sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

CAPA DA EDIÇÃO 390


Editorial-------------------------------------------

Que venha 2014

E chegamos ao fim de 2013. Um ano duro, cheio de desmandos. Inúmeros denunciados nestas páginas semanais deste humilde jornal que se mantém na oposição. Não foi, não e nem será fácil, mas continuaremos assim, com os dedos livres para levar a nossos leitores o outro lado da moeda que muita gente ganha muito bem para esconder.
Consciência limpa nesse fechamento de ano, com a certeza de que colocamos em prática o bom jornalismo, longe da bajulação e do puxa-saquismo a que muitos se prestam hoje para manter seus temporários empregos. Preferimos ficar do lado da imprensa que não se curvou aos caprichos do "imperador". Somos a subversão com textos ácidos sim, mas responsáveis. Somos pequenos, mas incômodos.
Ameaçados, destratados e até ignorados ao buscar o outro lado da notícia, mas nada nos fez esmorecer. Afinal, somos jornalistas, no sentido mais amplo desta palavra. Informar, para nós é um sacerdócio. Fomos a mão que descortinou o palco dos horrores ao qual essa gestão perdida remeteu o Estado.
Mostramos a quem nos lê, a realidade da saúde, com remédios superfaturados, equipamentos caros abandonados em depósito. Falta de medicação básica, esparadrapo e até agulhas. Mas acima de tudo, denunciamos a falta de gestão e compromisso. Um compromisso que pega em cheio o tripé administrativo que além da saúde, tem a educação e a segurança como base do Estado. Infelizmente, o que soubemos investigando fatos foi que tudo hoje está enfraquecido. Temos uma saúde em frangalhos, uma educação descontente e desestimulada e uma segurança sem aparelhamento.     
Por outro lado, vemos uma propaganda milionária. Para ser mais preciso, uma propaganda de R$ 28 milhões. O objetivo é claro: tentar confundir a opinião do cidadão criando ilusões. Neste mundo de delírios, o Amapá é de primeiro mundo. Tem hospitais de ponta, segurança aparelhada, educação impecável. Resumindo, a coisa é mais ou menos assim: eles mentem, nós denunciamos e o povo julga. Tanto julga que as pesquisas de popularidade feitas ao longo do ano colocou o "imperador" Camilo Capiberibe com uma rejeição gigantesca. Eles, claro, relutaram, disseram que tudo foi forjado.

Mas a mais recente veio de ninguém menos do que o Ibope. E lá está o que noticiamos antes, a rejeição estratosférica do "imperador". Nosso papel é noticiar, não mentir. A mentira é própria deles, assim como as tentativas de repressão que nunca nos intimidaram. Nos despedimos deste ano com a certeza de que informamos da melhor forma possível e vamos para o novo ano com mais disposição de manter a mesma posição. Portanto, que venha 2014!!!

Elielson Furtado1
Iraldo Leitão2
Viviane Simões3

A sociedade e a evolução das ciências contemporâneas


Por séculos, as ciências eram estudadas separadamente,  numa visão unidirecional e centralizada,  com foco específico apenas num estudo de determinado conhecimento. Com a evolução pedagógica da educação, nas universidades e escolas básica se o avanço da própria concepção científica, os conhecimentos foram se  aproximando  uns dos outros, com a necessidade alternativa de um trabalho em conjunto (não mais separado) e, portanto, a necessidade de conceito de  interdisciplinaridade, a qual alia projetos educacionais que atualmente fazem parte diária  no ambiente escolar e que vem sendo um grande desafio para profissionais da educação.
A forma como o professor conduz o processo de aprendizagem no âmbito escolar, buscando promover uma interação entre o aluno e o cotidiano usando como base o senso comum e popular é de fundamental importância, assim o educador poderá introduzir o conhecimento cientifico com melhor eficiência diminuindo as dificuldades no ensino aprendizagem, pois as ciências naturais como umas das mais diversas áreas do conhecimento têm como principal ferramenta a interdisciplinaridade devido isso tem sido um desafio para muitos profissionais, pois tem que buscar o domínio de outras áreas do conhecimento, com esse conjunto de informação sobre vários campos de trabalho o professor estará cada vez mais preparado para dar continuidade a esse trabalho. Atualmente o mercado de trabalho   exige que o profissional esteja atualizado, pois a informação ficou tão dinâmico na área de ciências naturais. Que o educador precisa estar alerta sobre a função da interdisciplinaridade, não se trata de eliminar disciplinas, mas de torná-las comunicativas entre si, conhece-las como processos históricos e culturais, torná-la necessária a atualização quando se refere às práticas do processo de ensino-aprendizagem. A partir da utilização do Método de Projetos no ensino aprendizagem passa a ser lida como uma metodologia global, onde o conhecimento da realidade e a intervenção nela tornam-se subsídios do mesmo processo, inversamente às metodologias tradicionais que trabalham com conteúdos fragmentados, administrando uma organização divididapor disciplinas. Nesse contexto, novos papéis são atribuídos a professores e alunos.
 O professor torna-se um mediador, dividindo com os alunos a responsabilidade pela construção do conhecimento, enquanto aos alunos, cabe-lhes desenvolver uma postura ativa de pesquisadores e o professor fica incumbido de fazer intervenções, é o de estimular, observar e mediar, criando situações de aprendizagem significativa é fundamental que este saiba produzir perguntas pertinentes que façam os alunos pensarem a respeito da pergunta que se espera construir hipóteses para responder a questão pois é uma das tarefas do educador fazer o aluno pensar, refletir aguçar a curiosidade com ensino inovador.


1Acadêmico da UEAP do curso de licenciatura em ciências naturais do município de Macapá/ Amapá: e-mail: Elielson_furtado@hotmail.com
2Acadêmico da UEAP do curso de licenciatura em ciências naturais do município de Macapá/ Amapá: e-mail: iraldo-silva@hotmail.com.
3Professora especialista vinculada a Universidade do Estado do Amapá (UEAP)

Assistência à Saúde dos servidores públicos

Servidores do ex-Território terão plano 
de saúde custeado, em parte, pela União






Os mais de 39.440 servidores da União e os 11 mil do ex-território Federal do Amapá terão uma parte do custeio do plano de saúde pago pelo Governo Federal. A mensalidade será dividida entre o governo e o servidor.
Essa é uma antiga reivindicação dos servidores federais do Ex-Território que começa a se tornar realidade. Em novembro, a presidente Dilma Rousseff assinou um decreto atende a uma pauta da bancada federal junto ao Ministério do Planejamento quanto à assistência à saúde dos servidores públicos por meio de convênio com a Fundação de Seguridade Social (Geap).
A publicação do Decreto estabelece um convênio da Geap com a União, para atender a todo o serviço público e o Governo vai patrocinar a assistência a saúde por meio de repasses mensais e mais a participação do servidor.
No início de agosto deste ano a deputada Dalva Figueiredo esteve em reunião na Secretaria de Gestão Pública acompanhada de sindicalistas do Amapá. Uma das reivindicações para os servidores e policiais militares foi o plano de saúde. Na ocasião, a Secretaria Ana Lucia Amorim informou que o Governo Federal tinha o propósito de patrocinar o atendimento a saúde do servidor com a operadora Geap, porque tem um custo mais acessível.

Procedimentos
A Geap em parceria com a Samf promoveu assembléia geral com todos os servidores na sexta-feira (20), as15h, no Anfiteatro da Unifap. O evento contou com a presença da Diretoria Executiva Geap, com os representantes dos órgãos da administração direta da União, representantes do RH e servidores dos órgãos.
No evento, será apresentado aos servidores e em sincronia com os representantes do RH dos órgãos serão orientados sobre como efetuar cadastro junto no plano de saúde de cobertura nacional com carência zero.

GARRA DO FELINO

Jogaram 
a toalha?
Corre a boca pequena pelos corredores amarelo que a cúpula do PSB já admite que com Camilo a vaca vai pro brejo, apesar do "menino maluquinho" garantir que ainda reverte a vexatória rejeição do governo estadual para as eleições de 2014.

Certeza absoluta
Que a drª Ivana Cei tem um DNA privilegiado ninguém duvida, afinal ela é filha do grande jornalista Haroldo Franco, de saudosa memória, mas adivinha? Isso já é um pouco demais. Ela afirma com absoluta certeza que a justiça vai afastar Moisés e Edinho da presidência e 1ª secretaria da ALAP.

