estadual e o segundo vereador pegaram
carona nesse arroubo de moralidade do BIP intelectual da esquerda brasileira,
como (+) Asis Ab’Saber (geógrafo) Milton Temer (jornalista) Leandro Konder
(filósofo) entre outros e assinaram ficha de filiação na nova sigla que surgia
com espectro político de trafegar na esquerda e na extrema esquerda em suas
ações e pensamentos.
Não demorou, para os Psolistas perceberem que
compraram ‘gato por lebre’. Na eleição municipal de 2010 Clécio Luís, em pleno
exercício do segundo mandato de vereador, lança sua candidatura a prefeitura de
Macapá e forma uma chapa com o vice do Partido Popular Socialista (PPS) – base
da direita (PSDB e DEM) na Câmara e forma a coligação Unidade Popular, composta
pelos partidos – PPS, PRTB, PMN, PTC, PV, PCB e Psol.
Da frente de partidos, o único considerado de
esquerda é o PCB, os demais totalmente ligados a direita. Mas quem pensava que
o cinismo de Clécio parava por aí se enganou, ele no segundo turno da eleição
fez um acordo político com os Democratas do empresário Davi Alcolumbre e o
Partido da Social Democracia Brasileira PTB de Lucas Barreto.
Quem acredita nesse rapaz?
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Artigo , o mal da corrupção ; Pedro Velleda
Artigo
O mal da corrupção
Pedro Velleda
Há alguns anos atrás,
o Brasil não reconheceria, nem de longe, a percepção da gravidade da corrupção
que cresce a cântaros nesse brejeiro país. Organizações tentam garantir a
transparência, mas o descontrole social da administração pública é inevitável.
Alguns setores do Executivo, Legislativo e Judiciário não se atinam para o
problema e o que falta é mobilização para elevar o padrão ético dos agentes sob
sua jurisdição.
A corrupção requer uma
luta árdua e pressupõe muito gás. Os propósitos frente às dificuldades que se
interpõem no caminho, para o extermínio desse mal, são duros demais. Agir
contra a corrupção sugere confrontos com interesses organizados, públicos e
privados, o que acaba espedaçando a teia social.
Num mundo das
tecnologias fantásticas, as redes sociais ganham cada vez mais relevância para
o exercício da cidadania e acabam se criando as ferramentas certas, de atuação
e mobilização contra a corrupção.
Mas, parece que a
empreitada é realmente dura. Cada vez mais difícil. São as velhas polêmicas
ideológicas, os embates políticos, as ameaças, as desqualificações mentirosas,
difamações, enfim, todas as formas escusas de ação, sem contar que os malinados
corruptos, agem por baixo do pano, mesmo expostos à sociedade pelas próprias
armadilhas.
O desalmado, que se
beneficia com a corrupção, opõe-se às iniciativas de ajuste da administração pública.
Abandona a luta a pretexto de paz. Ah, isso não vale.
Pior mesmo é que os corruptos
‘verdadeiros excrementos humanos’ também se unem para desqualificar as ações e
as pessoas que denunciam a corrupção. Formam uma rede com poder e força de
intimidação suficiente para aniquilar seus contestadores.
Está aí o cenário de
toda evolução que ocorreu na humanidade para chegar onde estamos hoje.
Os corruptos desejam
viver numa vida de luxúria, independente de quem seja o prejudicado.
Êpa! Alto lá... – A coisa pública não deve ser usada em
benefício da sociedade, para assegurar um futuro melhor com o aumento da
expectativa e qualidade de vida? Então o buraco é mais embaixo.
Tá certo que a
sociedade brasileira mudou, é verdade, iniciativas sociais têm surgido para
debelar a corrupção da vida social.
E você perguntaria: –
Porque o Brasil deve lutar contra a corrupção?
Por que a vida deve ser organizada para podermos alcançar o desenvolvimento da
comunidade onde se vive, deve-se exigir inicialmente comportamento ético dos
ocupantes dos poderes constituídos e eficiência na gestão dos serviços
públicos.
O que não se pode
esquecer que uma das obrigações mais importantes do cidadão é, justamente, não
aceitar ser vítima da corrupção.
Não há como negar, a
corrupção é um dos grandes males que destrói a vida social e desqualifica o
poder público em nosso século.
