sábado, 21 de março de 2015

EDITORIAL



No país das maravilhas???

Na semana passada, o tema deste espaço que retrata o pensamento do jornal abordou as invenções da esquerda. Diga-se de passagem, que invenções... falou-se em Lula, Dilma, Petrolão e Mensalão. Nem o próprio professor Pardal seria tão hábil a criar tais mecanismos, muito menos Shakespeare ou Oscar Wilde, mestres da construção de personagens densos como Macbeth ou Dorian Grey sonhariam com o cast que hoje desfila neste País, dito das maravilhas. Seria algo como Dilma no País das Maravilhas colocando para escanteio a jovem, loira e bela Alice, saída do cérebro brilhante e criativo de Lewis Carroll.

Neste circo de horrores, mais dantesco, é bem verdade que aquele de Alice, quem seria o chapeleiro louco? Escolha difícil. Afinal, loucura não falta a essa gente. No entanto neste país das maravilhas não se toma chá habitualmente. O que se toma por aqui são medidas descabidas, como a de meter a mão no bolso do consumidor que tem carro aumentando o preço do combustível. Eles fazem a conta, mas quem paga somos nós. E para quem diz que quem tem carro é rico, saiba que muitas das vendas que engrossam a estatística das montadoras vem das compras sem entrada. Então a classe média baixa, com seu rendimento de R$ 3 mil já pode sim ter seu carrinho popular no maravilhoso país de Dilma e passar a pagar a conta também pelo rombo que eles fizeram.

E a dona de casa preocupada entre cortar a carne e catar o feijão, também contribui para fechar o buraco, ou seria o abismo? O gás de cozinha aumentou, assim como o óleo diesel usado pelos caminhões que trazem os botijões. Só que aí os caminhoneiros não aceitaram e “Dilma Alice” voltou atrás. Mas só aí. No resto, o trabalhador entrou pelo cano. Foi prejudicado em direitos adquiridos e tantas outras coisas.

Resultado, no país das maravilhas, Dilma não é mais bem vista. Sua popularidade despencou até entre os menos esclarecidos que a endeusavam por conta de receber tantas bolsas. Falta ela criar a bolsa “volte a gostar de Dilma” pagando por isso um ou dois salários mínimos. Pois aqui, neste País, se vence eleição desse jeito, mantendo a massa dependente de algo e posando como o criador desse algo.

A manifestação contra a “presidenta” como gosta de ser chamada mesmo “estuprando” a Língua Pátria existiu e foi muito forte em todo o País. A estratégia foi tentar descreditar o movimento. Chegaram a associar o 15 de fevereiro à posse de generais, como se fosse um movimento ultra direitista e simpático ao retorno do militarismo. Mas foi popular. O Brasil levantou-se de novo para dar o “sorriso do gato de Alice”. Enquanto isso, Dilma e seu arremedo de esquerda estava sentada com o chapeleiro louco tomando chá. O cuidado, no entanto, tem que ser tomado com a rainha louca, aquela que se locupleta mandando cortar cabeças.



O atual governo desta suposta esquerda tem sido tão surreal e psicodélico que se assemelha de fato a estes retalhos de contos que de infantis nunca tiveram nada. O povo já mostrou sua insatisfação e os estatísticos a transformaram em números. O que ocorrerá daqui em diante vai ficar por trás da cortina ou na próxima página, que de uma a uma, leva a história a seu fim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ARTIGO DO GATO - Amapá no protagonismo

 Amapá no protagonismo Por Roberto Gato  Desde sua criação em 1988, o Amapá nunca esteve tão bem colocado no cenário político nacional. Arri...