Tudo certo
O desembargador Carmo Antônio fez o seu papel. Expediu certidão que lhe foi pedida, a Ivana fez o papel dela de formular nova denúncia e o desembargador Brahuna o dele de negar o agravo do Moisés, afinal, nesse caso o ministro do STF Ricardo Lewandowski já decidiu. Eles voltam!

Capiberibe em baixa 
A pesquisa CNI/IBOBE revelou que o governador Camilo Capiberibe teve o pior desempenho dos últimos tempos como chefe do poder executivo estadual e o senador João Alberto Capiberibe e a deputada Janete sequer foram listados no Ranking dos melhores do Congresso em 2013, realizado pela VEJA, Ed. Abril, Núcleo de Estudos sobre o Congresso e o Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. E agora família Capiberibe? Tudo culpa do Waldez Góes? 

Parabéns
Parabéns ao deputado Luiz Carlos (PSDB) dentre os amapaenses foi a melhor nota no ranking da Veja. 5,1. Os demais que a Veja ranqueou foram Fátima Pelaes, Vinicius Gurgel e o Bala, entre o senadores só Randolfe Rodrigues do Psol. Isso resta provado que nossa bancada trabalhou pouco. A avaliação era de 0 a 10. 


RETROSPECTIVA - TRIBUNA AMAPAENSE

RETROSPECTIVA - TRIBUNA AMAPAENSE



Independência editorial garantiu fartas denúncias aos desmandos de Camilo Capiberibe em 2013.



O Tribuna Amapaense apresenta a seus leitores uma edição especial de fim de ano trazendo uma retrospectiva dos principais fatos que marcaram 2013 nos vários setores administrativos. Muito do que chegou ao conhecimento da população e que o governo tenta esconder, foi pelas páginas do TA, jornal que mantém linha de oposição por não concordar com muitos desmandos da atual gestão. Nestas duas páginas resumimos os fatos mais escabrosos protagonizados pela gestão de Camilo Capiberibe e que certamente passariam em branco se não existisse oposição.




EDUCAÇÃO
Professores nas ruas em abril, por melhorias salariais e condições de trabalho. Governo respondeu com golpe na educação


O primeiro fato a ser reeditado e que com certeza vai ficar marcado na memória dos profissionais da educação ocorreu em abril quando o governador Camilo Capiberibe aplicou o que a categoria classificou como golpe ao incorporar a regência de classe ao salário destes profissionais. Protestos nas ruas e manifestações na Assembleia Legislativa resultaram em violência e marcaram o quarto mês do ano.

Como foi
O Dia do Trabalho no Amapá (1º de maio) serviu para decidir que na terça-feira, 07, os professores entrarão em greve pelo terceiro ano consecutivo do governo do PSB de Camilo Capiberibe. Os últimos episódios envolvendo a categoria e a gestão estadual foram decisivos para a paralisação que acentua ainda mais a crise generalizada pela qual o estado vem passando. Na assembleia geral do dia 1º, os recentes embates entre governo e Sinsepeap foram decisivos para a deflagração da greve.

Tudo se agravou na sexta-feira, 26 de abril, quando o Projeto de Lei do Governo chegou à Assembleia Legislativa pelas mãos do deputado petista Joel Banha, da base governista. O documento tratava exatamente a respeito de um assunto que os professores rechaçavam, a incorporação da regência de classe ao salário da categoria. O cenário era perfeito, a classe estava reunida na Praça da Bandeira fazendo acontecer o ato nacional de paralisação.
O governo aproveitou a cortina fechada e o barulho dos carros som para enviar o projeto ao Executivo contando com a maioria simpática que tem na casa e carimbou a pasta como sendo de urgência.

Tudo daria certo, se os professores não tivessem sido avisados. A correria então foi geral, o destino da manifestação agora era outro, a sede do Poder Executivo. Em pouco tempo as galerias estavam tomadas por professores contrariando governo e base governista. A pauta é lida e a informação repassada aos educadores confirmada. Um a um os deputados declaram os votos e o projeto do governo passa. Com a aprovação da Lei 1742/013, do GEA, a regência de classe é incorporada ao salário burlando a Lei nº 0779/2003 que determina a concessão da regência em 100% ao vencimento. A reação dos professores é imediata com uma chuva de ovos arremessados ao plenário. A essa altura, diante dos protestos anteriores, os parlamentares já haviam deixado o plenário.

Nos corredores, a confusão continua. O principal questionamento da categoria é quanto a perder de uma hora para outra um direito adquirido por Lei nos que eles chamaram de manobra suja e covarde. Seguranças e policiais militares entram em ação para conter a exaltação. Alguns professores são imobilizados violentamente e levados para fora do prédio. Outros são jogados ao chão e pisados por PM´s. Leva tempo até que a confusão seja contida. A classe se reorganiza para discutir o que fazer. A relação com o governo, que já era estremecida, piora ainda mais.
A votação
O governo parece ter premeditado cada passo no processo de aprovação do projeto que eliminou a regência dos professores. Tentou se utilizar de um cenário propício, julgando que a categoria estaria distraída por conta da manifestação nacional e tratou de correr para aprovar o que queria. Na assembleia encontrou clima amigável, até de quem teria todos os motivos para ser contrário, caso de Edinho Duarte (PR), afastado do cargo de primeiro secretário pelo Ministério Público, onde o governador nomeia o Procurador Geral.

-----------------------------------------------------------------------------------------

SAÚDE
Medicação com preço de mercado de R$ 48 foi comprada pelo governo por R$ 1,9 mil, segundo relatório do TCE

Também mostramos que o valor de medicamentos que servem a pacientes com câncer foi superfaturado, segundo relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

De acordo com o TCE, a Sesa efetuou compra de medicamentos com valores superfaturados. Dois exemplos citados foram o Anastrazol e a Oxaliplatina. O primeiro, usado no combate ao câncer de mama e cotado no pregão da Sesa a R$ 1,00 foi comprado a R$ 15.93. O segundo caso é bem mais grave. A Oxaliplatina (100mg) que teve a cotação de R$ 48.98 era adquirido a R$ 1.900, mais de 40 vezes o valor do preço original.

Depois de ter em mãos as provas que caracterizaram as irregularidades, o TCE decidiu aplicar duas multas na enfermeira Olinda Consuelo atual Secretária de Estado da Saúde, no valor de R$ 1.645, por descumprimento de uma medida cautelar que tratava de medidas urgentes para regularizar os serviços de oncologia oferecidos aos pacientes. As multas serão renovadas a cada 30 dias se os atendimentos não forem oferecidos a quem procura a rede pública de saúde. Outro detalhe é que as empresas que vendiam os remédios são ligadas a funcionários da secretaria.    

Anteriormente, uma fiscalização havia sido feita na Unacom, unidade que atende pacientes com câncer. O procedimento ocorreu depois de uma representação da Procuradoria de Contas a partir de informações sobre a falta de medicamentos oncológicos.    

Depois da inspeção, técnicos do TCE relataram que a secretaria começou o processo licitatório em 2011 para a compra dos remédios usados no tratamento do câncer. Quatro pregões foram feitos. No mesmo período a Sesa contratou de forma emergencial as empresas IOM (Instituto de Oncologia e Mastologia) e também a empresa Secco e Jung, já em 2012 e 2013, para procedimentos de quimioterapia e trato a pacientes de alta complexidade. Enquanto isso, mesmo contra a Lei, a licitação se estendia pelo prazo de um ano. A justificativa dada foi da falta de medicamentos, o que foi comprovado no Termo de Referência das chamadas públicas de 2013. Esgotado o prazo legal, o fornecimento dos remédios feito pela Secco e Jung passou a ser feito sem contrato, incluindo até mesmo os licitados. O relatório atesta que “Alguns medicamentos estavam disponíveis na Central de Abastecimento Farmacêutico”, e que mesmo assim era comprado pela empresa.

