domingo, 23 de outubro de 2011

48ª Expofeira\


Adriana Souza é eleita Rainha da 48ª Expofeira do Amapá



Muita criatividade e emoção durante o desfile das candidatas a Rainha da 48ª Expofeira Agropecuária do Estado do Amapá, realizado na noite deste sábado, 22, no palco da Praça da Rainha, no Parque de Exposições da Fazendinha.
Onze candidatas disputaram o título deste ano. A vencedora foi Adriana Souza, que representou a Companhia Docas de Santana. Ela obteve a maior pontuação nos quesitos beleza, simpatia, traje, coreografia e originalidade, e levou, além da faixa de Rainha 2011, o valor de R$ 5 mil.
O título de 1ª Princesa e Miss Simpatia foi para Adriene Kelly, que representou a empresa Amapá Telhas e recebeu R$ 3 mil. Já a 2ª Princesa foi Sebastiana Campos, que representou a Secretaria de Estado da Educação e levou o prêmio de R$ 2 mil.
Na ocasião, foram escolhidos ainda como melhor coreógrafo Márcio Santos e melhor estilista Jaíra Mayara, cada um recebeu o valor de R$ 1 mil. A torcida mais organizada e animada foi da candidata Amanda Mendonça.
Acidente
A primeira candidata a se apresentar, Hanna Vanessa, que representou a Prefeitura de Pedra Branca do Amapari, se desequilibrou e caiu da passarela. Imediatamente uma equipe do Corpo de Bombeiros prestou os primeiros socorros. A mesma foi levada ao Pronto Socorro e, de acordo com sua mãe, Maria Morais Rodrigues, ela passa bem.

Soltando o verbo - Renivaldo Costa

FRASE DA SEMANA
Rubem Alves, certa vez, citou Nietzsche. 
Ele dizia que quando se vai casar a única pergunta importante a se fazer é "terei prazer em conversar com essa pessoa quando eu for velho?"
  
Sobre as decisões que tomei e tomarei...

Quando olho para minha vida, fico maravilhado por notar que não foram as grandes decisões que causaram mais impacto no seu curso. Foram as pequenas, as que pareciam irrelevantes. Pense nisso . Pense nos acontecimentos repentinos que afetaram sua vida. 

Na maioria das vezes, não foi apenas uma questão de segundos, de escolher entre ir para um lado ou para o outro?

Não foram as pequenas decisões que fizeram você atravessar a rua ou aquela outra e, assim , se afastar ou se aproximar do perigo?

Estas são as coisas que nos pegam no final.

Com quem você se casa, a profissão que escolhe, como foi sua criação - sim, esta é a imagem geral.

Mas como dizem, "casamento e mortalha no céu se talha"


O Varal
Quando eu morava sozinho, quando vinha um vento forte, corria para segurar o varal. Segurava firme.
Fazia isso porque o que estava ali tinha importância para mim e eu tinha medo.
Tinha medo que voassem para longe. Medo que se estragassem. Medo que se sujassem. Medo que se perdessem... Afinal, está tudo por um fio.
Muito me espanta as pessoas que não têm medo dos ventos tantos que balançam ou quase arrancam seus varais pela vida afora.
Talvez elas achem que ali existem apenas trapos ao vento...nada que valha o esforço.
Ruim é quando um dos trapos somos nós...



Ele era considerado louco por muitos simplesmente porque andava pelo mundo pregando palavras de amor e gentileza, confortando as pessoas e espalhando o bem por onde passava.

Nos dias de hoje, quando é tão raro encontrarmos alguém assim, é realmente normal que alguém chame pessoas assim de loucos, afinal, que lógica há em desejar o bem aos outros?


Do baú do Barão de Itararé
As pessoas não querem saber o que aconteceu de verdade, elas só querem ter uma história pra contar.


De tudo um pouco



O VALOR DO VOLUNTARIADO.

