sexta-feira, 2 de outubro de 2015

EDITORIAL

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Transformando crise em oportunidade

Quando eufemisticamente se gabavam do Brasil ter ultrapassado o Reino Unido em termos do Produto Interno Bruto (PIB), a euforia foi grande, mas durou pouco, e a decepção se apressou vendo a economia brasileira se estagnando e perdendo o sexto lugar no ranking das maiores economia do mundo.
O fraco crescimento econômico atual não parece ser algo temporário, apontando para o fraco crescimento econômico que sinaliza um retorno ao padrão antigo, com longas estagnações.
Uma expansão econômica totalmente baseada no consumo, sem investimentos, é uma medida que pode funcionar apenas no curto prazo.  
Durante a sua história, o Brasil já vivenciou diversas crises econômicas.  Mesmo durante as poucas guerras em que o país se envolveu, o sofrimento foi pequeno em comparação ao de muitos outros países.  No entanto, é esta bem-aventurança da falta de punição imediata quando uma má política é implantada o que impede que o país viva seu pleno potencial.  A proteção contra erros faz com que os governos brasileiros não aprendam quase nada com as trapalhadas que cometem.  Assim, a capacidade do Brasil de efetivamente realizar o seu potencial de prosperidade é tragicamente baixa.
A maldição do Brasil é a abundância.  Não necessariamente a abundância na forma de recursos naturais, mas sim a abundância excessiva de burocracia, de intervencionismo, de protecionismo, de voluntarismo político, e até mesmo de democracia.
Mas toda essa indigesta crise em que se envolveu o país, parece não afetar quem tem vontade e disposição para trabalhar. Um exemplo disso é o prefeito de Mazagão que com destreza e boa vontade tem conseguido manter a máquina administrativa produzindo.
Dilson Borges ignorou as dificuldades, e transformou aquele histórico município em um pulsante canteiro de obras.
Considerando que políticos fazem o que querem com a economia e os burocratas criam leis e regras que não fazem sentido, no interior do Amapá as dificuldades parecem ser um motivador a mais para a busca do desenvolvimento.

Cabe aqui, o velho ditado japonês: “Transforme os momentos de crise em oportunidade”.

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