O Tribunal de Contas explicou que a partir da comprovação de terceirização do tratamento de oncologia no Estado, a Comissão de Inspeção relatou que as contratações vão de encontro às Portarias742/2005 e 102/2012 do Ministério da Saúde. Ambas não permitem o credenciamento e habilitação de terceiros para os serviços e ainda estabelecem que as sessões de quimioterapia devem ser feitas dentro dos Hospitais.
--------------------------------------------------------------------------------------------
MAIS DENÚNCIAS

ecretária de Saúde em nenhum momento falou sobre contratos duvidosos e chegou a dizer na Assembleia Legislativa que a saúde do Amapá vivia seu melhor momento

Na área da saúde, as denúncias foram inúmeras e graves. Uma delas estampada nas manchetes do Tribuna Amapaense tratou dos contratos duvidosos feitos pela Secretaria de Estado da Saúde.
A Secretaria de Estado da Saúde é certamente a “caixa de Pandora” da administração pseudo socialista de Camilo Capiberibe. Volta e meia aberta pela metade, revela os nuances escabrosos de esquemas fraudulentos. Desde 2011, quatro secretários passaram pela pasta sem resolver absolutamente nada. Dois deles, Edilson Pereira, o segundo a ocupar a cadeira e Lineu Facundes, o terceiro, foram indiciados pela Polícia Civil por irregularidades administrativas.

Evandro Gama, o primeiro a assumir a secretaria foi exonerado logo que apresentou um sistema que descortinaria os processos licitatórios e seu vícios. A novidade era o Bionexo, a compra informatizada que daria conta do passo a passo das licitações desde a elaboração e lançamento do edital, até a tomada de preços e contratação da empresa, incluindo o acompanhamento e controle de estoques. A intenção de Gama custou sua cabeça. O governo socialista de Camilo, como já mostrou o Tribuna Amapaense em sua edição 353, de 13 a 19 de abril não é dado a licitações preferindo os contratos emergenciais. 

Depois de tantas decapitações foi a vez de uma enfermeira assumir o mais alto posto da SESA. Olinda Consuelo começou sua gestão ombreada com um delegado de polícia, Sávio Pinto, que havia deixado a direção do Departamento Estadual de Trânsito para a nova empreitada de ser o adjunto na secretaria. Consuelo logo deu provas de que entendia muito bem como funciona o governo socialista local e protagonizou prematuramente o primeiro embate com seu sub. Pinto chegou a anunciar a intenção de montar uma equipe e começar uma “faxina” de moralização que incluiria investigações a contratos e nomes de beneficiados com as contratações de emergência que sempre ignoraram a Lei das Licitações. O que ouviu de Olinda Consuelo foi um sonoro não quanto às nomeações. O resultado foi o pedido de exoneração. Mesmo assim, a polícia já tinha em mãos informações suficientes para indiciar não só os dois últimos secretários, como também um grupo de servidores suspeitos de engendrar um esquema que tinha nos contratos emergenciais, um negócio lucrativo.

O mais recente ato, deste espetáculo de horrores que acaba atingindo diretamente milhares de pessoas que precisam dos serviços da rede pública na capital e no município foi a determinação de prazo para a conclusão das investigações em um prazo de dois meses. Os promotores André Araújo, Flávio Cavalcante e Afonso Guimarães são a comissão que apura os desmandos no governo de Camilo Capiberibe. Nada mais que seis inquéritos tramitam na Promotoria de Justiça e Investigações Cíveis, Criminais e da Ordem Tributária. O estopim, segundo os magistrados, foi a Sesa ter descumprido acordos firmados ainda em 2011, em um Termo de Ajuste de Conduta, que dava prazo de seis meses para que os contratos emergenciais que atendem a estrutura de saúde pública estadual fossem substituídos por licitações. Esgotado o prazo e tendo passado todo o ano de 2012 e parte de 2013, o não cumprimento só foi percebido em março passado, quando a Procuradora-Geral de Justiça resolveu criar a comissão. O andamento deverá ocorrer normalmente, com depoimentos dos envolvidos e defesa dos mesmos. Caso não forem apresentadas provas de inocência, o processo segue até a fase de julgamento e condenação. A administração da Sesa se defendeu em nota, alegando ter proporcionado transparências às apurações e que os envolvidos foram afastados das funções e permanecerão até a conclusão do que está sendo investigado.


TOMÓGRAFO ABANDONADO
Enquanto secretária mente na AL sobre saúde no Amapá, promotores de Justiça encontram tomógrafo abandonado na SESA



Enquanto a Comissão de Justiça e Investigações Cíveis, Criminais e da Ordem Tributária apura a não aplicação da Lei de Licitações por conta dos contratos emergenciais, uma outra promotoria instaurou inquérito civil público para investigar nada mais do que descaso. Desta vez, com um tomógrafo com valor estipulado em R$ 500 mil. O aparelho foi encontrado coberto por um pedaço de plástico em uma das salas da Secretaria de Estado da Saúde, durante a inspeção feita no prédio pelo promotor André Araújo. Na ação ele narra ter encontrado a máquina armazenada de forma errada e fora de sua embalagem original. O fiscal da justiça vai mais adiante e lamenta que o equipamento esteja abandonado em uma sala em vez de estar em 



funcionamento atendendo “a população que tanto precisa de um exame dessa natureza”. Na avaliação de Araújo, o equipamento pode estar avariado por conta do armazenamento. O trabalho da comissão está previsto terminar em 180 dias. Enquanto isso, o laboratório do Hospital das Clínicas Alberto Lima deixou de realizar exames básicos nos pacientes. Para não interromper totalmente o atendimento, 40 senhas estão sendo distribuídas diariamente somente para quem já está internado. A demanda é de 200 pessoas, o que tem feito 160 ficarem sem os procedimentos ou recorrerem a laboratórios particulares, se tiverem condições financeiras.

 A direção justifica que a empresa que fornece o material para os exames, tem entregue os itens pela metade, o que impossibilita o atendimento total. Agosto foi o prazo dado pela Sesa, para que tudo volte ao normal. Caso esta definição siga o mesmo exemplo de 2011, os pacientes ainda terão que esperar muito tempo por uma solução.
-----------------------------------------------------------------------------------------

GOVERNO DA 
PROPAGANDA: 
R$ 28 MILHÕES 
DE MENTIRAS

 Outro desmando denunciado pelo Tribuna Amapaense foi a fortuna gasta pelo governo com propaganda. R$ 28 milhões foram investidos em peças publicitárias veiculadas em emissoras pagas pelo GEA, com o objetivo de mascarar a realidade da atual gestão.

O Pleno do Tribunal de Contas do Estado do Amapá (TCE/AP) determinou cautelarmente, a suspensão dos dois contratos de publicidade do Governo do Estado do Amapá (nº. 002/2013 e nº. 003/2013), mantidos com as empresas BCO propaganda Ltda. – EPP e Revolution Comunicação e Marketing Ltda. – EPP, por indícios de diversas irregularidades encontradas para contratação dos serviços.

De acordo com o relator, Conselheiro substituto Pedro Aurélio Penha Tavares, essas irregularidades foram constatadas através de analise técnica nos documentos que foram encaminhados pela Secretaria Estadual de Comunicação (Secom), a Corte de Contas. Entre as irregularidades estão: A desobediência a Lei de Licitações; desrespeito à Lei n. 12.232/2010, que trata das normas gerais de licitação e contratação pela administração pública de serviços de publicidade prestados por intermédio de agências de propaganda; não comprovação da realização de pesquisa de preço; divergência relacionada ao desconto da agência de propaganda, alto valor de dotação orçamentária no gasto com publicidade e propaganda, para o exercício de 2013.

“Interessante que no ano de 2011, o valor gasto era de R$ 2.300.000,00 – dois milhões de reais. Os contratos de publicidade para o ano de 2013 ultrapassam o valor permitido pela Lei Orçamentária e somam uma quantia de R$ 28.000.000,00 (vinte e oito milhões de reais). O valor comparado com a Lei 1.729/2013 (LOA 2013) equivale a 155,38% do total da verba destinada à Polícia Militar, 155,38% do total da verba destinada à Polícia Civil, 273, 68% do total da verba destinada ao Corpo de Bombeiros Militar, 259,21% do total da verba destinada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente”, informou o relator, Pedro Aurélio.

O Conselheiro Substituto Antonio Wanderlei, acompanhou o voto do relator ressaltando que divulgar, continuadamente, ações de governo que o governante é obrigado a realizar, constituindo-se em abusivo e injustificado desperdício de dinheiro público sem qualquer benefício ao cidadão.

O Pleno decidiu ainda pelo envio das análises e documentos pertinentes a concorrência 002/11– SECOM, contrato 018/2011 e seus termos aditivos, bem como no que se refere ao contrato nº 004/2012-SECOM e concorrência 001/2013 a comissão de Tomada de Contas Especial, designada em função da decisão nº 269/2013 PLENO/TCE/AP, para que proceda a análise conjuntamente; determinou cautelarmente que a Secretaria de Estado da Comunicação, suspenda de imediato, a execução dos contratos n.ºs 002 e 003 /2013-CPL/SECOM, objeto da concorrência nº 001/2013; proceder à oitiva do responsável nos termos do art. 64, § 3º, da lei complementar nº 10/95 e dar ciência a Assembleia Legislativa do Estado do Amapá em atenção ao requerimento nº 0477/13-AL, ao Chefe do poder executivo estadual, ao titular da Secretaria de estado da comunicação e as empresas BCO propaganda Ltda. – EPP e Revolution comunicação e marketing ltda – EPP.