                Trago a baila assunto que é pouco divulgado até por quem tem o dever de fazê-lo – os Clubes de Serviço Voluntário, tipo LIONS e ROTARY. São Associações que congregam homens e mulheres das mais variadas atividades profissionais sobejamente conhecidas mundo afora, São, portanto, de caráter internacional, mas com objetivos comuns de “ prestar serviços voluntários às comunidades carentes, onde quer que elas estejam localizadas. No Estado do Amapá, especificamente em Macapá, temos três Clubes de LIONS e de ROTARY ( não sei precisar quantos ).
                Para que as ações humanitárias e comunitárias dessas Associações ( este é o termo correto ) sejam concretizadas é necessário que estejam presentes a peça mais importante dessa engrenagem que é o Associado ou pessoas que, não pertencendo ao quadro efetivo de Associados, fazem parte de um quadro de VOLUNTÁRIOS NÃO ASSOCIADOS, mas que emprestam seu tempo, capacidade profissional e participação efetiva nas ações desenvolvidas por essas entidades. Qualquer pessoa pode compor esse quadro auxiliar pelo tempo que desejar, e se, ao longo do tempo de atuação desejar filiar-se ao quadro efetivo, será sempre bem vindo.
                Falando do LIONS, Associação onde  sou filiado há 34 anos, e analisando as estatísticas divulgadas via Distrito LA-6 ( Amapá, Pará, Maranhão e Piauí ), detecto uma diminuição acentuada de Associados que se desligaram dos Clubes de sua cidade natal, em detrimento de menor pontuação de ingressos. A pergunta é : Que motivos agem contra esses desligamentos, e quais impedem que  novas pessoas ingressem como Associados ou Voluntários não Associados?
                Não desejo responder a mim mesmo, mas trago como reforço de divulgação à pessoas interessadas em juntar-se a nós nessa caminhada, a mensagem escrita por Juliana Santana, Coordenadora de projetos da Fundação Bunge, que transcrevo na íntegra : “ Nascido no País em meados do século XVI, com a instalação da Santa Casa de Misericórdia, na Vila de Santos (SP), o voluntariado assumiu contornos ousados e revolucionários ao longo dos séculos. Se, antes, a nobre atividade de doar tempo, recursos humanos e financeiros em benefício do bem comum cumpria a função de minimizar o sofrimento dos desprovidos, oferecendo a estes assistência e suporte para uma vida digna, agora o movimento que envolve os diversos setores da sociedade tornou-se um importante agente de mudanças nas esferas públicas e privada. É possível que, no Brasil, o divisor de águas entre o voluntariado de caráter meramente filantrópico e o ator social comprometido com a promoção do desenvolvimento comunitário tenha sido o processo de  redemocratização, ocorrido no final da década de 80. Com o surgimento das ONGs – Organizações Não Governamentais, que são entidades da sociedade civil voltadas para as questões de interesse público – a reivindicação dos direitos do cidadão e a defesa do meio ambiente foram institucionalizados. Ganharam, portanto, mais força nos cenários nacional e global. Na esteira dessas mudanças é que o voluntariado corporativo ganhou musculatura. As empresas estão cada vez mais tomando consciência do seu papel na sociedade, de que podem assumir a responsabilidade de promover o desenvolvimento também àqueles que não estão em seus quadros funcionais. E, ao agirem dessa forma, as companhias não só contribuem para a construção de uma sociedade mais justa, como também crescem com o aprendizado adquirido nestas novas experiências. Ao romper os muros que delimitam fisicamente suas unidades, as empresas encontram um mar de conhecimentos que passa pelo resgate de valores essenciais à vida e aos negócios, como o respeito, a solidariedade, a dignidade e a ética. Os subprodutos da ação voluntária, quando genuinamente praticadas nas organizações, são os seguintes : a melhoria do clima organizacional; a integração efetiva entre as pessoas nos âmbitos pessoal e profissional; o desenvolvimento de habilidades como comunicação, liderança, trabalho em equipe; a descoberta de talentos individuais que promovem o crescimento coletivo; o aumento da produtividade e racionalidade dos processos; o estabelecimento de vínculo com a comunidade e o poder público local; entre tantos outros. Acima de tudo, o voluntariado promove a humanização das relações dos homens com o meio ambiente. E estas também são questões cruciais para as empresas. As Organizações são formadas por pessoas. Quanto mais harmoniosas foram as relações estabelecidas entre elas, mais efetivos serão os resultados gerados nessas interações. Paralelo a isto, as organizações dependem, em primeira ou última instância, dos recursos naturais para produzir. Muitos deles são finitos. Rediscutir o modelo de atuação para assegurar a sobrevivência a longo prazo, torna-se, portanto, uma questão premente. E envolver todas as pessoas voluntariamente nesta discussão pode ser a prova suprema da sagacidade. Que o voluntariado ocupe, portanto, o nobre lugar da promoção do desenvolvimento da sociedade a partir do resgate de valores que devem nortear a essência humana “.
                Para fechar esta mensagem de otimismo e crença no voluntariado corporativo, destaco a participação do PRAZER EM AJUDAR – Funcionários do grupo FIAT descobrem o valor do trabalho voluntario e colocam em prática a solidariedade e a cidadania.
                Nós do LIONS estamos a disposição dos empresários que desejarem desenvolver esse tipo de atividade solidária e voluntária em suas empresas. Vamos copiar o modelo FIAT?

                                                

Sobrevivente - Benedito Batista dos Santos

“Tudo que eu tenho foi a educação que me deu” - Benedito Batista dos Santos

Abinoan Santiago
 Da Reportagem/Estagiário

Essa semana a editoria “Sobrevivente” entrevistou um senhor que atende pelo apelido de “Carrapeta”, que foi professor e diretor de escolas públicas e ainda se aventurou nos gramados como jogar de futebol, e anos mais tarde fora das quatro linhas exerceu a função de juiz de futebol, dentre outros esportes. Escrevemos sobre Benedito Batista dos Santos, o famoso Carrapeta, nascido no dia 02 de Março de 1944 no município paraense de Cametá. Casado há mais de 40 anos com a também professora aposentada Edite Vieira dos Santos. Casal que gerou 6 filhos e 3 netos.
Juventude em Macapá
Carrapeta é filho do casal João Batista dos Santos e Tereza de Jesus dos Santos, ambos servidores públicos e, como na cidade de Cametá não havia condições de estudar, seu João Batista se mudou para Macapá em buscas de novas oportunidades para melhorar a sua vida e de seus filhos. A família chegou à capital Tucuju exatamente no dia 25 de Fevereiro de 1955.
Chegando aqui, Carrapeta seguiu os princípios do seu pai, “meu pai tinha essa visão de que a pessoa sem estudos, pouco avança”, afirma. O nosso sobrevivente estudou no colégio Barão do Rio Branco e logo após fez o exame de admissão para estudar no Colégio Amapaense.
Outro fato importante da sua juventude foi o começo da sua vida boleira, pois Carrapeta jogou no Juventus, o primeiro clube de sua trajetória devido a sua freqüência à Paróquia de São José. Porém a carreira foi interrompida pela a necessidade de arrumar um emprego para ajudar a família.
De acordo com Carrapeta, o Trem Desportivo Clube se ofereceu em arrumar um emprego a ele, seu nome saiu até no Diário Oficial, no entanto haviam 15 pessoas com o nome do nosso sobrevivente. Isso fez com que houvesse uma nova seleção, sendo assim, Carrapeta foi desclassificado, pois não era permitida a contratação de homens solteiros.

