Editorial
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Transformando crise em oportunidade
Quando eufemisticamente se gabavam
do Brasil ter ultrapassado o Reino Unido em termos do Produto Interno Bruto
(PIB), a euforia foi grande, mas durou pouco, e a decepção se apressou vendo a
economia brasileira se estagnando e perdendo o sexto lugar no ranking das
maiores economia do mundo.
O fraco
crescimento econômico atual não parece ser algo temporário, apontando para o
fraco crescimento econômico que sinaliza um retorno ao padrão antigo, com
longas estagnações.
Uma expansão
econômica totalmente baseada no consumo, sem investimentos, é uma medida que
pode funcionar apenas no curto prazo.
Durante a sua
história, o Brasil já vivenciou diversas crises econômicas. Mesmo durante
as poucas guerras em que o país se envolveu, o sofrimento foi pequeno em
comparação ao de muitos outros países. No entanto, é esta bem-aventurança
da falta de punição imediata quando uma má política é implantada o que impede
que o país viva seu pleno potencial. A proteção contra erros faz com que
os governos brasileiros não aprendam quase nada com as trapalhadas que cometem.
Assim, a capacidade do Brasil de efetivamente realizar o seu potencial de
prosperidade é tragicamente baixa.
A maldição do
Brasil é a abundância. Não necessariamente a abundância na forma de
recursos naturais, mas sim a abundância excessiva de burocracia, de
intervencionismo, de protecionismo, de voluntarismo político, e até mesmo de
democracia.
Mas toda essa
indigesta crise em que se envolveu o país, parece não afetar quem tem vontade e
disposição para trabalhar. Um exemplo disso é o prefeito de Mazagão que com
destreza e boa vontade tem conseguido manter a máquina administrativa
produzindo.
Dilson Borges
ignorou as dificuldades, e transformou aquele histórico município em um
pulsante canteiro de obras.
Considerando que políticos
fazem o que querem com a economia e os burocratas criam leis e regras que não
fazem sentido, no interior do Amapá as dificuldades parecem ser um motivador a
mais para a busca do desenvolvimento.
Cabe aqui, o velho ditado japonês: “Transforme os momentos de crise em
oportunidade”.
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