Raul Tabajara
raul.silva@ibge.gov.br

A Mulher Amapaense


O dom que leva diretamente a mulher à divindade é sem duvida a maternidade, e na opinião de muitas pessoas, não existe DEUS, mas sim DEUSA, que pari, e não um DEUS macho que está no céu, estando a mulher na terra. Mas isso é papo para outra ocasião. 

Hoje, verificamos que o movimento em defesa das mulheres no Amapá com suas diversas frentes é proporcionalmente um dos mais atuantes do País e está na mídia o ano todo; exerce pressão por Políticas Públicas que visem melhorias da qualidade de vida das mulheres, principalmente às mais necessitadas, que são as de baixa escolaridade e provavelmente, em função disto, de baixa renda, e dentre estas, as que mais se destacam, são mulheres negras. Isso ocorre devido a alguns grupos de mulheres já terem alcançado certo grau de maturidade, organização e de reconhecimento em seus direitos básicos de cidadã e principalmente de MULHER.

 Em decorrência dessas atuações, observamos nas últimas pesquisas oficiais que os indicadores socioeconômicos apontam melhoras, com taxas acima da média nacional para as mulheres amapaense em decorrências de Políticas Públicas, implementadas nos últimos anos pelos Governos Federal, Estadual e Municipal. 

Há um certo tempo, li em uma coluna de um diário, a afirmação que as mulheres amapaenses são maiores que as de Atenas. Essa afirmativa é, como tudo é nessa vida, relativa, porém, LINDA como as mulheres amapaenses. Mas de uma coisa tenho certeza, a mãe amapaense é a maior do BRASIL. 

Em 1970, a taxa de fecundidade da mãe amapaense girava em torno de 8 filhos por mulher. Essa era a maior taxa de fecundidade do país na época, e, correspondia às taxas de países bem menos desenvolvidas que o nosso. Cerca de 30 anos depois, em 2000, esse indicador teve uma queda de 50 %, e as mulheres amapaenses já tinham apenas quatro filhos em média.

Vale salientar que essa redução não ocorreu naturalmente, pois uma queda dessa proporção em um período de tempo relativamente curto, não costuma ocorrer em um indicador tão importante como: número médio de filhos por mulher.  Então o que levou a esta mudança com as mulheres do Amapá?

Claramente a resposta que vem é a EDUCAÇÃO.  A partir da metade dos anos 70, quando a televisão começou a atuar em Macapá, as mulheres começaram a ter acesso às informações da maneira de como melhor lidar com seu corpo, fazer escolhas e exigir seus direitos de mulher. Ainda no começo dos anos oitenta, começou a popularização aqui no Amapá, do que já vinha ocorrendo nos centros mais desenvolvidos, os métodos contraceptivos, principalmente a pílula anticoncepcional, que já havia sido moda nos anos 60 nos grandes centros do país. 

Lembramos também que na primeira década dos anos oitenta, programas de televisão como TV mulher e Malu Mulher, tiveram sua contribuição nesse despertar da mulher amapaense, porém, o aumento do nível da escolaridade e o acesso das mulheres à universidade e ao mercado de trabalho, foram fundamentais nessa redução da fecundidade.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD e o censo de 2010 revelam que a mulher amapaense continua com uma das maiores taxas de fecundidade do país, próximo de 3 filhos por mulher, enquanto a do Brasil ficou abaixo de 2, esta praticamente uma taxa de reposição.  Essas pesquisas revelam ainda que 70 % das mulheres amapaense entre 15 a 49 anos já tiveram filhos, o que corresponde a 158 mil mulheres. 

Além da redução da fecundidade, outro indicador que mostra o avanço das mulheres amapaense nas últimas décadas é o que mede a responsabilidade pelos domicílios. Possuímos algo em torno de 160 mil domicílios, sendo que em 30% deles as mulheres foram identificadas como responsáveis, e essa taxa é a terceira maior do país ficando atrás apenas do Rio de Janeiro e o Distrito Federal. Dentro dessa linha, observamos ainda que dos domicílios cujo responsável é uma mulher, um terço, por volta de 16 mil, as mulheres se declararam responsáveis mesmo possuindo cônjuge, sendo essa taxa menor apenas em relação ao Distrito federal.
O avanço é também observado nos novos arranjos conjugais que são formados. No censo de 2010 verificou-se que 188 casais se declaram por serem do mesmo sexo, e o que chama a atenção é que desses 78%  são formados por mulheres e 22%  são casais masculinos.

Essas e outras informações fazem parte de um sistema de indicadores sobre os diversos aspectos associados ao desenvolvimento humano e social das mulheres no âmbito da família, do trabalho, da educação etc, elaborados a partir dos microdados da amostra dos Censos Demográficos do IBGE.  
O Sistema Nacional de Informações de Gênero (SNIG), de iniciativa da Secretaria Especial de Política para as Mulheres, órgão ligado diretamente à Presidência da República. Esse Sistema foi desenvolvido para servir como instrumento de conhecimento da realidade das mulheres no Brasil, oferecendo subsídios indispensáveis ao planejamento e implementação de políticas públicas nesta área.

Que o natal e 2014 tragam paz e prosperidade ao povo do Amapá


Nos últimos 20 anos o povo do Amapá não tem quase nada para comemorar. Seus governadores eleitos têm afundado cada vez mais o Estado no caos social, econômico, moral e administrativo.
Em 2000, tínhamos a 12ª melhor educação do país e a 16ª melhor saúde pública entre os 27 Estados. Hoje temos apenas a 24ª melhor educação e a pior saúde pública do país (IFDM/FIRJAN). Pesquisas também apontam que temos a pior segurança pública, assim como temos o pior ambiente político e o maior índice de corrupção na visão das empresas nacionais e estrangeiras que querem investir nos Estados brasileiros.
Com governantes sem compromisso com o povo e sem um projeto de desenvolvimento econômico e social de longo prazo, o Amapá amargou nos últimos anos altos índices de desemprego e baixíssimo nível de renda para 83,2% da população amapaense, que sobrevive com até meio salário mínimo por mês (Censo/IBGE).
Nossos governantes ao invés de arregaçarem as mangas e trabalharem de forma honesta e competente para superarmos esses números vergonhosos, nos últimos anos só enterraram a auto-estima do povo amapaense com inúmeros escândalos de corrupção, divulgados em rede nacional de comunicação.
Em 2010, em resposta a tanto desrespeito no governo estadual, o povo elegeu um jovem que prometia mudanças na forma de governar e de fazer políticas públicas.
O governador Camilo Capiberibe prometeu ao povo do Amapá um governo que promoveria o renascimento do Estado, com combate à corrupção, diálogo político e melhoria da qualidade das políticas públicas, especialmente nas áreas da saúde, educação, segurança e criação de emprego e renda.
Com o seu mandato terminando em 31 de dezembro de 2014, até agora as promessas não saíram do papel. Pelo menos é essa a percepção da população do Estado do Amapá.
Recente pesquisa CNI/IBOPE, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria, aponta o governo de Camilo Capiberibe com apenas 18% de aprovação e 72% de desaprovação. Além disso, 73% dos amapaenses não confiam na pessoa do governador. Qual a razão de tamanha rejeição e baixa confiança?
A resposta é simples: decepção. Depois de tantos desmandos, de tanta incompetência e corrupção, o povo do Amapá achou que teria o início de uma nova história com final feliz.
No entanto, encontraram como resposta para os seus anseios as mesmas práticas viciadas de outrora, com a valorização da incompetência, da política do pão e circo, da falta de planejamento, de profissionalismo e de continuidade, da falta de sensibilidade com a dor daqueles que mais precisam dos serviços públicos.
É por isso que 52% dos amapaenses avaliam a saúde estadual como ruim, 35% consideram a educação de má qualidade e 23% desaprovam a segurança pública no Estado, segundo a pesquisa CNI/IBOPE.
A frustração foi tanta, que 73% das pessoas que vivem no Amapá dizem não confiar mais na pessoa de Camilo Capiberibe.
Entretanto, como ensina Chico Xavier, "embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim". Devemos aproveitar o clima do natal e do ano novo que se aproxima e pararmos para refletir sobre o que nos levou a tantas escolhas equivocadas.
O natal significa nascer. O Amapá precisa nascer novamente. Nascer para uma nova política e novas práticas governamentais, pautadas no respeito ao próximo, na liberdade de pensar e agir de todos, na valorização do mérito e da profissionalização e na ética.
Assim como os Reis Magos tiveram a estrela de Belém para guiá-los, o Amapá precisa de um planejamento estratégico de longo prazo que oriente políticos sérios e comprometidos com a prosperidade do seu povo e de sua terra.
Não podemos desistir do nosso sonho de um Amapá mais justo com o seu povo. Desejo que as nossas ceias de natal e ano novo signifiquem o renascimento de todos nós e do Amapá para a paz, a prosperidade e o amor ao próximo.
Que venha 2014!