Devido essa filtragem que o Trem fez, Carrapeta foi jogar no time municipal – o clube de servidores da prefeitura de Macapá. O municipal ofereceu a oportunidade de emprego para Carrapeta, onde começou como supervisor da garagem municipal e logo depois foi designado a ser cobrador de ônibus do famoso “Caixa de Cebola”, “antes havia apenas dois ônibus, o ‘Caixa de Cebola’ e o Santo Antônio”, lembrou.
Carrapeta ainda exerceu as funções de almoxarife e segundo ele, passou a trabalhar no setor de material da Prefeitura de Macapá até ser transferido para a educação.
Em 1970, ocorreu o curso de formação de professores de educação física. Carrapeta logo pensou em fazer, pois a educação física corria em suas veias, porém havia uma interferência, afinal, o curso duraria em torno de 1 mês e meio e nesse caso Carrapeta teria que pedir férias ao seu chefe, no entanto o pedido não foi aceito. Então o nosso sobrevivente voltou para casa e conversou com sua esposa sobre essa situação, “minha mulher sempre foi o meu porto seguro e logo me deu força para largar o emprego na prefeitura e fazer esse curso”, disse.
O incentivo da dona Edite mudou a vida do nosso entrevistado, pois o mesmo largou tudo e foi fazer o curso que mais tarde serviria para alavancar a sua vida profissional. “Fiz o curso e fiquei em 6ª lugar”, lembra com orgulho.
Em Maio de 1970, Carrapeta foi chamado para lecionar na escola Augusto Antunes, no município de Santana, onde ficou 4 anos exercendo dignamente a função de professor, que depois em 1974 foi transferido para o quadro federal. “Então lecionei no Colégio Amapaense em 1974, no Dom Pedro I e Murilo Braga no município de Mazagão. Voltei para o Colégio Amapaense em 1978 e fiquei lá até em 1982. A última Escola foi a Predicanda Lopes”, afirma Carrapeta.
Além de ter sido professor, Carapeta ainda foi diretor de vários colégios. Sua primeira experiência como diretor foi no Colégio Amapaense, onde foi chamado pelo diretor Bento Góes de Almeida para ser perguntado se aceitaria ser o vice diretor. Segundo Carrapeta, a surpresa foi total e, decidiu pensar e dar a resposta apenas à tarde. “Pedi ajuda mais uma vez à minha esposa que sempre foi um porto seguro para mim e aceitei o convite do diretor para ser vice e em algumas vezes exerci o cargo de interino”, explicou.
“Já em 1983 até 1985 eu fui diretor da Escola Integrada de Macapá, em 1986 eu fui o primeiro diretor do colégio Delzuite Cavalcante, ficando lá por 10 anos. Quando eu saí de lá eu fui fazer parte do quadro de funcionários da SEDEL, exercendo funções da parte administrativa da secretaria”, lembra Carrapeta que depois se aposentou em 2001, depois de 37 anos de serviço, contados desde a prefeitura de Macapá.
Em 1972 Carrapeta se sentiu obrigado a parar de jogar devido a uma lesão que o deixou impossibilitado de continuar a sua carreira futebolística. De acordo com o sobrevivente, o mesmo foi driblar o famoso Sabá, e esse jogador entrou forte na jogada, o que causou a lesão.
Com essa sua parada, Carrapeta começou a atuar fora das quatro linhas, “fui apitar os jogos de futebol e jogos escolares”, disse. Depois disso ele foi eleito um dos melhores árbitros do ano e, foi convidado pela federação amapaense para exercer a função de árbitro no futebol amapaense.
No seu currículo como árbitro, Carrapeta possui os cursos de árbitro de futebol, voleibol, handebol, futsal, tênis de mesa (onde foi presidente da Federação do Esporte)e apitou até jogos da seleção de Caiena quando vinha disputar jogos com a seleção amapaense. E como técnico de voleibol, Carrapeta possui o nível 3.
E também foi através do esporte que Benedito Batista dos Santos ganhou o apelido “Carrapeta”. Segundo ele,  quando alguém passava a bola para ele, o mesmo dava um toque e rodava com a bola na frente, então um rapaz falou, “para com essa jogada, você está virando até um carrapeta”, lembrou sorrindo e afirmando, “Pra mim esse apelido é uma marca registrada”.

CULTURA

Exposição Itinerante
A carta da terra e o potencial humano
De 14 a 24 de outubro no auditório do monumento Marco Zero, a exposição mostra aos visitantes a atual condição da preservação do planeta, e oferece soluções para o problema através da conscientização ambiental
John Pacheco
Da Reportagem/Estagiário

