terça-feira, 31 de março de 2015

CAPA DO TERCEIRO CADERNO


Pioneirismo




O professor sempre foi considerado um elemento de suma importância dentro das comunidades, muitas vezes, conselheiro e resolvendo os  problemas. Hoje esta muito diferente. Mesmo com todas as ferramentas a disposição, os livros, infraestrutura, transporte, Internet, enfim o nosso aluno não estão sendo bem formado e muito triste e decepcionante vermos resultados tão baixos.
 Silvio Soares Sobrinho Castillo e Maria Leonice de Souza Castillo






Reinaldo Coelho


Esta semana estaremos homenageando, um casal de educadores amapaenses da “gema”, Silvio Soares Sobrinho e Maria Leonice Castillo, nascidos na primeira capital do Território Federal do Amapá, o município de Amapá, local conhecido pela criação de gado, grandes fazendas e por ter uma Região de Lagos, favorecendo o mercado de peixes de melhor qualidade, além da facilidade de acesso ao Oceano Atlântico para pescaria de grande porte.

Terra de beleza natural impar tem diversos pontos turísticos naturais e um dos maiores Museus ao Céu Aberto do Brasil, a Base Aérea de Amapá, que serviu como base para as tropas aliadas abastecer e chegarem a Europa durante a Segunda Guerra. Além do ponto de atracação do Zepelim uns dos balões que serviu aos aliados.

Silvio Castillo nasceu no município de Amapá, em 10 de  janeiro de 1932, 83 anos,  filho de Sinésio dos Santos da Silva (Carpinteiro)  e Bibiana Soares Castillo (Dona de casa). O primogênito de uma prole de sete irmãos. “O Sandoval Castillo, segundo filho, e falecido, estão vivos, eu, Silvia Castillo (Professora), Seli e Sonia, Silene e Sinésio”, conta nosso pioneiro.

 Maria Leonice de Souza Castillo município de Amapá, na Vila de Tucuma em  19 de abril de 1938, 77 anos. Filha de Genésio Vicente de Sousa (Embarcadiço de Regatão)  e Maria Barreto de Souza.

Silvio fez seus estudos iniciais na terra natal e em seguida, veio a Macapá para terminar os estudos, concluiu o primário  no Grupo Escolar Barão do Rio Branco e o ginasial profissional na Escola Industrial do Amapá, conseguindo uma profissão a de Torneiro Mecânico. “Meu pai trabalhava na antiga CESP (Serviço de Saúde Publica) e veio para Macapá e dei curso aos meus estudos, procurando logo um que me possibilita-se ter uma profissão e consegui. Logo em seguida fui estudar o Curso de Magistério no Instituto de Educação do Território do Amapá (IETA)”.

Maria Leonice conta que “Estudei o ensino primário no  Grupo Escolar Veiga Cabral, em 1953 vim estudar em Macapá na Escola Domestica de Macapá (hoje Santina Riolli) porem, não me adaptei, fiquei um ano e retornei para Amapá. Terminei a 5ª Serie e em 1958 frui convidada para trabalhar na escola de Tucumã, local onde nasci”.
Ao se mudarem para Macapá, residiram no Bairro Alto, e logo em seguida mudou-se para o bairro do laguinho. “Hoje residimos por mais de 40 anos, aqui no Bairro Jesus de Nazaré, viemos para cá na época que era Jacareacanga”.

Infância e Juventude
A infância no município de Amapá e a juventude em Macapá aconteceram como para todos os jovens da época que aproveitavam o que as cidades lhe ofereciam para o lazer. “Não foi diferente fazíamos muitas praticas esportivas, procurei sempre jogar futebol, vôlei, basquete e me dei bem. Não quero enfeitar demais a juventude da época, tinham seus defeitos e problemas com bebidas. Mas tinha uma compensação, eram menos afoitos e tinham responsabilidades com a escola”.

  Magistério

Concluindo o Pedagógico (Magistério) no IETA, em 1957, Silvio Castillo, retornou a terra natal e passou a lecionar em uma escola rural denominada Estefânia, logo em seguida foi lecionar na sede do município na Escola Veiga Cabral, logo foi atuar na Escola da Base Aérea do Amapá. “Trabalhei em quase todas as escolas do município. Não demorávamos muitas em uma escola, pois na época eram os carentes de professores e era grande a rotatividade entre os mestres para levar a educação a todos os recantos do novo Território Federal. Então a mobilização dos professores era constante”.
Em 1961, retorna a Macapá e passou a atuar na Divisão de Educação e a lecionar no terceiro turno, para os ultimas series do Curso pedagógico. “Passei a atuar na administração central da educação e a lecionar pelo sistema de pró-labore, no terceiro turno no IETA, lecionando para as turmas de terceiro ano do pedagógico. Lecionou no Colégio Comercial do Amapá e no Colégio Amapaense”.
Dentro do Sistema central de ensino, atuo como Diretor do Caixa Escolar e Diretor do Ensino de 2º Grau, quando da implantação da Lei 5.692/72. “Ajudamos a implantar a nova Lei de Diretrizes e Base da Educação no Amapá. Foi muito importante quando a transformação do Colegial e Cientifico e em Ensino de 2º Grau”.

