Operação Dia das
Crianças
PROCON visita
lojas em Macapá e Santana
Reinaldo Coelho
Fiscalização pelo
o Instituto de Defesa do Consumidor do Amapá (PROCON), em lojas que
comercializam brinquedos nas cidades de Macapá e Santana, começou na última
quarta-feira (30). A ação faz parte da semana da criança e visa coibir
infrações que prejudiquem o consumidor.
Selo obrigatório do Instituto Nacional de Metrologia (INMETRO) |
Denominada ‘Operação
Dia das Crianças’, os fiscais vão verificar a presença do selo obrigatório do
Instituto Nacional de Metrologia (INMETRO), indicação de faixa etária do
produto, os dados do fabricante e a etiqueta de identificação do preço, que
deve estar em locais de fácil visibilidade para o consumidor. A ação acontece
no período que antecede a data comemorativa.
O fiscal do PROCON,
Kleber Duarte, contou que, além de e verificar se os estabelecimentos estão
respeitando as normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC), serão
fiscalizados os problemas mais comuns nessa época do ano, como a falta de
informação quantos aos preços e a diferenciação que alguns comerciantes fazem
entre a venda à vista e com cartão de crédito.
"A
fiscalização tem como objetivo prevenir eventuais problemas e garantir segurança
nas compras dos clientes. Vamos desenvolver a ação na capital e posteriormente
em Santana", assegurou.
O PROCON vai
fiscalizar os estabelecimentos que estão comercializando produtos como roupas
infantis, calçados e brinquedos. De acordo com órgão, as empresas que não
estiverem dentro das normas estabelecidas pelo CDC serão autuadas e se não se
regularizarem poderão ser multadas e terão os produtos irregulares apreendidos.
"É importante que o consumidor amapaense
evite comprar brinquedos no mercado informal, porque é o principal destino de
produtos falsificados, que não apresentam garantia de qualidade, pois sabemos do
risco que esses produtos podem causar para a segurança e à saúde das crianças",
concluiu Kleber Duarte.
O trabalho
educativo é muito importante para o cumprimento da legislação. “Existem locais da cidade em que precisamos
começar do zero, onde as pessoas não têm a mínima noção nem da existência do PROCON.
O trabalho educativo se faz ainda mais necessário nestes casos”, afirmou.
Caso seja
constatada alguma irregularidade no estabelecimento, é gerado um auto de
infração, onde o fornecedor tem um prazo de até 10 dias úteis para contestação.
O processo então é analisado pela Comissão Administrativa de Procedimentos
Jurídicos (CAPJ) que julga se é procedente ou não.
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