A exposição itinerante “A carta da terra e o potencial humano” é feita através de painéis que mostram a situação do meio ambiente no mundo, com fotos que retratam a pobreza em países do terceiro mundo e também a questão da poluição dos recursos naturais nos países desenvolvidos, e como é possível reverter esse quadro através da educação ambiental. Na região Norte a exposição  já passou por Manaus, e está em Macapá, em seguida seguirá para Belém (PA). A mostra foi criada pela ONG internacional SGI – Soka Gakkai Internacional e pela Iniciativa da Carta da Terra da Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo Marcelo Uchoa, coordenador local da exposição, é satisfatória a presença de público nos dias de exposição. “o nosso público é principalmente alunos de escolas públicas e universidades,  eles têm acompanhado a mostra com muita atenção e interesse nos projetos da ONG, e  estão recomendando para os seus amigos e parentes.”, afirma Uchôa.           
O trabalho no Amapá não é somente com a exposição, a coordenação está realizando durante os dias da mostra palestras em várias escolas e universidades. E para estar mais próxima da realidade local, a ONG visita em cada local onde está expondo, uma instituição que realiza o mesmo trabalho. No Estado, visitaram a Revecom, em Santana, que faz um trabalho de sustentabilidade ambiental, e compartilharam experiências para uma melhor preservação dos recursos naturais.   
A SGI tem trabalhos semelhantes de conscientização ambiental em todo o planeta, através de instituições que propagam a paz ambiental, entre elas a Universidade de Soka, no Japão. Realizam suas atividades em forma de exposições, oficinas teatrais, festivais culturais de música com jovens, entre outros.
A ONG no Brasil
Na região norte, o trabalho da ONG é feito pelo Centro de Pesquisas Ecológicas da Amazônia (Cepeam), em Manaus. Tem um trabalho de pesquisa sobre reflorestamento ambiental, estudo das propriedades ambientais para projetos sustentáveis na região e realiza palestras e mostras nas escolas da cidade. Localizado no estado de São Paulo, o centro cultural campestre, que é uma área adquirida pela SGI no Brasil, foi completamente organizado de acordo com as normas ambientais, pois está localizado em uma área montanhosa e que estava em processo constante de erosão. Foi completamente recuperado e reflorestado com a ajuda de jovens capacitados pela própria instituição. 
Projetos para o Amapá
Disse Uchôa: “A ONG não possui sede no Amapá, mas conta com quase 400 associados, mesmo sendo considerado um valor pequeno já possui bons resultados. Realizamos pelas escolas um trabalho de conscientização para a preservação dos recursos naturais, com a intenção de criar valor ambiental nos alunos e professores” explica Uchôa.

 Escola de Artes R. Peixe realiza oficinas para a comunidade
Há dez anos realizando atividades culturais voltadas para o resgate do tradicionalismo amapaense 
John Pacheco
Da Reportagem/Estagiário
Coordenadora da E. de Arte R. 


Criada pela Secretaria de Cultura do Estado (Secul), a escola R. Peixe realiza cursos em diversas áreas culturais, entre elas: a pintura, a dança, o teatro e a culinária, com o objetivo de junto com a comunidade resgatar a cultura tradicional do Estado. As atividades são realizadas com parceria do Sesc/ Amapá. A escola foi rebatizada em janeiro desse ano através de decreto governamental, pois funcionava há mais de dez anos como a Escola de Artes Sambódromo.   
Uma das coordenadoras da Escola, Rosângela Silva, afirma que as oficinas são destinadas ao público em geral, e não somente aos moradores do entorno do sambódromo e são ministradas no período da tarde. “A participação é gratuita e qualquer pessoa sem distinção de idade ou sexo pode participar. O que reflete nas turmas é que os alunos são de diversas faixas etárias e atende das crianças a aposentados, e não somente pessoas desempregadas em busca de uma fonte de renda, e que  aprendem arte após a labuta do dia a dia”, explica a coordenadora  
Durante a reportagem estava sendo havendo uma aula do curso de pintura em tecido regionalizada, o curso tem a objetivo de despertar nos alunos, a criatividade para reproduzir os valores locais em suas pinturas como a fauna, a flora e as crenças locais. E está sendo ministrado pelo premiado artista plástico amapaense Pantaleão, reconhecido em todo o Brasil por obras como “Carregadores de Açaí” e “Cochicho”.
O artista plástico foi um dos primeiro professores da Escola Sambódromo e hoje atua na Escola de Artes R. Peixe.  Ele diz que: “as oficinas são muito produtivas, pois percebo dos participantes um empenho muito grande em adquirir os conhecimentos, estes que direta ou indiretamente acabam fazendo parte do cotidiano de todos eles.” Descreve Pantaleão.
 A oficina de pintura em tecido, já é a terceira realizada na Escola e contava com um total de 25 alunos, mas atualmente esta com 20 frequentando. O público da oficina é na sua maioria composto por mulheres na faixa de idade acima de 40 anos. A  mais velha delas, é um exemplo de alegria e juventude,  a dona de casa Amélia Coelho, de 63 anos, já aposentada, contou que o curso é maravilhoso e que realmente faz diferença na vida dela. “Gosto muito de artesanato como forma de distração, e que não pretende fazer do hobby fonte de renda. E não entrei  na Escola antes por que os cursos eram pagos, e hoje não é cobrada mais nenhuma taxa.”, relata com alegria.