Há uma carência dos
serviços públicos essenciais, aliado a pobreza de muitos municípios e seus
cidadãos, que vivem numa penúria financeira.
A corrupção corrói a
dignidade do cidadão, deteriora o convívio social, contamina os indivíduos e
compromete a vida das gerações atuais e futuras. Os impostos pagos pelos
cidadãos são apropriados por agentes gananciosos, que no afã de se protegerem
isolam-se em interesses particulares, até romperem-se os laços da solidariedade
social através da mútua desconfiança.
Ouvi de um
magistrado: “Precisamos evoluir e atacar as causas dos problemas crônicos que trancam
o fortalecimento das instituições e dos hábitos políticos do próprio país, que
passam pela impunidade dos agentes públicos e privados que praticam delitos em
detrimento dos cofres públicos. Não podemos mais ficar alheios ao que acontece
à nossa volta, pois a nossa omissão é também é responsável por essa situação”.
Abramos os olhos, e bem
arregalados, pois as consequências da corrupção são devastadoras –, “quando o desvio de recursos públicos arruína
todos os serviços urbanos, inviabiliza a melhoria dos equipamentos necessários
ao bem estar dos cidadãos e impede a construção e conclusão de obras
indispensáveis às cidades e ao país”.
Os malfeitos são
perceptíveis na carência crônica de verbas para obras públicas, sobretudo, para
garantir o direito à educação e à saúde de qualidade.
Sem falar da
existência de organizações criminosas, com atuação a nível estadual e até
nacional, que dispõem de um arsenal de empresas-fantasma para utilizar em
diversas situações corruptas.
O subdesenvolvimento
econômico e social, crônicos, tem se revelado.
Por isso, para
aqueles que compartilham da corrupção, ativa ou passivamente, e os que dela
tiram algum tipo de proveito, comprometendo eticamente a administração e o
convívio decente inviabilizando os negócios públicos, pelo contrário, devem ser
responsabilizados civil e criminalmente por todos os atos comissivos e
omissivos que solapam o erário publico.
Intolerável, assim
deve ser com a tal corrupção!
UNIFAP – Plataforma Zebrafish
UNIFAP – Plataforma ZebrafishEstudos com peixes possibilitarão desenvolvimento de novos medicamentos
Reinaldo Coelho
Da Editoria
Da Editoria
Um novo modelo para estudos
de patologias e desenvolvimento de novos fármacos será desenvolvido na Universidade
Federal do Amapá (UNIFAP) por meio da Plataforma Zebrafish.
A zebrafish, ou “peixe
paulistinha”, é considerado uma ferramenta promissora para a análise e seleção
de compostos candidatos a medicamentos. Por ser um
animal de pequeno porte e com alta taxa reprodutiva, similar a dos mamíferos, o
peixe paulistinha, pode substituir ou complementar os estudos nestes animais.
Com um desenvolvimento rápido, o ovo do
zebrafish evolui para larva em um período de 48 a 72 horas e aos três meses de
vida já pode ser considerado adulto. Além disso, a transparência que os
embriões mantêm em estágio de larva facilita a avaliação detalhada de
estruturas e sistemas orgânicos.
O peixe pode ser utilizado em pesquisas
científicas em diferentes áreas, como psicologia, regeneração de tecidos,
tumores, manipulação genética, toxicológicos e agentes terapêuticos.
A partir de testes com o
peixe, espera-se acelerar e baratear o processo. O minilaboratório da UNIFAP
foi inaugurado na última sexta-feira no campus Marco Zero da universidade.
O coordenador da Rede Amazônica de Pesquisa em Biofármacos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), professor José Carlos Tavares, avalia como uma das vantagens de se usar a espécie de peixe como cobaia o rápido ciclo de vida do animal e o custo menor. “O zebrafish (paulistinha) tem um metabolismo acelerado em comparação aos roedores. A observação evolutiva de patologias e efeitos de compostos administrados na espécie pode ser avaliada mais rapidamente”, explica o professor Tavares.
Os animais são certificados e oriundos, principalmente, do Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. Cada peixe custa cerca de R$ 4, enquanto um camundongo não sai por menos de R$ 16 e ratos por R$ 36. Hoje, por questões éticas, é recomendado aos pesquisadores que substituam pequenos mamíferos (ratos, camundongos, coelhos) e passem a utilizar métodos alternativos. O modelo na Plataforma Zebrafish da UNIFAP é o primeiro no Estado do Amapá.