Maria Leonice  ressalta que a culpa por ela trilhar no Magistério foi do então amigo e futuro esposo Silvio Castillo “O Silvio era amigo de infância e residia com nossa família, era parceiro das saídas para festas, porem sempre foi respeitador. O meu tio era casado com a tia dele. Esse relacionamento progrediu e chegou a 55 anos de casamento”.

Com referencia a trabalhar com 18 anos em uma escola isolada e sem experiência, teve o apoio de Silvio, que já exercia o magistério que a incentivou e todo fim de semana a visitava e ajudava nos planos de aulas, o que lhe agregou o amor pelo ensino e principalmente a Educação infantil. “Eu tinha receio, porem o apoio do Silvio e seu incentivo me ajudou a enfrentar essa experiência que durou mais de 50 anos”.

Casamento

O casal que nasceu e se conheceram em Amapá, atuaram juntos na Educação, o resultado foi o casamento. Em 1959 o casal contraiu núpcias. Lenir conta que casou com 21 anos. E hoje com 55 anos de casamento e dois filhos e cinco netos. “O primeiro filho nasceu após 15 anos de casado, foi uma menina Silmar de Souza Castillo, hoje com 42 anos de idade, e Relações Publicas e resolvemos adotar um menino que tinha 4 anos de idade, Josimar de Souza Castillo, tem 49 anos, Servidor Publico”.
Ao retornarem em 1962 para Macapá, Maria Leonice foi trabalhar no Grupo Escolar Azevedo Costa; em 1968 foi lecionar na Escola de São Benedito e retornou em 1970,  ao Azevedo costa. “Assumi a secretaria da Escola Pequeno Príncipe, na administração da Professora Marilene Franco e no ano seguinte assumi a direção, permanecendo a frente da escola por nove anos. Em 1982 foi convocada para a atuar na Secretaria de Educação do Estado a convite da então secretaria Annie Vianna da Costa”.



Aposentadoria

A dedicação do casal a educação estão tão enraizado na vida deste casal que a aposentadoria foi profetada durante anos. Quem conta e Leonice “O Silvio se aposentou com 43 anos de serviço, em 1992. Aposentei-me com 50 anos de serviço e 69 anos de idade”
.
Mensagem aos jovens

Para  Maria Leonice de Souza Castillo, hoje esta tudo diferente, o sistema escolar a relação aluno x professor e a família x escola. “Mesmo com a escassez e dificuldades de acesso as escolas, tínhamos facilidade em educar um aluno. Pois tínhamos apoio da sociedade, da família e do próprio aluno que nos respeitavam. O professor era um elemento de suma importância dentro das comunidades, muitas vezes, conselheiro e resolvia os problemas. Hoje esta muito diferente. Mesmo com todas as ferramentas a disposição, os livros, infraestrutura, transporte, Internet, enfim o nosso aluno não estão sendo bem formado e muito triste e decepcionante vermos resultados tão baixos. Eu não sei se hoje conseguiria encarar uma sala de aula. Outra preocupação e com o Ensino Infantil, o sistema tem que olhar com carinho nossas crianças que estão adentrando a escolas. O Ensino Infantil e a base da Educação”.

O professor Silvio Castillo pede que os jovens procurem ter mais responsabilidade no seu dia a dia, principalmente com sua formação. Valorizar as escolas e seus professores. 