Antenados

O flagelo do vestibular
De Luis Fernando Veríssimo

Não tenho curso superior. O que eu sei foi a vida que me ensinou e, como eu não prestava atenção e faltava muito, aprendi pouco. Sei o essencial, que é amarrar sapatos, algumas tabuadas e como distinguir um bom Beaujolais pelo rótulo. E tenho um certo jeito ─ como comprova este exemplo ─ para usar frases entre travessões, o que me garante o sustento. No caso de alguma dúvida maior, recorro ao bom senso. Que sempre me responde da mesma maneira:
─ Olha na enciclopédia, pô.
Este naco de autobiografia á apenas para dizer que nunca tive que passar pelo martírio do vestibular. É uma experiência que jamais vou ter, como a dor do parto. Mas isso não impede que todos os anos eu sofra com o padecimento de amigos que se submetem à terrível prova, ou até de estranhos que vejo pelos jornais chegando um minuto atrasados, tendo insolações e tonturas, roendo metade do lápis durante o exame e, no fim, olhando para o infinito com aquele ar de sobrevivente da marcha da morte de Bataan*. Enfim, os flagelados do unificado. Só lhes posso oferecer minha simpatia, como oferecia uma conhecida nossa que este ano esteve no inferno.
─ Calma, calma. Você pode parar de roer as unhas. O pior já passou.
─ Não consigo. Vou levar duas semanas para me acalmar.
─ Então roa as próprias unhas. Essas são as minhas.
─ Ah, desculpe. Foi terrível. A incerteza, as noites sem sono. Eu estava de um jeito que calmante me excitava. E, quando conseguia dormir, sonhava com escolhas múltiplas: a) fracasso, b) vexame, c) desilusão. E acordava gritando: Nenhuma dessas! Nenhuma dessas! Foi horrível.
─ Só não compreendo por que você inventou de fazer vestibular a esta altura da vida.
─ Mas quem é que fez vestibular? Foi meu filho. E o cretino está na praia enquanto eu fico aqui, à beira do colapso.
Mãe de vestibulando. Os casos mais dolorosos. O inconsciente do filho às vezes nem tá, diz pra coroa que cravou coluna do meio em tudo e está matematicamente garantido. E ela ali, desdobrando fibra por fibra o gabarito. Não haveria um jeito mais humano de fazer a seleção para as universidades? Por exemplo, largar todos os candidatos no ponto mais remoto da Floresta Amazônica e os que voltassem à civilização estariam automaticamente classificados? Afinal, o Brasil precisa de desbravadores. E as mães dos reprovados, indagadas sobre a sorte do filho, poderiam enxugar uma lágrima e dizer com altivez:
─ Ele foi um dos que não voltaram.
Em vez de:
─ É uma besta!
Os candidatos a Engenharia no Rio de Janeiro poderiam ser postos a trabalhar no metrô dia e noite, quem pedisse água seria desclassificado. O Estado acabaria com poucos engenheiros novos ─ aliás, uma segurança para a população ─, mas as obras do metrô progrediriam como nunca. Na direção errada, mas que diabo.
O certo é que do jeito que está não pode continuar. E ainda há os cursinhos pré-vestibulares. Em São Paulo os cursinhos usam helicópteros na guerra pela preferência dos vestibulandos. Daí para o napalm, o bombardeio estratégico, o desembarque anfíbio e, pior, a interferência do Reagan para negociar a paz é um pulo. Em São Paulo há cursinhos tão grandes que, para o professor se comunicar com as filas de trás, tem de usar o correio. Se todos os alunos de cursinhos no centro de São Paulo saíssem para a rua ao mesmo tempo, ia ter gente caindo no mar em Santos. O vestibular virou indústria. E os robôs que saem das usinas pré-vestibulares só têm dois movimentos: marcar cruzinha e rezar.
O filho da nossa nervosa amiga chegou em casa meio pessimista com uma de suas provas.
─ Sei não. Acho que entrei pelo cano. O inglês não tava mole.
─ Mas, meu filho, hoje não era inglês. Era Física e Matemática.
─ Oba! Então acho que fui bem.

(VERISSIMO, Luis Fernando Veríssimo. O flagelo do vestibular. In: Antologia de crônicas: crônica brasileira contemporânea; organização e apresentação de Manuel da Costa Pinto. São Paulo: Moderna/Salamandra, 1ª ed., 2005, pp. 128-31, “Lendo & Relendo”.)

_____________
Bataan: “Célebre batalha entre os exércitos do Japão e EUA, ocorrida nas Filipinas durante a Segunda Guerra Mundial.”