O grupo pretende desenvolver medicamentos relacionados às doenças inflamatórias (gastrite e úlcera gástrica), mas também serão pesquisadas drogas relacionadas à depressão e ansiedade. O laboratório possui vários aquários individuais para esse estudo. As patologias estudadas são provocadas com a injeção de determinadas substâncias no organismo para gerar, por exemplo, um quadro inflamatório.
O próximo passo é observar a
evolução dessas doenças e testar tratamentos com medicamentos desenvolvidos a
partir dessas análises. Os medicamentos podem ser administrados via oral ou
solução diluída na água dos aquários individuais. Posteriormente são estudados
os órgãos (cérebro, coração, intestino, fígado) para avaliar a eficácia desses
compostos fármacos.
O professor Tavares informou que, além de doenças inflamatórias, também será estudado a diabetes por meio dessa experimentação. Foram investidos R$ 15 mil reais no primeiro laboratório (verba do CNPq). A rede toda possui orçamento de R$ 2,3 milhões e é composta pelos Estados do Acre, Amazonas, Pará e Amapá. “Nós esperamos que mais recursos sejam liberados para ampliação do laboratório e compra de mais equipamentos. Mas, com o que temos, já podemos começar os estudos”, afirmou Tavares.
viajando por ai
Tio, duas por um real?
Gabriel Fagundes
Toda gente olha em volta e a fala fina vem de baixo, de uma miúda com pouco mais do que 4 anos. A casa lotérica está lotada. Ela se arrisca em oferecer para um ou dois, comigo três. Ninguém compra o produto, uns saquinhos de balinha de hortelã. Eu olho comovido, imóvel. A roupinha esculhambada mal cabe no corpo, os braços frágeis mal sustentam a caixa de balinhas.
Eu não queria dar um real. Eu queria dar muito mais. Um real, abrigo, estudo, futuro. Sim, mas eu, naquele momento, dei só um não.
Ela saiu da lotérica. Não parecia descontente, embora cansada. Parou na esquina mais próxima, ao lado de um carro, e pôs-se a oferecer.
Recebendo a mesma resposta negativa, coçou a cabeça, olhou pra trás e foi se juntar a família.
A mãe, com um bebê de colo, e os demais filhos, irmãos dela. Se contei certo eram 5 meninos.
Alguma coisa?, Pergunta a mãe. Nada, mãe, responde a pequena. Logo os irmãos se agitam.
Deixa que eu vou lá, diz um; toma, troca comigo, vende essas aqui que é mais fácil, propõe outro. Minha vez, minha vez. A mãe queria dar um grito. Com o aspecto cadavérico, sentado naquele banco de cimento da praça, só deu um longo suspiro. Ajeitou a cabeça do bebê, que tentava sugar alguma coisa do peito materno, e olhou tristonha pra baixo.
As crianças, indecisas, ainda cochichavam quem ia vender o quê. O mais velho, já alertando que a fome de ontem estava bem maior hoje, disse irritado que iria e foi. No embalo do irmão, os demais saíram e se espalharam pela praça, a oferecer dois doces ou dois saquinhos de bala em troca de um real.
E esse amor, não o vê ninguém?
TJAP
TJAPJudiciário entrega armas apreendidas para serem destruídas
Da Editoria
A
Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça do Amapá e a Diretoria do Fórum da
Comarca de Macapá determinaram a destruição de sessenta e quatro armas brancas
e objetos apreendidos em ações realizadas pelas polícias militar e civil do
Estado do Amapá e encaminhados para o Judiciário. As armas foram periciadas e
posteriormente encaminhadas para destruição.
Corregedoria Geral do TJAP e a Diretoria do Forum de Macapá determinaram a destruição de 64 armas brancas |
Entre os objetos
que foram destruídos constam facas, canivetes, artefatos caseiros, facão e
terçados. As armas foram destruídas em uma metalúrgica no Bairro Perpétuo
Socorro, zona leste de Macapá.
Também houve a
entrega de quarenta e cinco (45) armas de fogo ao 34º Batalhão de Infantaria de
Selva (34º BIS) para serem devidamente destruídas, reforçando a parceria entre
o Judiciário do Amapá e o Exército Brasileiro.