papo farto

RÉVEILLON... TUDO SE RENOVA


Caro amigo leitor, final de ano, passamos o Natal. Nasceu Jesus. E agora? Réveillon! Festas! Mas comemorar o que. O que acabou ou o que vai começar. Reflexão. Se foi bom, comemorar, se foi ruim, serviu de experiência, começar tudo de novo e aguardar o que virá. Sem filosofar, 2013 se acaba com rebuliço político e social. Político, na justiça; social, nas ruas e avenidas do Estado. Foi um ano de fogo. Literalmente, chamas para todos os lados. Perpétuo Socorro, que Deus me perdoe, ardeu em chamas. Até o comércio foi atingido por um incêndio. Um ano com tristezas locais, regionais, nacionais e mundiais. Mas é Ano Novo. Tempo de renovar os objetivos, RÉVEILLON"

Você sabia que o ano-novo se consolidou na maioria dos países há 500 anos? Desde os calendários babilônicos (2.800 a.C.) até o calendário gregoriano, o réveillon mudou muitas vezes de data. A primeira comemoração, chamada de "Festival de ano-novo" ocorreu na Mesopotâmia por volta de 2.000 a. C. Na Babilônia, a festa começava na ocasião da lua nova indicando o equinócio da primavera, ou seja, um dos momentos em que o Sol se aproxima da linha do Equador onde os dias e noites tem a mesma duração.

As comemorações de Ano Novo variam de cultura a cultura, mas universalmente a entrada do ano é festejada mesmo em diferentes datas. O nosso calendário é originário dos romanos com a contagem dos dias, meses e anos. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado em 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1º de Abril. O Papa Gregório XIII instituiu o 1º de Janeiro como o primeiro dia do ano, mas alguns franceses resistiram à mudança e quiseram manter a tradição. Só que as pessoas passaram a pregar partidas e ridicularizar os conservadores, enviando presentes estranhos e convites para festas que não existiam. Assim, nasceu o Dia da Mentira, que é a falsa comemoração do Ano Novo.

As pessoas valorizam muito a festa de Ano Novo, porque sentem o desejo de se renovar. Uma das nossas tradições é sair às janelas de casas batendo panelas para festejar a chegada do novo ano. Nos dias 25 de Dezembro e 1º de Janeiro, costumamos comer muito e comemorar.

Para as superstições, comer 12 passas durante as 12 badaladas na virada do ano traz muita sorte, assim como subir numa cadeira com uma nota (dinheiro) em uma das mãos. Onde há praia, há pessoas que mesmo no frio do Inverno conseguem entrar na água e saudar o Ano Novo. No Amapá, não é diferente, temos o culto afro, geralmente realizado na praia de Fazendinha. Quem pode, curte queima de fogos em Copacabana, Fortaleza, Miami, e pelo mundo a fora. Mas, se falta a grana para viajar, teremos show na Beira Rio, e a possibilidade de assistir a cinco(05) minutos, isso mesmo, cinco(05) minutos de fogos.Lamentável, mas aproveite, pois cinco minutos passa rápido. Viu opções não vão faltar. Assista as queimas pela TV, pois o horário de verão permitirá ver queimas em Copacabana não vivo e depois curtir a nossa, cinco (05) minutos. Feliz 2014 e Scooth para todos!!!!

capa 2º caderno


entrevista marilia goes



"Infelizmente, hoje a economia amapaense está parada e o governo tem grande responsabilidade sobre esse quadro. As obras não andam, os pagamentos dos fornecedores estão sempre atrasados e os salários dos servidores, que têm grande importância para a economia estadual, estão desvalorizados. Por isso todos sentem que o dinheiro parou de circular no Amapá". Deputada estadual Marilia Góes (PDT).

Reinaldo Coelho
A entrevistada da semana é a deputada estadual Marília Góes (PDT), bacharel em Direito, delegada da Polícia Civil, presidente da Comissão de Direito da Pessoa Humana; vice-presidente da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia; membro da Comissão de Saúde e Assistência Social e da Comissão de Turismo. Acompanhe a entrevista:

Tribuna Amapaense - Deputada uma das pautas da Senhora é a discussão do processo de municipalização da educação, que o Governo do Estado, através da Secretaria de Educação, pretende levar adiante. Qual é a sua preocupação. A transferência já deveria ter acontecido?
Marília Góes - A municipalização da educação foi debatida recentemente, em audiência pública proposta por mim, da qual participaram membros do Ministério Público do Estado, representantes da Secretaria Municipal de Educação, professores e alunos. Só não compareceram os representantes do Governo do Estado. A municipalização vem para atender uma exigência do Ministério da Educação, porém, para que este processo aconteça de forma eficaz é necessário empenho dos governantes municipais e, principalmente, do governo estadual, que deve ser sensível na concessão de profissionais, tendo em vista que a demanda de alunos dos municípios aumentará muito. Para a municipalização também é necessário investimentos na infraestrutura, já que hoje o Amapá também sofre com falta de escolas para as séries iniciais.

TA - A Comissão de Educação, da qual a Senhora é membro, recebeu denúncia de falta de professores, infraestrutura precária e o desembolso financeiro de pais para a manutenção da Escola Estadual Nilton Balieiro, no bairro Marabaixo III. A inspeção feita pela Senhora e a deputada Roseli Matos (DEM) confirmou as denúncias?
MG - Sim, lamentavelmente confirmamos o déficit de professores que atinge todas as séries que a escola leciona: fundamental, ensino médio e a Educação de Jovens e Adultos (EJA). No início do ano a diretoria da escola solicitou à Secretaria de Educação 22 professores, porém até agora só foram encaminhados cinco, e a Escola Nilton Balieiro ainda sofre com a ausência de professores em diversas disciplinas. Imaginem uma escola com quase 2 mil alunos sem professores. Infelizmente esta carência não é somente na Nilton Balieiro, mas é a realidade de muitas escolas do Estado.
O pior de tudo é que esse é um prejuízo irreversível no aprendizado dos alunos. Para se ter uma ideia, os estudantes que hoje estão na 6ª série não tiveram aulas de matemática, língua portuguesa, artes e ciências durante todo o primeiro semestre do ano passado. Este ano o caos se repete e já pode ser percebido no resultado das Olimpíadas Brasileiras de Matemática, em que os alunos da Escola Nilton Balieiro só conseguiram, em média, atingir 10% de aproveitamento.
Descobrimos, ainda, que os pais dos alunos ali matriculados tiram do próprio bolso ou realizam atividades para angariar recursos para estruturar a escola. Ou seja, mais uma vez a população está executando o que é dever do governo do Estado, prática que parece ter virado rotina na gestão do PSB do governador Camilo Capiberibe.

TA - A Senhora demonstrou uma grande preocupação com a situação econômica do estado com o encerramento do prazo da ALCMS, tanto que provocou uma Audiência Pública na Assembleia sobre o tema, que teve grande repercussão. Quais foram os resultados dessa audiência?
MG - Com o grande público que participou da audiência conseguimos levar a sociedade o conhecimento sobre o que é a Área de Livre Comércio de Macapá e Santana e quais os seus benefícios para a redução do custo de vida da população amapaense.
Também discutimos as oportunidades que o Amapá terá, via comércio internacional, a partir da abertura do Novo Canal do Panamá. Na audiência também discutimos a importância de mobilizar esforços em favor da prorrogação do prazo de vigência da ALCMS, apoiando a emenda constitucional de autoria do Senador José Sarney, que propõe ampliar a validade da vigência da nossa área de livre comércio, vinculando-a ao mesmo prazo da Zona de Livre Comércio de Manaus. Essa PEC aguarda a votação do Senado e já teve apoio da presidente Dilma.