Professor: Vanguarda de todos os tempos
Ana Alves de Oliveira

É estimável a presença de lembranças como exercício mental das fases importantes vividas no passado da vida da gente. É gratificante nos transportarmos para determinados aspectos reerguendo a grandeza do trabalho realizado em benefício da educação amapaense.
Nos primórdios do tempo de trabalho pela educação desta terra, com os meios existentes na época, transformando a metodologia do ensino em poema, para desvendar a mística dos caminhos que conduziam ao analfabetismo, como peça principal para o trabalho educativo ser realizado, ensejando ações que promoviam o interesse para abrir as veredas do conhecimento, elevando-o como objetivo principal para instruir as crianças e jovens da época, numa sintonia poética criada como verdadeira atividade cultural, numa prática do bem social.
Coroando o trabalho em exercício, reinava entre os professores, o idealismo pujante para determinar a realização de seus sonhos, conquistando o aproveitamento das atividades docentes como pioneiros de uma educação amapaense. O aprendizado era uma constante para aprimorar seus conhecimentos.
É gratificante lembrar de nomes gravados nas páginas expressivas da história da educação amapaense,os quais na maioria, tem muito haver com minha pessoa e com minha vida profissional, através das suas lições de vida exemplar, e bem como as orientações recebidas. A todos, minha gratidão.
Professores como: IRACAMA ARAÚJO, ACINE LOPES DE SOUZA, NAIRMIRANDA, ERNESTINA NEVES SOZINHO, ADALGISA COSTA, VANILDA CAMBRAIA, RUTH ALBUQUERQUE, MARIA DO CÉU TORRES KHOURY, CARLOS GUILHERME DE MELO, SYLVIA CASTILLO, SYLVIO CASTILLO, LEONICE CASTILO, LEONIL AMANAJÁS, MARIA JOSÉ BASTOS PINHEIRO, JOSÉ LEITE, IRENE TÁVORA DE MENDONÇA, NÉLIA GONÇALVES DE LIMA, JOSEFA SANTOS, MARIA OLINDA AGUIAR, MARIA DAS DORES CORREIA, MARIA DULCE CASTRO DE MORAES, MARIA DE NAZARÉ CORTE COSTA, DULCILA ARAÚJO, EURYDICE SOEIRO, ELBA CARDOSO, RUBENITA MUNIZ, BRÍGIDA FIGUEIREDO, MARIA MARTEL, ZULMA DE SOUZA, GRAÇA AMARAL, BRAISLEIRA FERNANDES, ZORAIDE NASCIMENTO, ELZA LIMA E SILVA, DIANA DO AMARAL, JOLÉO JURACY DOS SANTOS, AMAZONITA MACHADO, ERNESTO PUREZA, ÉLIO MACIEL, MACDONEL PUREZA, CARMINA VIANA ASSUNÇÃO, SANTACRUZ BARBOSA CHAGAS, MARIA VITÓRIA CHAGAS e  MADALENA MENDONÇA. Lembrando ainda com prazer, além dos citados anteriormente, MARIA REGINA SMITH NEVES, MARIETA DE PAULA, MARIA ALVES DE SÁ, ELVIRA DE SOUZA GOMES, ANGÉLICA CASCAES, LÚCIA CAMBRAIA, ANA MARIA ROQUE DOS SANTOS, MARIA RAIMUNDA RIBEIRO DA COSTA, MIRACY BELEZA, MARIA ISAÍAS DE CASTRO, PAULO GUERRA, MARIETA GUERRA, CARLOS NILSON DA COSTA, INERINE PEREIRA, ALFREDO RAMALHO, MARIA DAS GRAÇAS LOPES, DOMINGAS NÉRY, MARIA JOSÉ CARDOSO BARROS, CORINA AMORAS, MARIA HELENA AMORAS, MARIA DA CONCEIÇÃO AMARAL, IVANILDE LACERDA, ANA CANTUÁRIA, LINDACY PIRES, RAIMUNDA PONTES, GRAÇA VIANA, ELÍSIA SILVA, EUNICE VIANA, CONSOLAÇÃO CORTE, ZEIDER VALENTE, ELÍSIA SANTOS, LENIR MAGALHÃES, ANTÔNIA GONÇALVES, RUTH TORRES, ANTÔNIO MUNHOZ, SOL ELARRAT CANTO, BENEDITA GÓES, FRANCISCA GÓES, IRMÃ CLARA, GRACIETE MOTA, MARIA JOSÉ GIBSON, MARIA IZOMAR GIBSON, CONCEIÇÃO MEDEIROS, MARIA DE NAZARÉ MACHADO, ANTÔNIO CARLOS FAVACHO.
Os valorosos profissionais contribuíram de maneira exemplar com o progresso educacional amapaense, abrindo os horizontes para o processo educativo do AMAPÁ, como Estado. Atualmente, a maioria dos professores são graduados, continuando seus estudos com cursos de Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado, resultando para a alegria de todos nós, porque beneficiam a educação, demonstrando eficiência no ensino de qualidade.
Muitos colegas deveriam ser citados, em especial os que trabalham no interior, mas a lembrança dos seus trabalhos, suas fisionomias como pessoas dignas, estão guardadas no seu coração.
PARABÉNS! À todos professores pelo 15 de Outubro.
   

Mais além do que vemos no cinema
 Aline Colares
Recentemente, assisti a um filme que me permito compartilhar com vocês, meus leitores. Chama-se “Crash - No limite”, é um filme estadunidense, do gênero drama, dirigido por Paul Haggis. Em 2005, foi lançado internacionalmente e posteriormente indicado a muitas premiações.

Através de uma abordagem cinematográfica, este filme traz uma seqüência de imagens que possam buscar uma leitura da realidade. É apresentado um conjunto de histórias que à primeira instância parecem não ter relação alguma, mas com o desenvolver do filme, os personagens e suas histórias se cruzam e a partir daí extraímos lições às nossas vidas.
Em suma, o filme trata de preconceitos em vários segmentos e sobre tensões raciais e sociais em Los Angeles. Entretanto, se fôssemos abranger um pouco mais os temas retratados, nós observaríamos, por exemplo, o individualismo, a auto-suficiência, a complexidade do ser humano, migração, os estereótipos de mulçumanos e latinos e toda a violência gerada por essas relações após os atentados de 11 de setembro de 2001.
Do período 11/09/2001 até a atualidade, o preconceito contra mulçumanos se intensificou, criando um clima de intolerância até mesmo entre as etnias, principalmente nos Estados Unidos. Hoje, o terrorismo já é diretamente relacionado a todo mulçumano, não dando a esse povo nenhuma oportunidade para mostrar quem ele é de fato e as riquezas que se escondem em uma nação, a qual historicamente é colocada como problemática. Portanto, o preconceito é um fato sempre muito atual e claramente abordado no filme, mostrando a rivalidade, falta de confiança e desprezo entre as muitas etnias refugiadas nos Estados Unidos.
Mediante esta realidade, fortalecidos com “o tal 11 de setembro”, acredito que dizer que todos os mulçumanos são fanáticos - infelizmente, como a mídia de forma preconceituosa e irresponsável costuma fazer -, não ajuda a resolver todos os problemas os quais, na maioria das vezes, partem do próprio preconceito. Assim como tudo nesta vida, “toda regra há exceções”, independente em qual âmbito for, social, político e/ou econômico.
Outro ponto mostrado em Crash é a migração. Através dos tempos a migração garantiu o desaparecimento de alguns povos e existência de outros. Os países capitalistas desenvolvidos parecem ter atraído muitos imigrantes, como por exemplo, Estados Unidos, um país que devido a sua hegemonia política e econômica, sempre foi alvo de muitos refugiados à procura de condições melhores de vida. Se a nossa sociedade fosse outra, a mistura de várias etnias seria um motivo para vermos, mesmo com as divergências culturais, que somos iguais, de carne e osso e criaturas de Deus.
Que bom seria se com toda essa miscigenação, a soberania do Senhor fosse vista. Entretanto, a sociedade a qual vivemos, infelizmente, não é assim. Culturas diferentes, e estando juntas, sem o amor primeiramente a Deus, não “funcionam”. Há disputas para ver quem é a melhor, quem é a mais certa e/ou justa.