ANTENADOS

Um pouco de poesia, e de como é ensinada


BARBARA COSTA

A primeira vez que li Hilda Hilst, estava no ensino medio e seu poema me soou tão secreto que me feriu. O nome da poeta, estando escrito logo abaixo da estrofezinha em meu livro didático, se gravou em mim para nunca mais ser esquecido. 
Mas eu, porém, não fui atrás de conhecer de fato sua escrita, porque aquele pedaço de poema havia sido um enigma tão grande, que me apavorara e até me repelira. 
O problema estava comigo, é claro, com meus melindres e pavores conformados, mas estava também no modo como o enigma fora apresentado a mim.
Não é que eu não estivesse acostumada a enigmas. Já amava a poesia-enigma de Drummond, já amava a poesia-enigma de Mario Quintana. Conhecia uns poemas de Mario de cabo a rabo, sim, porque os amava. E não eram menos difíceis ou menos fáceis que o enigma Hilda.
Depois entendi que o que me fez amar Mario e Carlos e o que me fez estranhar Hilda fora o jeito com que tive contato com suas poesias.
Com Drummond e Quintana, não houve apresentação ou preâmbulos. Por acasos da  vida, acabei me deparando com livros ou poemas deles inteiros, e os li sem a pretensão de entendê-los, sem a pretensão de catalogá-los, sem a pretensão de domesticá-los. Li porque estavam ali e o enigma se fez claro em sua escuridão sedutora. Estava instaurado o amor.
Mas não coube a mim conhecer Hilda através da descoberta. Eu a li porque estava no livro didático, como coisa institucionalizada e meio muda. E o que era pior: havia somente aquele trecho ridiculamente pequeno de seu poema.
O poema fora retalhado para caber no manual de Literatura. Quando de fato nenhum poema deveria caber em manual algum...!
O que acontece é que o ensino de poesia hoje se faz engessado, e a poesia pode ser tudo, menos gesso. Ela não está fixa, ela se move, e os movimentos dela se mostram no poema. 
Um poema quebrado não serve para ensinar poesia. E aprender poesia é experiência, experiência de sentido, não de intelecto.
Depois vim a amar Hilda Hilst, mas foi preciso redescobri-la, descolar seu nome do livro didático. Nos livros didáticos os poemas estão higienizados e castrados. Tais livros normalmente não "perdem tempo" nos mostrando a poesia inteira e assim retalham as veias que exatamente fazem do poema um poema. 
Para se ensinar poesia é preciso parar de tentar ensiná-la e deixar que seja lida em sua completude, e o leitor do poema que decida se o ama ou não. Mas que o leia!
Comprei recentemente este livro de Hilda chamado "Da morte. Odes mínimas", tendo já conhecido alguns poemas dele. Amei-o. E por quê? Não sei...  
Sei, sinto que ele fala de morte. E a ideia da morte é quase sempre algo que perturba, e nunca pensei nela de modo pacífico, e mesmo desligada do pensamento, ele sempre me ronda. Nunca consegui botar essa agonia em palavras. 
E quando li Hilda, ali estava, tudo sussurrado em seus versos como eu mesma sentia também. E foi Hilda então que veio me ensinando a morrer, e nisso há muito maior valor do que a pretensa tentativa de alguém nos ensinar poesia. 
E é assim que se faz a poesia: experiência. É preciso experimentar. Desse modo, reproduzo um dos poemas (e ele inteiro, é claro) desse livro, um dos meus favoritos, a ode XIX, na imagem deste artigo.




Casos de febre amarela

Caso de febre amarela é confirmado no AP após 73 anos de erradicação no país



Da Redação

O Amapá registrou um caso de febre amarela. O paciente não contraiu a doença no Estado, mas procurou atendimento em Macapá. Ele é proveniente de Gurupá, no Pará. Trata-se do primeiro caso após 73 anos de erradicação da febre amarela, na forma urbana, em todo o país. Segundo o Ministério da Saúde, a última incidência registrada foi em 1942, no Acre.
De acordo com o diretor-presidente do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), José Jeová Freitas Marques, o paciente encontra-se em quarentena, no Hospital da Criança e Adolescente do Amapá (HCA).
Marques informou que a doença foi detectada na última quinta-feira, 26, após investigação sorológica feita pelo Lacen. A amostra já foi encaminhada ao Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA), para testes complementares. A comunicação do caso foi imediata para a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS), da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), para adoção de ações e medidas de controle do caso.
De acordo com Marques, a febre amarela não é transmitida de uma pessoa para outra. O contágio do vírus ocorre quando o mosquito pica uma pessoa infectada e depois pica uma pessoa saudável que não tenha tomado a vacina preventiva à doença.
A coordenadora do programa estadual de imunizações, Janaína Cristina Leite, informa que a Vigilância Epidemiológica realizará acompanhamento do paciente diagnosticado e internado, assim como um levantamento dos locais por onde essa pessoa transitou no Estado, para que sejam realizadas as vacinações, sobretudo em familiares. "O Estado onde a doença foi contraída também realizará um bloqueio", lembra.
Conforme a coordenadora, a vacina contra a febre amarela é disponibilizada gratuitamente, em todas as salas de vacina do Estado, que recebe o material, acondiciona e repassa aos municípios, conforme solicitação.
Em média, são distribuídas de 5 a 10 mil doses por mês. Ao ano, são quase 90 mil vacinas distribuídas no Estado. Leite declara que o índice de imunização ainda está abaixo do indicado. "Atualmente temos um índice de imunização de 90%, quando o ideal seria 100%, uma vez que o Amapá está em área endêmica de risco de reintrodução da doença".
A coordenadora lembra que além das doses solicitadas, o Estado possui uma reserva técnica de 20%. "É importante que a população se conscientize da importância da imunização".
A primeira dose da vacina pode ocorrer a partir dos 9 meses. A segunda dose ocorre após dez anos. Porém, a partir do ano que vem, ela será distribuída em dose única, segundo recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A vacinação é recomendada, especialmente aos viajantes que vão para zonas de florestas e cerrados e devem ser tomados dez dias antes da viagem.
A doença
Existem dois tipos de febre amarela: a silvestre, transmitida pela picada do mosquito Haemagogus e a urbana transmitida pela picada do Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue. Embora os vetores sejam diferentes, o vírus e a evolução da doença são absolutamente iguais.
Os sintomas são febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor muscular, cansaço, calafrios, vômitos e diarreia que aparecem, em geral, de três a seis dias após a picada. Como os sintomas são muito parecidos com a dengue e malária, o diagnóstico pode ser confirmado por exames laboratoriais.