TA - Os principais programas sociais que existiam no Amapá no Governo do PDT foram suspensos ou rebatizados pelo atual governador. O programa Amapá Jovem foi extinto, enquanto outros tiveram corte de beneficiários, sem nenhuma justificava por parte do Governo do Estado. Qual é sua posição sobre esse assunto?
MG - Não só o Programa Amapá Jovem foi extinto, mas também o Programa Luz Para Viver Melhor, que garantia o pagamento da conta de energia elétrica de famílias de baixa renda. Além disso, milhares de beneficiários da Renda Para Viver Melhor foram excluídos do programa, sem nenhuma justificativa da parte do governo.
A juventude tem razão para está revoltada. Os beneficiários do Amapá Jovem hoje estão sem perspectivas de vida, pois por meio do Programa eles eram qualificados, capacitados e inseridos no mercado de trabalho e viam no Programa a possibilidade de uma vida melhor.
Hoje a população mais pobre do Amapá está desassistida. Os benefícios eventuais que eram garantidos na gestão do PDT, como o Kit Bebê, Auxílio Funeral, Auxílio Alimentação, dentre outros, que nada mais são que os cumprimentos da Lei Orgânica da Assistência Social estão sendo oferecidos de forma precária, deixando à míngua quem realmente precisa. 

 TA - E a CEA deputada, a senhora estava em Brasília na época e, portanto, não participou da sessão da Assembleia Legislativa em que foram aprovados os três projetos de lei relacionados à federalização da empresa de energia do Amapá. Como a senhora vê a situação da CEA?
MG - Infelizmente não participei da votação por estar tratando de interesses do Legislativo amapaense em Brasília. Não sou contra a federalização. Participei de várias discussões que antecederam a votação e diversas vezes insisti que a Assembleia Legislativa não deveria autorizar a federalização da CEA sem antes esclarecer três pontos: as perdas salariais que os funcionários teriam, o aumento no valor das tarifas e seus reflexos econômicos;  e também o levantamento patrimonial da CEA, para abater do valor da dívida. Alertei que poderíamos aprovar o endividamento do Estado para as próximas gerações sem sabermos exatamente a real dívida da CEA. Mas, a votação aconteceu às pressas, o que não permitiu que estas minhas preocupações fossem compartilhadas com a sociedade. O reflexo disto é a perseguição e a redução nos proventos de alguns servidores da Companhia, que tiveram sua vida financeira drasticamente mudada.

TA - E a situação política e econômica do Estado? Qual é a definição do PDT para 2014?

MG - Infelizmente, hoje a economia amapaense está parada e o governo tem grande responsabilidade sobre esse quadro. As obras não andam, os pagamentos dos fornecedores estão sempre atrasados e os salários dos servidores, que têm grande importância para a economia estadual, estão desvalorizados. Por isso todos sentem que o dinheiro parou de circular no Amapá. O PDT sempre esteve nas lutas a favor de um Estado melhor, com mais desenvolvimento e oportunidades de emprego e renda para todos, com mais justiça social também. Em 2014 não será diferente. Vamos participar da eleição, oferecendo alternativas de candidaturas à população e somando esforços com outros grupos políticos que também estão empenhados em fazer o Amapá a reencontrar seu caminho.


Novas atitudes em 2014


Em 2013, tive a oportunidade de visitar a trabalho ou de férias diversos lugares, cidades ou países, muitos temas abordados nesta coluna foram enfatizados a partir das experiências vivenciadas nestes lugares, a cada lugar visitado, sempre buscamos relacionar como ocorre a percepção, a cultura, a dinâmica, diferentes interações, e também aspectos de natureza conceitual. Falar sobre cidades, planejamento urbano, organização, gestão e compartilhamento, requer estar antenado com tudo aquilo que vem ocorrendo no campo tecnológico e científico.
É comum ouvir de diversos segmentos, pessoas e até instituições, o quanto é difícil mudar a ordem estabelecida, por conta das estruturas existentes no país, vícios, corrupção, esquemas e principalmente sobre o mau uso dos recursos públicos, porém estabelecer a comunicação com o público também passa pela necessidade de ir além de só informar, não somente descrever a notícia, basicamente os artigos publicados nesta coluna não tem como fundamento divulgar noticias, mas discutir princípios e conceitos importantes para o desenvolvimento da sociedade.
No ano de 2013, visitei as cidades São Paulo, Boa Vista, Belém, Recife, Campo Grande, São Luis, Barreirinha, Manaus, Porto Alegre, Gramado, Brasília, Rio de Janeiro e Buenos Aires. No plano local, a cidade mais visitada foi Oiapoque por conta do desenvolvimento das atividades de pesquisa, neste item sobre a nossa região um dos temas mais discutidos e apresentados para o leitor foi sobre a situação da cidade de Oiapoque, a BR 156 e a Ponte Binacional. Este assunto tem tido muitas discussões por tratar-se de uma matéria de grande relevância para todos. A cada artigo escrito sobre este tema, e a cada visita realizada na cidade de Oiapoque, tenho a convicção que temos um problema sério para solucionar para o futuro, a melhoria das relações institucionais visando contribuir para desenvolvimento efetivo da governança local.
Entre as inúmeras cidades visitadas, ficou o sentimento de perceber como varia de um lugar para outro a concepção de pensar o planejamento urbano, é fato, estamos diante de alguns problemas universais, as cidades estão cada vez mais parecidas quanto aos problemas cotidianos, alguns estão ficando crônicos: trânsito lento, engarramento, excessivo números de veículos, condutores sem a paciência, violência no trânsito, elevados índices de acidentes e mortes, segregação dos espaços, formatação de modelos habitacionais que reproduzem a insustentabilidade urbana. De norte a sul do Brasil ocorrem dificuldades que nos colocam diante da necessidade de repensar as nossas cidades.
No mês de setembro escrevi o artigo: Por uma cidade democrática no século XXI, este tema vislumbrou a imensa necessidade de compreender que a democracia não está somente nas atitudes e no papel, mas também na espacialização das cidades, no justo beneficio que possam alcançar cada vez mais o maior número possível de habitantes. A cidade é de todos, não somente de alguns, a discriminação do espaço da cidade está proporcionando a formação de um estado clandestino e insuportável, só acelera as diferenças e contribui de forma decisiva para a formação de uma Geografia urbana totalmente voltada para o medo.
Um dos momentos mais expressivos de 2013, ocorreu  durante a realização da Copa das Confederações, chamou a atenção do mundo os problemas estruturais de infraestrutura no Brasil, a distância entre o que é prometido e realizado está muito distante. Ao longo do ano, busquei abordar diversos temas sobre o Brasil, Amapá e a Amazônia. Em relação ao contexto da Amazônia, destacamos como estão configuradas as pequenas cidades e as distintas peculiaridades. Em maio, enfatizei o tema da questão da governança, objeto de discussão do XV Encontro Nacional de Pós graduação na área de Planejamento Urbano Regional realizado em Recife, evento que proporcionou reflexões sobre um conjunto de ações estratégicas, passam verdadeiramente pela ampla necessidade do fortalecimento das instituições e a maneira como ocorrem as relações institucionais.
No ano de 2013, busquei destacar os princípios que permeiam a discussão sobre a evolução de nossas cidades, é preciso pensar o conceito de cidade, e quais os princípios queremos aplicar, qual a missão de cada lugar? As cidades não são iguais, tem semelhanças e problemas parecidos, mas não são iguais, evidenciamos que apesar dos amplos esforços do governo federal em investir em setores como a habitação, os recursos do PAC para a região norte se restringem somente a 5,7 por cento para a área social.
Apresentar os problemas não é somente descrevê-los, mas mostrar a causa porque ocorrem, o Amapá tem sido prodigo em apresentar múltiplos problemas, depois de mais de 11 anos da publicação do Relatório de Pobreza do Banco Mundial, que estipula deficiências em relação a composição de renda e as condições de acesso a infraestrutura como abastecimento de água e esgoto, os problemas se agravaram. Os problemas estruturais tem causa certa, mau uso dos recursos públicos e os entraves de gestão e planejamento.
Em outubro, visitei de férias a cidade de Buenos Aires, nesta oportunidade, tive como compreender o que significa para a cultura local, o Tango, para muitos o Tango é algo triste, mas para os argentinos, significa a própria alma e essência do povo, conhecer La Bombonera e a mística do estádio do Boca Juniors, foi uma experiência bem enriquecedora, ver o bairro de origem italiana e perceber como o lugar vai se desenvolvendo em função de uma paixão, o futebol, de constatar a presença brasileira em Buenos Aires, facilitada pelas condições de cambio, algo gratificante no ano de 2013.
Sempre que se aproxima um novo ano, renovamos as nossa expectativas por dias melhores, de que no próximo ano tudo será diferente, entretanto, é preciso mudar de fato as atitudes, defender ideias, princípios e conceitos que são cruciais para buscar o desenvolvimento, porém não iremos alcançar os efeitos esperados, se as relações estiverem baseadas na intolerância, no desrespeito, na falta de bom de senso e fundamentalmente nas correntes de ódio e rancor.
Para o ano de 2014, espera-se que o Amapá seja tratado de forma mais digna, é um ano repleto de alternativas, irão ocorrer eleições para Presidente, Governador, Deputados, enfim. É possível pensar que as pessoas de bem, possam participar neste cenário, evitando como sempre a formação de grupos estabelecidos, nada contribui para o avanço da sociedade. 
Quanto a população, deve ter cuidado e o bom senso de saber que as falácias, mentiras e ilusões não podem ser as qualidades principais de quem deseja ser eleito para qualquer cargo. O preço do arrependimento é incalculável. Em 2013, buscou-se definir um conceito, mas espera-se concretamente que muitos dos temas apresentados nesta coluna possam contribuir de forma decisiva para formar  concepções e novas atitudes em 2014. Agradeço aos leitores pelo incentivo e o estimulo de continuar abordando temas de grande relevância para o nosso Amapá.

