sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

POLITICA LOCAL

Barreira sanitária
Defesa Civil “isola” Oiapoque para evitar proliferação da chikungunya




 Da Redação

Com a confirmação de 1.953 casos de chikungunya nos últimos cinco meses no Amapá, a Defesa Civil vai intensificar os bloqueios na saída do município de Oiapoque, onde foi registrada a maioria dos casos, e fiscalizar com mais rigor os veículos e pessoas que seguirem viagem com destino a outras cidades do Estado, principalmente em direção à capital, onde há a maior concentração populacional. O objetivo é conter o índice de infecção e controlar a infestação.
De acordo com o boletim da Vigilância em Saúde, além do numero de casos confirmados, foram notificados 2.098 casos da doença, 142 descartados e 3 continuam sob suspeita em Oiapoque. Os dados são referentes ao período de setembro de 2014 (quando foi registrado o primeiro caso no estado) até 23 de fevereiro.
Segundo o secretário executivo da Defesa Civil, tenente-coronel Janary Picanço, além dos bloqueios, outras medidas serão tomadas, como a pulverização de veneno pela cidade e a utilização de mosqueteiros com inseticida. “Temos uma equipe em Oiapoque que está intensificando as barreiras, todos os carros que saem do município são pulverizados com o veneno. Também estamos fazendo o bloqueio vetorial”, explicou.
O bloqueio vetorial funciona da seguinte forma: ao sair do município a pessoa sob suspeita preenche uma ficha de identificação com dados pessoais e endereço. Ao chegar em Macapá, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) vai até o endereço dela para atualizar o Estado de saúde e fazer o acompanhamento. Além disso, o veneno contra o mosquito é aplicado na quadra onde fica a residência para bloquear a transmissão da doença. Apesar da quantidade de casos em Oiapoque, em Macapá apenas um caso de infecção interna foi confirmado.







Dengue em cemitérios de Macapá

Agentes de endemias da Prefeitura de Macapá realizaram durante o feriado de carnaval um intenso trabalho de busca ativa e eliminação de criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue e da febre chikungunya, nos cemitérios Nossa Senhora da Conceição, São José e São Francisco. No total, 95 agentes estiveram envolvidos na ação.

De acordo com o diretor da Vigilância Ambiental do município, Josean Silva, trabalho visou evitar o acúmulo de água das chuvas sobre as lápides, assim como em vasos e recipientes de plantas e flores. O resultado da ação foi à identificação de dois mil pontos propícios a tornarem-se criadouros dos mosquitos transmissores da dengue nos três cemitérios de Macapá. De acordo com a Vigilância Ambiental, os possíveis focos estavam concentrados em objetos decorativos deixados nos túmulos, como vasos, pratos, baldes e embalagens plásticas, que acumulam água de forma rápida durante o período chuvoso. O número de criadouros foi considerado grande.
 Com o alerta, a partir de agora as fiscalizações nos locais serão feitas a cada 15 dias. A maior quantidade de focos foi encontrada no cemitério São José, localizado no bairro Buritizal, Zona Sul, onde é grande número de visitantes que acabam se descuidando na hora de conservar a área onde o ente querido foi sepultado



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