CULTURA




 











Pessach
Páscoa = Religião e Comércio



Reinaldo Coelho


Páscoa Cristã é a festividade mais importante para a religião cristã. Páscoa significa passagem e tem origem no termo hebraico Pessach. O "Domingo de Páscoa" celebra a Ressurreição de Jesus Cristo e sua primeira aparição entre seus discípulos.



A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos, que lembra a entrada de Jesus em Jerusalém - ocasião em que as pessoas cobriam a estrada com folhas da palmeira, para comemorar sua chegada. A Sexta Feira Santa, é o dia em que os cristãos celebram a morte de Jesus na cruz.

A Páscoa já era comemorada antes da época de Jesus Cristo. Tratava-se da comemoração do povo judeu por terem sido libertados da escravidão no Egito, que durou cerca de 400 anos. Segundo a Bíblia o próprio Jesus participou de várias celebrações pascoais, quando tinha doze anos foi levado pela primeira vez pelos seus pais José e Maria para comemorar a Páscoa, tendo participado sempre, nos anos seguintes. A mais famosa participação relatada na bíblia foi a "Última Ceia" onde Jesus participou da comunhão do corpo e do sangue, simbolizados pelo pão e pelo vinho.
No interior, fiéis mantêm viva tradição de procissões e penitência


Simbolismos


Para os católicos e evangélicos luteranos, a Páscoa é a ressurreição de Cristo e o coelho, adotado como símbolo, representa a fertilidade e esperança de uma nova vida. O significado é o mesmo para os evangélicos pentecostais, porém, o que simboliza a data é o cordeiro, que representa o corpo de Jesus. Os umbandistas e espíritas não fazem comemorações no período. Para a religião judaica, a Páscoa celebra a saída do povo hebreu do Egito.




Pascoa comercial


Mas há muito mais assuntos por trás do tema Páscoa além da religião. O comércio, por exemplo, é ótimo nessa época do ano. As fábricas de ovos de chocolate geram centenas de empregos temporários e muitas famílias ampliam suas rendas confeccionando ovos e bombons de chocolates, para alegria das crianças e das famílias que tem nessa data a oportunidade de se confraternizarem em torno de um tem cristão, mesmo que muitos nem saibam do seu significado e é a horas de lembra-los do amor de Cristo e sua Ressurreição.

Pois o que importa mesmo quando é escolhida uma data para comemorar algo que é relevante para sociedade, seria o momento de reflexão sobre o tema escolhido. Com certeza no dia da Páscoa, pelo menos por um segundo cada pessoa que tiver conhecimento deste feriado ira pensar sobre o assunto. E aí está o grande objetivo das comemorações em família.


A partir de que os povos cristãos começaram a transforma as datas religiosas em festivas, passou a ter um apelo comercial, utilizado pelas próprias igrejas no sentido de arrecadar recursos para suas obras religiosas. Caso do Natal e da Pascoa que se tornaram datas comemorativas, e como tal nos faz pensar, indiferente de qual seja nossa religião, no verdadeiro sentido dessas datas. Muitos criticam esse desvirtuamento, porém o comércio faz apenas parte deste contesto, nem é o vilão, nem o mocinho, mas ajuda a alavancar a economia local.


Significado de Ovo da Páscoa


O Ovo da Páscoa é um ovo feito de chocolate normalmente recheado com surpresas. É um símbolo de nascimento e vida e está relacionado com a Páscoa comemorada pelos cristãos, pela representação da Ressurreição de Jesus Cristo, com a esperança de uma nova vida.
Presentear as pessoas com ovos é um costume antigo, comum entre os povos que habitavam a região do Mediterrâneo, do Leste Europeu e do Oriente. Durante as festividades realizadas com a chegada da Primavera, depois do Inverno, os ovos eram cozidos e pintados com desenhos lembrando as plantações que tinham início nesse período. A esperança de fertilidade do solo e de abundantes colheitas, eram representadas com a troca de ovos coloridos.


A arte de pintar ovos e presenteá-los entrou também nas festividades cristãs, onde se desenhava imagens de Jesus e de Maria, passando a representar o nascimento e a vida, simbolizando a Páscoa, com a Ressurreição de Jesus Cristo. Muitas culturas mantêm essa tradição até os dias de hoje.