A ação contribui
para a redução de circulação de armas de fogo e de armas brancas no âmbito do
Estado do Amapá, usadas para atividades criminosas.
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Audiencia Pública em Oiapoque |
Audiência Pública no município
de Oiapoque
O Tribunal de
Justiça do Amapá, representado pelo Corregedor-Geral de Justiça, Desembargador
Carmo Antônio de Souza, e o Juiz Diego Moura de Araújo, realizou Audiência
Pública na Comarca de Oiapoque, destinada a prestar contas àquela sociedade
sobre todos os dados da Comarca, inclusive financeiros.
Juiz de Direito Diego Moura de Araújo da Comarca de Oiapoque |
O evento iniciou
com a apresentação da Orquestra da Fronteira – Projeto Social de Oiapoque –,
entidade financiada com recursos do Fundo de Apoio aos Juizados da Infância e
Juventude (FAJIJ).
Após a abertura, o
Juiz de Direito Diego Moura de Araújo, diretor do Fórum de Oiapoque e mestre em
Direito, fez a apresentação de dados financeiros e processuais, prestação da
quantidade de processos julgados na Comarca, bem como quanto ela custa ao
contribuinte.
Na sequência foi
aberta para a plenária fazer perguntas, denúncias, sugestões, dúvidas e mostrar
os anseios da comunidade.
As autoridades do
município de Oiapoque também se fizeram presentes na ocasião. O prefeito foi
representado pelo secretário de Administração e a presidente da câmara de
vereadores, Angelina Neta, também participou do evento.
Na
audiência estavam presentes secretários municipais, alunos de escolas públicas,
acadêmicos do Polo UNIFAP em Oiapoque, além de representantes da sociedade
civil organizada
POLÍTICA
Cassius Clay
Ministério Público
apura denúncias e pode representar contra o vice-presidente da OAB, advogado
Cassius Clay. Denúncias tem relação com a atuação dele como procurador da CEA.
O caso está nas mãos do promotor Adaulto Barbosa. Cassius Clay também responde
procedimentos na OAB e já foi também denunciado na Procuradoria Geral do Estado
e Assembleia Legislativa.
Maria da Penha
Durante evento
realizado esta semana na OAB, as advogadas deram o recado: não toleramos casos
de violência contra mulher, principalmente aqueles protagonizados por colegas
advogados. Parece ter sido um recado a candidato à presidência da OAB acusado
pela ex-esposa de tê-la espancado, em episódio recente. Só acho...
Desfecho
Delegado que apurou
o caso da incineração de um bebê, que culminou na queda do secretário Pedro
Leite, decidiu pelo indiciamento de dois funcionários públicos. Mas a
declaração da mãe da criança pode ensejar novo indiciamento: ela afirmou a um
programa de TV que teve informações de que o funcionário terceirizado que
manipulava o lixo hospitalar detectou o corpo da criança, mas teria sido
instruído por seu superior a prosseguir com o procedimento.
Plano de
Mobilidade
Com prazo expirado
e sem conclusão do Plano de Mobilidade, diversas cidades estão sem acessar
recursos do Ministério das Cidades. Macapá dentre elas.
Dia D
Sexta foi o Dia
"D" de Inclusão no mercado de trabalho das Pessoas com Deficiência e
Reabilitadas do INSS. A ação aconteceu no auditório do Tribunal Regional
Eleitoral (TRE/AP). O evento foi uma iniciativa do Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE) e do Sistema Nacional de Emprego (SINE) e contou com o apoio
direto do MPT, SEED, CEREST, SIAC Superfácil e entidades que atuam na defesa
das pessoas com deficiências no Estado do Amapá além do mandato do deputado
Pedro da Lua, presidente da Comissão de Direitos Humanos.
LIÇÃO DE VIDA
Quando eu estava
aí pelos sete, oito anos, um senhor, na roda de amigos de meu pai, não lembro
porque motivo, estendeu-me uma cédula. Peguei a nota, avidamente, e guardei-a
no bolso. Meu pai, com um sorriso constrangido, pediu licença e, pegando-me por
um dos braços, levou-me a um canto e falou, com o cenho franzido: "Nunca
pegue um dinheiro que você não trabalhou para merecer". Em seguida,
vendo-me assustado, sugeriu, com voz calma, que voltássemos ao grupo e que eu
devolvesse o dinheiro ao homem.