MIDIA


ATLETA DO PASSADO

O Jornal Tribuna Amapaense, com o objetivo de incentivar os atletas de todas as modalidades desportivas e lhes fornecer um espelho de como o Amapá possui dezenas de grandes nomes no esporte nacional, foi criada a editoria ATLETA DO PASSADO, onde registramos dezenas de personagens das modalidades esportivas, onde narraram suas conquistas, dificuldades e anseios. Transmitindo para a novas gerações que se pode superar e conquistar o seu lugar no cenário desportivo, local, regional, nacional e internacional.


GERMANO THIAGO

Herivelto Costa Milhomem – O “Fuzil”

José Farias Braga da Silva – Zezinho Farias – Volante

Marinho Macapá

ATLETA DE PONTA

O Jornal Tribuna Amapaense, com o objetivo de incentivar os atletas de todas as modalidades desportivas que demonstraram índices de crescimento e de alta competividade dentro de seus respectivos esportes e principalmente para despertar no poder público e privado a necessidade de apoiar esses jovens para participarem de competições em outras unidades da federação, possibilitando de realizarem um intercâmbio de conhecimentos técnicos favorecendo assim o plantel amapaense criou a editoria de ATLETA DE PONTA


Infelizmente o ano de 2013 não foi benéfico em apoio a esses jovens atletas que sem patrocínio do poder publico, nem uma política institucional voltada para os treinamentos e alimentação, podendo fornecer nomes para comporem as seleções nacionais voltadas para as OLIMPIADAS DE 2016. Assim mesmo, eles com o PAItrocinios chegaram, competiram e registram seus nomes no pódio nacional e alguns foram convocados para seletivas e mantêm uma esperança de chegar no RIO 2016. Boa Sorte que em  2014 melhoremos o desporto amapaense. 

Carla Vitoria - atletismo

LUCAS TELES MMA

Luiz Felipe Colares - Jiu Jitsu

O ala amador Matheus Maciel BASQUETE

Thaysson Vianna Atletismo

Venilton Torres Teixeira - Tae-kwon-do

Futebol


AMAPAZÃO
Os números e a analise do certame estadual de 2013

O ‘Santos’ foi o Campeão do 1º turno e o Macapá, Campeão do 2º turno 
e os artilheiros dessas equipes se encontraram para decidir o título 

E. BARBOSA


A edição desta semana abrange de forma resumida, alguns aspectos vistos por três comentaristas esportivos que atuaram no decorrer do Campeonato Amapaense de Futebol Profissional de 2013. Dentro do contexto, o certame estadual obteve aspectos iguais nos dois turnos, índices negativos, e positivos.
De acordo com o que disse Mario Sérgio, comentarista esportivo da Rádio Difusora de Macapá (RDM), entretanto, os números demonstram que foram jogadas 47 partidas, e foram marcados 116 gols apontando uma média de 2,5 % gols por partida. "Foi um campeonato interessante do ponto de vista das equipes, se fosse pontos corridos, o que mais fez ponto foi o Trem com 22, e o Macapá somou 21 pontos, sendo que o Trem não disputou o título do certame, mas de bom desempenho, o Santos foi campeão do 1º turno por que fez uma boa campanha, o Macapá venceu o 2º turno, então essas equipes mereceram disputar o título estadual" ressaltou o comentarista, Mário Sergio (RDM).
Por tanto, o comentarista esportivo Fernando Mareco, Rádio Porto (RP), analisou o certame como positiva, devido o 'Santos Amapaense' exportar três jogadores nesta temporada para o Clube do Remo do Pará. "Já faz muito tempo que não temos jogadores na vitrine do futebol brasileiro, no Amapazão 2013, o 'Santos' foi campeão do 1º turno, o Macapá venceu o 2º turno, quem pode ser campeão? O 'Santos' é um time encorpado maduro, experiente, o Macapá ganhou corpo durante a competição, é um time jovem, mas, tem um conjunto e eu daria 50% de chance para cada lado" avaliou o comentarista da Rádio Porto.
De certa forma, o comentarista esportivo da RDM, historiador Célio Alício entendeu que, o Campeonato Amapaense 2013 não pode ser vista de forma muito positiva. Por que, de alguns anos pra cá, ele tem decrescido, tanto na parte da organização quanto na disputa do certame, houve uma queda no investimento dos clubes, na montagem de elencos, e a limitação de atletas de fora do estado, por causa das limitações financeiras. Tecnicamente, o campeonato vem ao longo desses anos perdendo qualidade, as tabelas dos jogos a conseqüência dos tapetões nos tem um procedente muito negativo do ano passado, o campeonato ter terminado no STJD, e que o campeão do ano passado não ter participado este ano. "É muito negativo por que o campeão do ano passado acaba desistindo do certame por questões extra campo, então, essas questões atrapalham o andamento do campeonato, o próprio desempenho técnico de alguns jogadores, em outras edições do campeonato se saíram muito bem, este ano não brilharam, se a organização não apropriada, e se os jogos não são bons, evidentemente que a torcida vai desaparecer do estádio" frisou Alício (RDM).

Contudo, o certame deste ano se sobressaiu às questões vistas no tapetão do ano passado. Na partida decisiva do título foi visto os dois artilheiros dentro das equipes finalistas. Everton Clay artilheiro do Santos, e Alessandro artilheiro do Macapá. São números que há muito tempo não se via no certame local, o campeão mereceu ganhar o título por méritos desenvolvidos no decorrer do estadual dentro de campo, e não nas garras da justiça.

NOS BASTIDORES

NOS BASTIDORES

JOSÉ CAXIAS
   Atrás de Reforços 

Diante das dificuldades no mercado nacional, o São Paulo decidiu direcionar para o exterior seu foco de contratações. Para isso, o gerente executivo de futebol do clube, Gustavo Vieira, viajou à Itália com a missão de intensificar negociações com jogadores que atuam na Europa. Um dos nomes em pauta no país é Eduardo Vargas, que pertence ao Nápoles e disputou o Campeonato Brasileiro pelo Grêmio. O atacante chileno desperta interesse desde o final do ano passado e esteve próximo de reforçar a equipe antes de fechar com o clube gaúcho, em modelo de negócio não aceito à época pela diretoria paulista. Assim como ocorreu nesta temporada, no entanto, o Nápoles só deve aceitar um novo empréstimo com a premissa de que o jogador seja liberado no meio do ano caso receba proposta vantajosa para venda definitiva. Além de não aprovar essa ressalva, o São Paulo está atrás do Santos - que enviou dirigentes na semana passada - na disputa pelo reforço.