ARTIGO DO GATO

Pseudos líderes

Os arroubos de muita gente com relação a eleição não cessa com a posse do escolhido, pelo contrário, a cada dia aparece alguém na sua porta responsável pela eleição de alguém. Não regateiam, desprezam a humildade e não se constrangem de ameaçar, caso não tenham suas pretensões atendidas e o alvo é sempre a lealdade do eleito com os compromissos assumidos em campanha.
Esses Pseudos líderes conseguem com a supervalorização de suas importâncias intimidar muita gente. Mas na realidade quem é líder é o eleito, ele foi escolhido e não por essa turma que por serem mais descolados se aproveitam da “desordem” e viram os oportunistas que se supervalorizam e se colocam muito acima do que verdadeiramente valem.
Racionem! Se esse elemento fosse essa liderança toda não deveria ser ele o candidato? Com tamanha popularidade e com tantas pessoas prontas a atender-lhes ao primeiro sinal com certeza seria eleito. Mas a verdade é que alguns já até experimentaram colocar o nome a apreciação popular e o resultado das urnas não foi nada animador, razão pela qual continuam cabos eleitorais.
No frigir dos ovos esse tipo que atrapalha a gestão de quem está vocacionado a atender ao povo e fazer uma gestão responsável em qualquer esfera, principalmente no executivo. Pois não se constrange em fazer afirmação leviana em busca da instabilidade de uma gestão que está procurando encontrar o caminho para atender o cidadão humilde que precisa verdadeiramente do serviço público. Meu amigo, quem cozinha e reparte e pra si não tira a melhor parte é burro ou não entende da arte. Então quem é que tendo a convicção que é líder, que possui invejável popularidade e não se candidata? Só um Asno.
No caso específico do governador Waldez Góes foi eleito no segundo turno da eleição com 220.256 votos em números absolutos, o que representou 60.58% dos votos válidos, por tanto fica óbvio que todos esses cidadãos tiveram sua importância nessa conquista e infelizmente no momento em que uma parcela tão significa da sociedade opta por colocar no comando do Estado um líder com o carisma do Waldez Góes, muitas pessoas oportunistas se acham e se apresentam como verdadeiros responsáveis por essa conquista e querem tirar do serviço público vantagens que eles se acham no direito de obter, isso, em detrimento de outras pessoas tão importantes quanto. As lideranças políticas são fatos e reais. Elas existem e são importantes na conquista de uma eleição, mas cediçamente não podem tomar pra atender seus interesses a gestão pública.
Eleição é uma conquista compartilhada e as pessoas que perfilam ao lado de uma candidatura precisam ter o escrúpulo de saber que o interesse do povo é prioridade e quem por pressão cede aos caprichos desse tipo está fadado ao insucesso daquele que este mesmo grupo derrotou e eles não pensaram duas vezes de na próxima esposar outra candidatura e assistir de camarote a derrocada daquele que cedeu às pressões do interesse individual em detrimento do coletivo.


IJOMA



Câmara aprova projeto que assegura mamografia a mulheres com mais de 40 anos


O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira um projeto de decreto legislativo que suspende parcialmente uma portaria do Ministério da Saúde e assegura o direito à realização do exame de mamografia no Sistema Único de Saúde (SUS) para as mulheres com idade a partir dos 40 anos. O projeto ainda será discutido no Senado.


A proposta muda a portaria 1.253 do Ministério da Saúde, publicada em 12 de novembro de 2013, que alterava a tabela de procedimentos, medicamentos, órteses, próteses e materiais especiais do SUS. A medida condicionava o pagamento de mamografia bilateral de rastreamento à pessoa com idade entre 50 e 69 anos.

No projeto, a deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) argumenta que a regra imposta pelo Ministério da Saúde contraria a lei 11.664, de 2008, que trata de ações de saúde para assegurar a prevenção e detecção de câncer do colo uterino e mama no âmbito da rede pública. A deputada ressalta que um dos artigos da lei estabelece a realização do exame mamográfico a todas as mulheres com mais de 40 anos de idade e que a criação de uma condicionante para a realização do procedimento é ilegal e equivale a restringir o acesso de pacientes a um exame que se mostrou efetivo no diagnóstico precoce do câncer de mama.
— Não pode uma norma administrativa do Ministério da Saúde contrariar um direito já expresso em lei, restringindo o financiamento desse tipo de exame à mulheres com idade superior às já protegidas pela lei — destacou a parlamentar.
Na justificativa do projeto, a deputada lembra que no ano passado o Instituto Nacional de Câncer José Alencar da Silva Gomes (Inca) apontou que o País terá 57.120 novos casos de câncer de mama, ou seja, 20,8% dos casos em relação aos outros cânceres. O Câncer de Mama Avançado (CMA), ainda segundo a entidade, está presente em mais da metade dos casos de câncer de mama. A fase de metástase, onde se constata a propagação do tumor para outras partes do corpo, é responsável por 90% das mortes relacionadas ao câncer de mama.
*Agência Estado


COLUNA CATÓLICA

 



