quinta-feira, 3 de setembro de 2015

CULTURA


Diversão e Arte
Companhia de teatro de Manaus realiza turnê nacional com apresentação em Macapá



A turnê teve início em agosto pela capital Boa Vista (RR), onde a trupe se apresentou na Praça do Mirandinha.

Reinaldo Coelho
Da Editoria

A Cia de Atores Escalafobéticos desenvolve desde 2008 um trabalho voltado para a vertente da comédia e do humor dentro do campo teatral.
Criada em 2006 na cidade de Manaus, a Cia de Atores Escalafobéticos desenvolve desde 2008 um trabalho voltado para a vertente da comédia e do humor dentro do campo teatral, já tendo se apresentado para mais de 80 mil espectadores durante estes anos, e se apresentado em mostras e festivais em Curitiba, Rio de Janeiro, Fortaleza, além de Manaus e cidades do interior do Estado do Amazonas.

Turnê amazônica
Em agosto, a Companhia iniciou uma turnê pelas capitais da Região Norte, projeto aprovado no Ministério da Cultura/Funarte (Fundação Nacional das Artes), por meio do Edital Funarte Artes na Rua / 2014. A turnê teve início pela capital Boa Vista (RR), onde a trupe se apresentou no dia 16/08, na Praça do Mirandinha, às 17 horas. A turnê se estenderá até o mês de outubro, quando a companhia deverá ter passado também por Belém (PA), Macapá (AP), Rio Branco (AC), Porto Velho (RO), fechando o ciclo com uma apresentação especial do espetáculo em Manaus (AM).


A Companhia chega a Macapá com o espetáculo “Maroca Pipoca – A Estourada do Norte”. A trupe se apresentará na próxima segunda-feira (07), na Casa do Artesão, às 17h. Para a turnê, os Escalafobéticos prepararam um espetáculo inédito.


 O espetáculo

Na trama, Maroca Pipoca, interpretada pelo ator e humorista Wallace Abreu, é dona de uma famosa fábrica de pipocas, que terá um fim trágico ao ser morta envenenado. A morte da matriarca fará que seus herdeiros, Carlita (Eduardo Gomes), Firmino (Omã Freire) e Sandorval (Branco Souza) iniciem uma verdadeira guerra pela herança deixada por Maroca. Isso trará à tona vários segredos ocultos e revelações desta família, com a promessa de boas gargalhadas ao público.
“Este trabalho marca o amadurecimento técnico e artístico dos Escalafobéticos, pois será a primeira vez que encenaremos um espetáculo cômico que não seja formado por esquetes (cenas curtas) ou embasado pelo improviso, mas certamente toda nossa experiência anterior contribuiu bastante para este trabalho”, relatou Eduardo Gomes.



“Embora tenhamos uma experiência na comédia, este novo trabalho está sendo um grande desafio para a Companhia, principalmente por ser nosso primeiro trabalho de teatro de rua, um gênero com características muito próprias. Embora, por diversas vezes, Tenhamos nos apresentado em praças e logradouros públicos, precisamos nos debruçar sobre este gênero para oferecer um bom espetáculo ao público”, salientou o ator Omã Freire.
O intérprete de Maroca Pipoca, Wallace Abreu, também diretor do espetáculo, destaca a importância deste momento para a Companhia. “Fazer teatro na Amazônia é uma prática difícil, tanto pela falta de incentivos, quanto pela dificuldade de acesso à região. Essa aprovação junto ao Ministério da Cultura/ Funarte nos proporciona uma oportunidade única de poder levar nossa arte aos demais Estados da região, possibilitando uma troca e ampliando nosso campo de atuação”, ressaltou Abreu.

Oficinas
Além das apresentações do espetáculo, o projeto prevê também a realização gratuita de oficinas de formação para atores e não atores.
“As oficinas funcionam como uma forma de retorno social à população das cidades por onde passaremos, considerando que recebemos investimentos públicos para o desenvolvimento deste projeto. Esta também é uma forma de deixar um pouco do conhecimento teórico e prático que adquirimos durante estes anos de experiência artística”, destacou Souza.
Para Wallace Abreu, a realização da “oficina literária de criação dramatúrgica” será o momento de repassar todo o conhecimento acumulado durante o desenvolvimento de sua dissertação de mestrado dentro do PPGSCA (Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia) da Ufam (Universidade Federal do Amazonas).

“Nos últimos dois anos me mantive focado do desenvolvimento de um estudo sobre a produção dramatúrgica de um autor amazonense. Esse processo me fez amadurecer consideravelmente quanto ao entendimento da criação literária dramatúrgica, embora este tenha sido um dos meus focos de interesse desde o início da minha carreira artística. Certamente será uma importante troca com pessoas que também têm interesse ou curiosidade por este campo artístico”, afirmou Abreu.

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