sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Prego batido e ponta virada: Roberto Góes vem a reeleição


 Com Câmara Municipal lotada, o prefeito da capital anunciou a disputa à prefeitura de Macapá.


Roberto Gato
Da Superintendência

“Prego batido e ponta virada”, significa na linguagem do populacho, que um negócio está feito e sacramentado e é indissolúvel. E é assim que os 10.468 filiados do Partido Democrático Trabalhista, junto com os 22 vereadores, 4 prefeitos, 3 deputados estaduais, 1 deputado federal e  2 vice-prefeitos, consideram a decisão do Partido Democrático Trabalhista (PDT), em lançar o nome de seu ilustre filiado, Roberto Góes, prefeito da capital, para a disputa eleitoral em 2012,  renovar o mandato para o Laurindo Banha. Outro acontecimento ocorrido na Convenção Estadual do PDT, na última quarta feira, 21, às 18h na Câmara Municipal de Macapá, foi a recondução de Waldez Góes à presidência do Diretório Estadual do partido, assim como a condução do prefeito da capital à presidência do diretório municipal.


Roberto Góes iniciou o ano numa maré baixa. Abalado com os acontecimentos da Operação Mãos Limpas, que tirou,  na ocasião, as  chances de  o ex-governador Waldez Góes (PDT), conseguir uma cadeira no Congresso Nacional, muito embora a ex-primeira dama Marília Góes, ter conseguido ser eleita Deputada Estadual.
Para os sisudos analistas políticos, Roberto Góes e o PDT, estavam acabados para a política. Mas o tempo foi provando o equívoco e a precipitação das assertivas. Durante a crise psicológica e administrativa que enfrentou, Roberto Góes chegou a dizer aos amigos e correligionários, que não iria disputar a eleição em 2012. Porém, Roberto Góes, com paciência e perseverança, foi tocando sua gestão e sua administração foi aos poucos entrando nos eixos e o ponto alto da gestão, foi a entrega do Conjunto Habitacional do Mucajá ao povo daquela comunidade. Roberto priorizou a habitação popular e lançou mais três bairros.

A festa reuniu lideranças políticas, como vereadores de vários municípios do Estado, o líder da oposição ao Governo do Estado, o presidente regional do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), o ex-senador Gilvan Borges e uma multidão que se acotovelou nas galerias da Câmara Municipal de Macapá, para avalizar a pré-candidatura de Roberto Góes a prefeitura de Macapá, e referendar os seus pré-candidatos a vereança da capital.

Roberto Góes destacou os avanços obtidos ao longo dos quase três anos de sua gestão, como o maior número de unidades habitacionais já entregues, os planos de cargos e salários para os servidores municipais de diversas carreiras, as mudanças no plano diretor,  que garantiram a verticalização da cidade, a efetivação de 900 agentes de saúde nessa semana, a diminuição do número de óbitos por dengue, além dos excelentes números da educação municipal, lhe impulsionam a acreditar que é precisar avançar mais. “Fizemos inúmeras obras,  e na educação, doamos  uniformes completos, material escolar (lápis, cadernos, mochilas, borrachas e canetas), três refeições por dia e cestas básicas nas férias, além dos 1. 527 apartamentos do Mucajá , 600  do Bairro Forte e Parque dos Buritis”, exclamou.

Candidatura própria
 O PDT decidiu ter candidatura própria nas eleições majoritárias de 2012, e deve sair com o maior número de candidatos nas eleições proporcionais, devendo repetir a eleição de 2010, quando elegeu a maior bancada da Assembléia Legislativa, com quatro deputados. Roberto Góes será o pré-candidato do partido e o vice deve ser discutido dentre os partidos da base aliada. Um desses partidos que poderá de aliar ao PDT, é o PMDB, liderado por Gilvan Borges. De acordo com o representante do partido da trincheira, os dois partidos já possuem uma longa história de apoios à candidaturas à cargos dos executivos municipais e estaduais, por isso, as conversas para o pleito de 2012, junto ao PDT, já estão adiantadas. “Vamos definir com as lideranças dos municípios amapaenses, com quem o PDT disputará as prefeituras dos mesmos (...), caso sejamos cabeça de chapa, eles nos apoiarão”, frisou o líder do PMDB. Gilvam também afirmou que caso a atual vice-prefeita, Helena Guerra, dispute uma vaga na câmara municipal, o PMDB lutará pelo segundo cargo mais importante, o de vice-prefeito, “o PMDB tem que ter prioridade caso a chapa de Roberto Góes precise de um vice”, finalizou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ARTIGO DO GATO - Amapá no protagonismo

 Amapá no protagonismo Por Roberto Gato  Desde sua criação em 1988, o Amapá nunca esteve tão bem colocado no cenário político nacional. Arri...