                         A pasqua


“Ressuscitou, não está aqui (mc.16.16). Morte e Ressurreição de Cristo causam o mesmo efeito: Espantam! o que mais horroroso do que  a morte de um crucificado, odiado e temido, maltratado e torturado, vigiado até depois de morte? o que mais espantoso do que saber que ele fugiu sozinho do sepulcro deixando os soldados meio mortos e anjos no seu lugar?
Quem experimentou tudo nestes dois sentidos foram as mulheres. As Marias foram aquelas que mais sofreram mais se alegraram nesse dia de páscoa. Elas foram ao túmulo, de noite: E quem gosta de visitar um cemitério de noite? O calvário era o lugar das caveiras espalhadas por tudo quanto era lado; com elas nenhum homem teve coragem de andar, pois suas razões não eram entendidas. Elas agiam impulsionadas pelo coração, ao passo que os homens, inclusive os discípulos, só se deixavam convencer pelas razões, pela cabeça.
Essas mulheres, encabeçadas por Madalena, andam destemidas e animosas procurando Jesus morto. Um anjo as avisa, mas não as convence: tremem e temem. Querem crer, mas acreditam tremendo. Procuram o morto e se deparam com um vivente.
Madalena, em particular, é a mais teimosa. Fica sozinha, anda procurando um corpo morto, tirado do túmulo novo que estava aberto e vazio. O que será que tinha acontecido? Será ela a única a crer na ressurreição se todos os outros, no terceiro dia, estavam parados, sonolentos, incrédulos?
Quem, mais do que ela, atrevida e varonil podia ver os sofrimentos do condenado? Era possível de um momento para outro mudar cena? O condenado ser liberado, os fortes fugirem e o morto estar vivo?
Mas é isso que acontece. Uma voz de profeta, de  mestre, a chama pelo nome: “ Maria”. Ela o vê, se alegra e crê jogando-se pés, chamando- o: “Meu Mestre= Rabuni”.
O “Aqui jaz”,  que em todos os túmulos se escreve, no túmulo de Cristo se apaga. Era verdade que Jesus, proclamado em três línguas pela máxima  autoridade romana, era Rei dos judeus, e continuam sendo agora que está vivo.
A mensagem que Jesus o ressuscitado dá Maria,  revoluciona toda a cultura hebraica. ela deve anunciar aos apóstolos que cristo ressuscitou. Quem era a mulher naquele tempo? Menos do que nada. Nem poderia ser salva, pois mulher nenhum poderia ser perdoada quando tivesse pecado. A mulher apedrejadas, a mulher lapidada, e mulher caída para nunca mais se elevar, não passa de um demônio, mas partir de hoje ela é o anjo da ressurreição.



DE TUDO UM POUCO




                        EM BUSCA DO “ HOMO PROFISSIONALIS “ DE LIDERANÇA. 