  Botafogo

A confirmação de que Eduardo Húngaro será mesmo o treinador do Botafogo em 2014 deu o pontapé inicial para a definição do elenco para a próxima temporada. Nos dias que estão por vir alguns anúncios serão feitos pela diretoria, que até o momento já confirmou as renovações de contrato do lateral direito Edilson e do zagueiro Bolívar. A permanência de outros jogadores também será efetivada, assim como a preparação de uma barca com nomes que não fazem mais parte dos planos da comissão técnica. No gol, Jefferson tem presença certa assegurada no elenco. Como Milton Rafael e Luiz Guilherme foram emprestados, o terceiro goleiro será oriundo das categorias de base. Já o posto de segundo goleiro, que hoje é de Renan, pode ficar vago caso o jogador manifeste o desejo de ser negociado. Porém, a idéia do Botafogo é mantê-lo, já que o atleta ganharia a chance de jogar praticamente todo o Campeonato Carioca, uma vez que a idéia é usar os titulares prioritariamente na Copa Libertadores. Assim, Renan seria preparado para uma possível saída de Jefferson após a Copa do Mundo.


  Flamengo

O sorteio da semana passada definiu que o Flamengo vai ficar no Grupo 7 da Copa Libertadores, ao lado do Bolívar, da Bolívia, do Emelec, do Equador, e do León, do México. A chave é uma das poucas que não precisa esperar a etapa eliminatória para conhecer seus participantes, o que vai permitir aos clubes envolvidos fazer um planejamento de logística a fim de evitar desgastes ou problemas com deslocamentos. Neste sentido, o departamento de futebol do Flamengo já começou a trabalhar. O técnico Jayme de Almeida, mesmo de férias, vem mantendo contato diário com o diretor de futebol Paulo Pelaipe. A idéia é definir o planejamento a ser adotado e que, sem sombras de dúvidas, vai valorizar o torneio continental em detrimento do Campeonato Carioca.
Um último lamento em 2013


Gabriel Rodrigues Fagundes


Eu queria que fosse diferente, porém confesso que é uma tarefa muito pesarosa escrever sobre o que escreverei. 2014 bate à porta e nós precisamos, como sempre, refletir. Pois bem, aqui estou, distante de minha terra. Parece que só daqui eu enxergo as coisas direito, se é que você me entende. As coisas se tornaram mais nítidas. Das coisas que falo, que tornam a escrita, como disse, pesarosa, você vai já saber.

Agora não há mais desculpa, não posso me acovardar. O lamento que guardo no peito nasceu para isso, para ser lamentado.

Tento me animar às vezes e digo em alta voz: pra frente Brasil! Porém, se puder, me responda, querido leitor: como vamos pra frente, do jeito que está? Eu tenho que concordar com você: não vamos! Vamos pra trás. Assim, num constante – e inacreditável, lamentável, indesculpável... – movimento retrógrado. É uma coisa ruim atrás doutra. Ah, Brasil...

O que você me diz, amigo leitor? Há algo que nos possa consolar? Alguma notícia? Algum avanço? Eu mesmo penso que não. Mas talvez eu esteja sendo pessimista. É que, a meu ver, ser pessimista neste nosso país é no mínimo razoável. Porque veja, embora toda nossa exuberância, nossas florestas, nossas águas, nossas mulheres, nossas praias, nosso petróleo, enfim, tudo de bom que temos não nos valem de nada. Tomo como exemplo – e sobre esse exemplo eu posso falar com propriedade (certa propriedade) – a minha querida e amada terra, meu Amapá. Nada aí é nosso, apesar de pensarmos que sim. As nossas áreas preservadas? Há mais gringo as estudando, as explorando do que amapaense aproveitando o que ela pode oferecer.

 Na verdade, o Amapá é e sempre foi coadjuvante nesse filme de áreas preservadas, desde a sua gênese, quando FHC realizou os decretos que as criaram até os dias de hoje. Nosso governo dá mais autorização para os gringos plantarem eucalipto, retirar ferro, manganês, enfim, retirar dinheiro do nosso solo fértil de imensos tesouros do que qualquer outra coisa... E o que ganhamos com isso? Isso mesmo, nada. Eu não sou especialista ou algo do tipo, mas para afirmar que nós não tiramos proveito das nossas riquezas da melhor forma possível, isto é, da forma certa e devida, não é preciso ser. Você não concorda?


Pois é, os ambientalistas, coitadinho deles, vão “cair de pau”. Amigos do Green Peace, WWF e derivados: o que vocês têm a me dizer? Já sei! Certamente dirão triunfantes que nós, o povo amapaense, contribui para a preservação e bem-estar dos seres habitantes do planeta. Estamos salvando o mundo! Só que não. Uma pena. Estamos sim, ah sim, ficando cada dia mais e mais pobres. Aí, no Oiapoque, a prostituição infantil deve continuar desvairada. A emigração ilegal em busca de um lugar ao sol na Guiana, digo, de uma pedrinha de ouro, que resulta na morte de muitos dos nossos, não para. E não para de crescer eucalipto no caminho de Ferreira Gomes. Aliás, estava prevista para março deste ano a banda larga, não é mesmo? Sim, eu lembro. Sem falar das ruas finalmente trafegáveis, sem buracos, asfalto de verdade, os bueiros sem lixo, água da chuva caindo sem constrangimento ou enchente, tudo promessa antiga. E o sonhado aeroporto decente, com vários condicionadores de ar que realmente gelam ou ao menos refrescam? E as escolas reestruturadas, com professores bem pagos, quer dizer, pagos de forma justa? Ah, esqueci de que todos os professores agora tem um notebook. Só não tem dinheiro pra comprar um açaí pelo umas duas vezes por semana... Sinto falta do nosso açaí. Até porque onde estou dizem que vendem açaí, mas mais parece água roxa com gosto de hortelã. É só o bagaço.

Querido leitor, voltando a minha lástima, permita-me culpar a mim mesmo por esse nosso Estado caótico, abandonado, que segue num rumo totalmente obscuro. Eu me culpo. Sinto-me culpado. Sinto-me omisso, despreocupado, descompromissado com o desenvolvimento do nosso Estado. Talvez eu esteja me culpando demais. Ou não? Então pelo menos eu posso afirmar que faço parte disto. Você entende? Desse rumo em que seguimos. Eu não estou mais aí, mas isso não me tira a responsabilidade de um cidadão amapaense. Onde vamos parar? Do jeito que está, vamos ser sinceros, não vamos parar em lugar nenhum, não à nossa frente. Vamos simplesmente ficar parados. Vamos ficar parados onde estamos, de onde nunca saímos, de onde não sei quando sairemos. E olha que já estamos assim há um longo tempo...

Confesso, por fim, que só sinto aperto em meu peito quando penso na minha pobre Macapá. É tanta desgraça em pouco tempo que, veja bem, não dá pra acreditar. Como é lento o seu crescimento, minha preciosa Macapá! E por maior que seja o seu intento em se desenvolver e avançar, a politicagem continua a ser o mandamento. E não adianta denunciar. Eles (vocês sabem de quem falo) voltam das cadeias rapidinho. Assumem de novo, e fazem todas as bostas de novo. E diante disso nós xingamos, fofocamos, até chegamos a ir as ruas, fazer um protesto aqui, outro acolá, mas não passa disso. Voltamos ao nosso aconchegante sofá e pronto. Não fazemos nada além. Nada, nada, nada. Parece que pra sempre morreremos na beira da praia. Finalizarei sem finalizar. Eu só sei que não sei. Não sei se é macumba ou se é mesmo azar. Até quando vamos ficar assim, meu povo macapaense? Até quando vamos prosseguir assim, meu Amapá? Até quando, meu amigo leitor?


Deixo com você as palavras do Gabriel o Pensador: “Até quando vamos ficar levando – Porrada! Porrada! Até quando vamos ser sacos de pancada?”. Joaquim Barbosa está apanhando por fazer justiça (já disseram isso na TV...) mandando os mensaleiros pra prisão. Mas isso é conversa pra outra hora. Que 2014 seja um ano de avanços, sejam eles pequenos ou grandes. Tanto faz, qualquer avanço é lucro, pro Amapá e pro Brasil.


O autor desse artigo foi estagiário do Jornal Tribuna Amapaense e produziu bons trabalhos, principalmente os investigativos. Hoje está atuando fora do Estado do Amapá, porém sem perder o vínculo e a cidadania pelo seu torrão natal.

ARTIGO DO GATO - Amapá no protagonismo

 Amapá no protagonismo Por Roberto Gato  Desde sua criação em 1988, o Amapá nunca esteve tão bem colocado no cenário político nacional. Arri...