 “Você pensa que conhece a si mesmo? Você não tem ideia”, esta é uma das reflexões trazidas no filme, a qual imediatamente me veio à mente um trecho do teólogo calvinista R. C. Sproul, o qual ele diz: “Tudo tem que começar com Jesus. Ele é o Salvador, é o Mediador, aquele que nos vincula com Deus Pai. Ele é a pedra angular da nossa fé. Quando atingirmos uma clara compreensão de quem Ele é, teremos um melhor entendimento de quem somos.”
Será que estamos, de fato, imunes a todo preconceito existente em nossa sociedade? Que direito temos em julgar atitudes de outros, se cometemos também os mesmos erros? Esta é a grande ironia dos nossos dias, pessoas que falam o que não sabem, ou então, que julgam terceiros, sendo que suas vidas não condizem com aquilo que os mesmos pregam. É muito fácil falar, o difícil é praticar. O difícil é olharmos para nós e concentrarmo-nos em nossos defeitos, e a partir disto, mudarmos.
Sabe quando você pede emprestado para ver algum brinquedo de uma criança, e esta rapidamente diz: “Não! É meu!”? Pois é. Mesmo na tenra idade, somos tão egoístas. Se não conseguimos reconhecer que sem Deus nós não somos nada, tendemos a ser individualistas, e isso na medida em que o tempo passa, só crescerá, caso esqueçamos que a nossa suficiência está em Cristo e somente n’Ele.
Poderia finalizar o meu texto de hoje no parágrafo anterior. Entretanto, diante do quadro pintado, senti o desejo de concluir com partes de um louvor que acho maravilhoso (um dos meus preferidos!), o qual reforça o que disse em vermos o poder e glória de Deus sob toda a diversidade de culturas existentes em nosso planeta. Diz assim: “De todas as tribos, povos e raças/ Muitos virão de louvar/ De tantas culturas, línguas e nações/ No tempo e no espaço, virão Te adorar/ Bendito seja sempre o Cordeiro/ Filho de Deus, raiz de Davi/ Bendito seja o Teu santo nome/ Cristo Jesus presente aqui [...]”. Que assim seja!

Boa alimentação x trabalho

Aprenda a conciliar os dois itens para melhorar sua qualidade de vida e não prejudicar seu desempenho profissional.

Horários apertados, rotinas desgastantes, falta de tempo para comer. É nesse contexto em que não há um horário fixo para exercer as funções que um hábito prejudicial à saúde e à vitalidade do profissional já se tornou corriqueiro. Pular refeições ou substituí-las por fast-foods, em alguns casos, mata a fome, mas não proporciona os nutrientes necessários. Então, uma dúvida freqüente daqueles que querem se alimentar corretamente é: Como conciliar boa alimentação, tempo e trabalho na rotina empresarial?
Para explicar como adequar o hábito de se alimentar corretamente num curto espaço de tempo dentro da rotina empresarial, o profissional deve reivindicar horários de alimentação como faz com salários e carga horária. De uma maneira geral, as pessoas não reclamam das reuniões marcadas para o horário de almoço e isso impossibilita não somente um dia de bem estar, mas a capacidade laborativa das pessoas. Não há mal nenhum em se trabalhar muito, mas é impossível manter-se bem fazendo jejuns prolongados ou, sua conseqüência natural, passar o dia beliscando pequenas guloseimas.
O profissional deve ter na manga um “plano B” para manter o organismo em forma. O primeiro passo a ser tomado é se alimentar antes de sair de casa, pois o café-da-manhã é a refeição mais importante do dia. A atitude de se comer antes de ir trabalhar já garante a quebra do jejum noturno com alimentos que podem ser bem selecionados e que respeitem as preferências de cada um. Além disso, ela aconselha que as pessoas levem dois pequenos lanches para o trabalho, que podem reduzir os jejuns prolongados entre as refeições.
Seguem abaixo alguns conselhos importantes para manter uma alimentação balanceada e com os nutrientes necessários para a rotina empresarial:
·         O fracionamento das refeições garante normalidade metabólica e fome normal.
·         Comemos melhor e somos mais seletivos quando evitamos ultrapassar de 3 a 4 horas sem comer.
·         Os lanches intermediários podem ser frutas, iogurtes, barras de cereal e até pequenos sanduíches feitos de pão de forma integral.
·         Já o almoço, idealmente, deveria constar de refeição balanceada em restaurantes que podem ser por quilo ou a la carte.
·         Substituir o almoço por lanches pode ser uma saída para ocasiões especiais, mas não a regra.
·         O cardápio deve ser balanceado e variado.
·         Os intervalos, quando ocorrem, devem ser utilizados para se fazer pequenos lanches como já descrito anteriormente.
·         Em empresas com máquinas de café, chocolate quente ou capuchino, evite tomar mais que duas unidades em cada período do dia, mesmo que se utilizem adoçantes.
            Um alerta ainda que se deve evitar o jejum prolongado, geralmente seguido por grandes ingestões de alimentos. Os dois extremos podem comprometer a capacidade laborativa, uma vez que longos períodos de jejum podem ocasionar quadros de hipoglicemia e as refeições volumosas podem resultar em dificuldades digestivas, ambos comprometem o raciocínio e o bom desempenho profissional das pessoas.
É certo que a cafeína, quando bem utilizada, não faz mal a ninguém. Um cafezinho no meio da manhã e outro no meio da tarde podem melhorar muito o estado de atenção e a disposição durante o dia de trabalho. Entretanto, quando a ingestão de café é exagerada, pode haver excitabilidade do sistema nervoso e até a dependência da cafeína, com quadros de dores de cabeça que podem ocorrer devido à privação da substância.
Procure uma nutricionista para adequar sua alimentação!

