sexta-feira, 2 de outubro de 2015

ARTIGO DO RODOLFO JUAREZ



ELEIÇÃO DO CONSELHO TUTELAR
Rodolfo Juarez

Domingo, dia 4 de outubro, acontece a eleição, para um mandato de 4 anos, dos conselheiros tutelares em todos os municípios brasileiros.
Depois de testada, está confirmado que se trata de uma experiência exitosa, tantos foram as soluções apresentadas e tantos foram os problemas listados que deixaram o submundo das hipóteses e passaram a constar da realidade das famílias e dos governos.
No Amapá a escolha, em eleição popular, será nos 16 municípios sendo que, em Macapá, com mais de 400 mil habitantes, o Poder Público Municipal diz não ter condições de manter o número recomendado de 5 conselheiros para cada 100 mil habitantes.
O município, pelo menos por enquanto, manterá a escolha de apenas 10 conselheiro, 5 para a zona norte e 5 para a zona sul, sobrecarregando a atividades e deixando de prestar um bom serviço, ou, pelo menos, oferecer conselheiros em número suficiente para tomar conta dos problemas, principalmente das criança em situação de risco social.
Como se trata de uma atividade com boa remuneração (quase 4 mil reais por mês) atrai muitos candidatos sendo que a eleição de domingo, dia 4 de outubro, contará com muitos candidatos em uma eleição comparada às eleições municipais, sem o carimbo da obrigatoriedade.
A priori todos os candidatos estão prontos para exercer a atividade uma vez que fez parte das exigências preliminares para participar do pleito a participação de aulas explicativas, com exigência de frequência mínima e demonstração de conhecimento, mesmo mínimo, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O eleitor desse pleito é o mesmo que elege prefeitos, vereadores, deputados, governadores, senadores e presidente da república, como diferencial de que não é obrigado a votar, mesmo compreendendo que se trata de um ato cívico e de que a escolhe deva ser a melhor possível, pois, afinal de contas, são os conselheiros tutelares eleitos em empossados que irão tomar conta da população mais sensível das comunidades locais.
Votar, então, passa a ser um compromisso, uma demonstração de que está interessado na melhoria da qualidade de vida de todos aqueles que estão sob o manto do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Escolher bem quem vai cuidar dos interesses dessa gente que forma essa faixa etária é demonstração de interesses com a atualidade, mas principalmente, com o futuro da gente que está ao nosso redor, parente ou não, mas que precisa de orientação e ver respeitado os seus direitos.
Procurar inteirar-se do local onde pode votar deve ser um compromisso de cada eleitor que sabe apenas que se tem domicílio eleitoral em Macapá e pertencer à 2.ª Zona Eleitoral, vai eleger os conselheiros da zona sul; se pertencer à 10.ª Zona Eleitoral e tiver domicílio eleitoral em Macapá, escolherá o conselheiro da Zona Norte.
O mesmo critério se repetirá nas eleições para o Conselho Tutelar em Santana (apenas os eleitores da 6.ª Zona Eleitoral) e assim nos demais municípios do Estado do Amapá.
O importante é informar-se. A causa é muito nobre e o assunto é muito sério!

O restante é com a consciência de cada um e conhecimento do candidato escolhido.

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