Cheguei perto e,
desajeitado, com um meio sorriso, entreguei a nota ao amigo de meu pai que,
talvez percebendo o que se passava, aceitou-a. Olhei para meu pai e ele,
sorrindo serenamente, aconchegou-me ao seu lado. Hoje, muitos anos passados,
outros tempos e costumes, quando encontro meu velho e ele, com a mesma
expressão serena de anos antes, me envolve num abraço, sinto que não o
decepcionei mais e que ele, a não ser pelos cabelos brancos, permanece o mesmo.
ARTIGO DO RODOLFO JUAREZ
O DESPERDÍCIO DO MOMENTO
Rodolfo Juarez
Mais uma vez
os responsáveis pela gestão dos interesses de Macapá e Santana desperdiçaram
uma oportunidade de firmar um dos principais fenômenos astronômicos como item
de atração turística com reflexo direto na economia.
No dia 23 ocorreu o Equinócio de Setembro!
No dia 23 ocorreu o Equinócio de Setembro!
Um momento
muito especial e que só não é único porque tem outro assemelhado que acontece
em março, entretanto, sujeito às chuvas comuns no período e às dificuldades que
isso implica.
Não sei se
por falta de estudo ou por falta de interesses, ou por querer se posicionar
como os da idade antiga, que preferiam reter as informações que tinham a
distribuí-las com a população, para demonstrar sabedoria ou considerar-se detentor
de poderes especiais e, para alguns, até mágicos.
Faz tempo
que a magia e a sabedoria “do comum de todos” deixaram de influenciar
comportamentos, mesmo assim, por aqui, se nota esse descuido ou burrice, quando
procuram definir o momento.
Primeiro os
gestores de Macapá, que têm um ponto para desenvolver os seus motivos
turísticos e, depois, os de Santana que, embora não tenham esse ponto definido
com a mesma imponência de Macapá, conta com a dedicação de pessoas como Miguel
Duarte que querem apenas despertar a consciência popular para o fenômeno
astronômico.
O equinócio
é definido como o instante em que o Sol, em sua órbita aparente, isto é, como
vista da terra, cruza o plano do equador celeste, implicando em noites iguais,
ou seja, a ocasião em que o dia e a noite tem o mesmo tamanho quanto à medida é
o tempo.
O desafio ao
conhecimento é tanto que, nomina-se aqui em Macapá, o equinócio de setembro
como equinócio da primavera. Ora, no equador não tem equinócio da primavera.
Estamos utilizando uma linguagem imprópria, ou destruindo um dos momentos
especiais que poderia ter a cidade, se alinhando em definições dadas pelas
rádios, televisões e jornais das regiões sudeste e sul, onde realmente se
verifica o equinócio da primavera.
No mesmo
momento em que se comemora o equinócio da primavera na região sudeste, também
se comemora o equinócio de outono para as regiões, em outros países,
naturalmente e que estão no hemisfério norte do planeta Terra.
Não faz
muito tempo que um dos responsáveis pelo programa encarregado de destacar o
equinócio referiu-se da seguinte maneira:
“- Uma pena.
Já passou a hora do equinócio.”
Esses
absurdos se repetiram esse ano, com os organizadores continuaram lamentando a
ocorrência do fenômeno no final da madrugada.
Se
observarem o calendário de eventos desse período poderão notar que aquele que
recebeu menos importância foi o equinócio que, ao contrário, poderia ser a
grande referência para o VII Encontro de Contabilidade da Amazônia Legal, para
a Semana de Valorização com a Pessoa Idosa e para tantos projetos sociais que
estão em fase de realização e que não se referem ao equinócio.
Os paraenses
fazem os eventos importantes durante o Círio de Nazaré, todos se referindo à
festa religiosa que a tornou o grande momento turístico e econômico da capital do
Pará.
E o que se
faz ainda por aqui tem o chamamento dos dirigentes estaduais, sem conseguir (!)
chamar a atenção dos dirigentes municipais que mais deveriam se interessar.
A
programação é ruim e a divulgação mal feita. Ninguém do povo tem o seu
interesse despertado pelo evento.
As enquetes
respondem a todas essas perguntas, entretanto, não listam os motivos que
provocam dos municípios de Macapá e Santana tamanha ausência.
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