            Liderar não significa estar à frente de um movimento, de um projeto ou de eventos esporádicos. Também não se confunde com a figura do      Chefe, aquele que manda, ordena, determina, que se faça algo sob sua ordem. Estes são líderes falsos ou os chamados “ líderes negativos “, por que têm sob seu comando pessoas que os obedecem sem discutir. Assim foram Hitler, Mussoline, Napoleão Bonaparte, Herodes; Gings Kam. Ainda hoje, século XXI, podemos citar os Presidentes da Russia, da Venezuela.do Chile, da Bolívia, de Cuba, da Coréia do Norte. Esses e outros tantos tinham ou tem poder, mas não lideram.
            No lado oposto podemos citar, por exemplo : Jesus, os Kenndy!s, Gandhy, Madre Tereza de Calcutá, entre outros. Esses sim, foram verdadeiros líderes por que não comandavam, não ditavam ordem, não subjugavam, somente usavam o poder da persuasão, do convencimento, do exemplo pessoal, usando em muitas ocasiões o termo PAZ, que por sua extensão analógica também significa ; fraternidade, esperança, confraternização, amizade, convivência fraterna.....
            A sociedade hodierna está carecendo de profissionais líderes, qualquer que seja o campo ou ramos de atividade econômica, pessoal, coletivo, voluntário, etc... Para esse exercício carece de algumas normas de conduta, que o levasse a liderar sem perceber, buscar resultados sem impor, cumprir metas sem mandar, ser respeitado e elogiado sem subserviência. Vale, neste sentido, rever alguns pontos que aprendi nos cursos de Liderança Leonística ao longo de 36 anos de filiação ao Lions Clube de Macapá – Marco Zero do Equador.
            O PENSAMENTO FAZ AS COISAS. De U. S. Anderson, trago as frases : O pensamento faz a forma! O pensamento faz as coisas. Lembre-se que a oportunidade não vem à você: Já está ai. Agarre-a com a força do seu pensamento, otimista e criador. De Victor Pauchete : O trabalho mais produtivo é aquele que sai das mãos de um homem alegre. Acrescento mais : De um homem alegre, confiante e persistente. Acredite em você. De Goethe : O maior mal que pode acontecer ao homem, é ele chegar a pensar mal de si mesmo. Reforço. Vamos amigo, levante a cabeça, pense grande. Estoure suas energias positivas e vá em frente.
            A CHAVE DO PROGRESSO. Escreveu Rafael Martin Del Campo : A vida começa quando decidimos. O que queremos dela. Reflita sobre isto : Enquanto um barco estiver à deriva, está perdendo tempo, dinheiro e correndo risco de naufrágio. É uma imagem da vida. Enquanto você não sabe o que quer, perca as esperanças de chegar a algum lugar e de conseguir alguma coisa. O ponto de partida para atingir qualquer objetivo é a determinação mental. De nada vale um trem, um avião, um tanque de guerra, um guindaste, um navio, se não for acionado. Por mais fantástico que seja, não passa de inutilidade.  Sófocles dizia que de todas as maravilhas  o homem é a maior. Mas se não funcionarem essas maravilhas, vale como sucata humana. Cada um de nós tem o livre arbítrio da escolha. Voce decide o seu destino. Lembre-se, a esperança, não se sabe,  se é cabeluda ou careca.
            DESEJE ALGO . Trago a lição de Napoleão Hill, a seguinte frase : O ponto de partida do caminho que leva você à riqueza é o desejo. Ao desejar algo, amigo, você já  decidiu o que fazer. A partir daí, o conteúdo do seu desejo começa a ganhar vida. Se não existir a causa mental, não existirá o efeito. Enquanto não houver decisão, não haverá ordem a ser cumprida.
            A VIDA COMEÇA QUANDO VOCÊ DECIDE . Uma pessoa pode ser muito inteligente, de elevado QI, dono de vasta erudição, e não ser nada na vida. Não ter nada, não sair do mesmo lugar, por que a arrancada para a frente começa quando se decide sobre o que se quer. Diz o ditado que barco parado não ganha frete. Também  barco sem rumo não ganha frete. Ao decidir sobre alguma coisa, você está acreditando na realização. Essa é a receita infalível do sucesso. Acredite, VOCE PODE.
Para reflexão semanal : Faça assim e você começou a melhor e maior fase de sua vida .



FACEGUTO

SANTANA

CRIME contra saúde publica, denúncias que medicamentos da prefeitura de Santana estavam sendo embalados para serem desviados, a denuncia aconteceu nesta semana uma viatura da policia militar foi acionada para realizar a prisão dos criminosos.




 APOIO CULTURAL

Nesta semana uma equipe da Orquestra Essência se mobilizou para pedir apoio da sociedade amapaense no semáforo da Padre Júlio com a Cândido Mendes. O objetivo da ação era conseguir apoio para receber a Orquestra de Cayenne que se apresentará na cidade.






SUMIDO


Depois que perdeu a eleição CAMILO CAPIBERIBE resolver sumir das redes sociais até agora ele disse o motivo, acreditou eu que ele arrumou um emprego deve está muito ocupado, ou talvez cansou de ficar sendo detonado dia e noite pelos internautas.






TEATRO

Artistas santanenses protestaram está semana na frente do teatro municipal eles pedem que o teatro seja aberto ao publico, pois foi inaugurado em 2012 e nunca funcionou está uma fartura falta tudo dentro da casa de espetáculos.







CEA


Moradores da zona norte querem enforcar a CEA no lugar de JUDAS nesta semana santa, o motivo foi o corte de energia que eles amargaram durante o dia todo de domigo, teve até queima de pneus e ruas fechadas.

SAÚDE EM FOCO

        