Cotidiano

Mudança de hábito
Macapaense muda estilo do café da manhã
Abinoan Santiago
Da Reportagem/Estagiário




Com o crescimento da capital amapaense e como imigração de alguns brasileiros de outros cantos do país foi muito forte, conseqüentemente o amapaense adquiriu alguns costumes dos centros urbanos mais desenvolvidos como o de tomar o seu café da manhã fora de casa, ou seja, na padaria. Pois tomar o café da manhã em casa, mesmo que ainda atrasado par ao trabalho era obrigação desde da época colonial e acabou virando tradição.

O setor de panificação do Amapá é composto por cerca de 440 empresas, sendo considerado um dos segmentos mais relevantes para a economia do Estado em razão da movimentação econômica e da geração de renda e postos de trabalho. E de alguns anos pra cá esse setor tem investido no cliente, como explica Alice Caxias, proprietária de uma das panificadoras mais tradicionais da cidade, a Nossa Senhora de Fátima, “o segmento de panificação melhorou muito com o passar do tempo e um dos motivos foi a concorrência. As padarias antes eram velhas, e somente forneciam como produto os pães franceses e hoje com a exigência dos clientes, elas se qualificaram”.

Café da manhã da padaria

Você pode ter percebido, porém ainda não parou para pensar sobre essa mudança que o macapaense obteve em relação ao café da manhã. De acordo com Alice Caxias, antes as padarias tinham apenas o balcão onde vendia somente pão, o que não acontece hoje, afinal, muitos empreendimentos no ramo da panificação mudou o seu estilo de acordo com a mudança do perfil da clientela.
Essa mudança se deu há 4 anos quando começou o crescimento da cidade e mudar o estilo de trabalhar do macapaense, pois com o passar desses anos, muitos não tem tempo de fazer o seu café em casa. Assim as panificadoras assumiram esse papel e são as mais requisitadas para poder se saciarem e exercer a sua função trabalhista, como é o caso do consultor de vendas Lelson Viana do Amaral, 31 anos, “Tenho que sair de casa muito cedo, por isso não tenho tempo para fazer o meu café da manhã em casa”, afirmou.
Quando questionamos outra pessoa sobre a preferência de tomar café da manhã na padaria, ela explicou que devido a melhoria na qualidade dos empreendimentos de panificação como um todo também ajudou a valorização desse hábito, pois segundo a entrevista, a padaria é um lugar confortável para tomar café, “a melhoria do atendimento foi um dos fatores principais para eu tomar café aqui antes de ir para casa”, disse a recepcionista Iasmim Vasconcellos.
E é realmente notável o nível que as panificadoras de Macapá possuem hoje em dia, só na Panificadora Nossa Senhora de Fátima, a proprietária Alice Caxias diz que possui um quantitativo grande de funcionários para atender o cliente com a qualidade que seu empreendimento possui há 11 anos, “Hoje empregamos 38 funcionários com o objetivo de melhorar o atendimento”, disse.
De acordo com Alice, a concorrência foi um fator fundamental para que todas as panificadoras se qualificassem. A proprietária de panificação ainda nos informou que muitos passaram por qualificações para não ficar para trás no ramos dos negócios.
Mais um fator que fez com que o amapaense fosse para a panificadora tomar café da manhã foi o preço do café, pois com apenas R$ 1,30 qualquer um pode comer um pão francês com café com leite.


Ações da Panificadora Nossa Senhora de Fátima
Alice Caxias afirmar que não faz social somente nas datas festivas, todo dia é dia.


Alice Caxias sempre é uma pessoa que se preocupa com o próximo, portanto, sempre que pode ajuda instituições carentes, “nós procuramos as comunidades e bairros mais pobres para poder ajudar, a Casa de amor, por exemplo. Fizemos uma ação para 150 crianças, por que eu acredito que temos que visar o social, acredito que  fazer o bem faz bem, ainda fizemos ações na APAE de Santana”, lembra Alice, que ainda informou a nossa equipe que a mesma não espera alguma data comemorativa para fazer essas ações e que esse ano irá se engajar em doar mantimentos para a Casa de Amor, pois o serviço prestado ali a comoveu.

ARTIGO DO GATO - Amapá no protagonismo

 Amapá no protagonismo Por Roberto Gato  Desde sua criação em 1988, o Amapá nunca esteve tão bem colocado no cenário político nacional. Arri...