  CF/2015:  JESUS DIANTE DE A UMA SOCIEDADE DE DOENTES E  EXCLUÍDOS




         O Deus do cristianismo é um Deus que acompanha a história de seu povo.  Quer dizer, age no cotidiano dos fatos e dos acontecimentos. Falou-nos pelos profetas e nos testemunhou suas escolhas através de Jesus. O mistério da Páscoa de Jesus e do infinito amor à humanidade se iniciou com a Encarnação e dignificou o homem com a Ressurreição. Mas como elevar esse homem pecador a condição de divino, quando sua realidade é marcada de contradições, de  miséria, de fome, de violência  e doenças ?
Essa é justamente a intenção profética da Campanha da Fraternidade (CF/2015), de colocar-se a serviço dos excluídos e necessitados e denunciar concretamente os desmandos, injustiças e corrupções. Quando Jesus chamou os fariseus de “hipócritas e sepulcros caiados” (???) e “expulsou os vendilhões do templo”(???), Ele expressa concretamente do lado de quem está – do lado do povo oprimido— e direciona a crítica ao sistema político de sua época, aos sacerdotes do templo, à dominação romana, e conclama o povo a tomar uma atitude concreta. Ele ensinava nas ruas e na Sinagoga com palavras, mas dava testemunho com atos concretos. O anuncio do Ano de Graça do Senhor é um desses testemunhos:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para anunciar a boa-nova aos pobres; enviou-me para proclamar aos aprisionados a libertação, aos cegos a recuperação da vista, para por em liberdade os oprimidos, e para anunciar um ano de graça do Senhor” (Lc 4, 16-21).
         Jesus, antes de se tornar mestre, foi criança, adolescente, jovem e adulto Antes de ensinar, aprendeu com a família, com Maria e José, com o povo da sinagoga, com os vizinhos, amigos. Viveu em comunidade. Estava atento aos acontecimentos históricos. Somos discípulos/as de Jesus Cristo, um jovem camponês, da periferia, que foi condenado à pena de morte pelos podres poderes da política, da economia e da religião.
         Com o anuncio da passagem do profeta Isaias (Cf. Is 43,1-5), Jesus Cristo quer resgatar o Jubileu Bíblico, que cultiva a experiência de fraternidade das origens camponesas; quer incentivar o recomeço a partir dos oprimidos; refazer a História a partir dos injustiçados; relembrar os valores humanos; em vez da pena, busca justiça; valoriza o valor social das terras; perdoar as dívidas; redistribuir riquezas e restituir os direitos roubados, voltar a uma convivência fraterna já aqui na Terra. Esse é o sentido profético, histórico, humano, da ação salvadora de Cristo.
        Esse resgate da busca da solidariedade e de uma convivência humana mais harmoniosa, também é função da Igreja, que continua a missão de Cristo na história da humanidade. A igreja do Brasil se insere nessa busca e nessa esperança da utopia do Ano de Graça do Senhor, olhando para a realidade humana com espírito critico, mas também com disposição de serviço. Daí a CF/2015 estar discutindo os graves problemas da sociedade, como a saúde pública, que passa por um período crítico de perdas de garantias constitucionais e de agravamento de demandas crônicas no setor, considerado essencial para um ambiente de paz e bem-estar social.
   Se hoje o Brasil passa por uma crise moral, aonde as ações e os investimentos em saúde pública não chegam às classes populares, isso se deve, em muitos casos, à falta de iniciativa, vontade política, postura e pro - atividade dos cristãos católicos, que ocupam os altos escalões da estrutura político-administrativa do estado. Mas precisamos mudar esse cenário desolador que se abate sobre as populações mais empobrecidas, com quem a Igreja mostra-se solidária. A grande massa abandonada, espoliada e explorada, como o eram os judeus na época de Jesus, precisa reagir e buscar alternativas para conquista do direito a uma saúde digna e de qualidade. 
  O SUS esta aí. Só precisa ser resgatado e cumprido na sua essência. Mas nada acontecerá se os cristãos (católicos, protestantes, espíritas, ateus, agnósticos) valorizarem mais seus dogmas do que prescultar a vontade de Deus e os gemidos das ruas. Os radicalismos, fanatismos e homofobias alimentam as desigualdades. Precisamos de homens e mulheres de boa vontade para começarmos a experimentar o diálogo intereligioso e intercultural e de coerência na política. Não basta chorar, jejuar, dar esmola e condenar a crucificação de Jesus (dos oprimidos). Temos a nossa própria via sacra para trilhar e buscar amenizar o nosso sofrimento.
Os graves gargalos da saúde e da assistência passam por três fatores conjunturais e institucionais: 1) subfinanciamento na alocação dos recursos, 2)  má gestão e falta de racionalidade na aplicação dos existentes e, 3) pelos  desvios oriundos da cultura da corrupção publica e privada.Esses três fatores se interpenetram e impedem os avanços, melhorias e a aplicação das políticas públicas de saúde. A esses fatores se soma a falta de controle social da sociedade e punição aos que se apropriam indevidamente dos recursos. O Ministério público e o Legislativo são omissos ou lentos na denúncia e o Judiciário benevolente e tardio nas penalidades.
A Igreja nos apresenta Jesus como Aquele que conhece o sofrimento de seu povo e com seu ensinamento e prática dialética (observação, reflexão e ação) condena o imperialismo romano, questiona a posse da terra pelos saduceus e o poder religioso na mão dos sacerdotes do Sinédrio. Isso quer dizer que ele questionava a estrutura política de seu tempo e as teoria do determinismo religioso e da Teologia da Prosperidade (o templo como instrumento de exclusão e exploração), que pregava que quem tem bens,  posse e saúde é abençoado e teria direito à assistência; quem é pobre e doente é porque é pecador e deveria ser excluído.
Jesus se rebela contra isso, cura os enfermos, liberta os lunáticos, faz andar os paralíticos, dá a visão aos cegos. A cura e a saúde fazem parte do seu ministério de salvação, que passa pelo bem estar físico, mental, espiritual e sócio-político.  Quem não conhece a Teologia de Jesus e não responde ao seu chamado não pode se dizer cristão. (JARBAS ATAÍDE, Macapá- 17.03.2015).


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