quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

ARTIGO DO GATO

Novos ares, novos tempos
ROBERTO GATO

Na quarta-feira (21) o governador Waldez Góes reuniu no Palácio do Setentrião os dirigentes do carnaval amapaense, a comunidade do samba, políticos, imprensa e óbvio, os céticos que foram conferir de perto, feito São Tomé, se o que ia acontecer era mesmo a assinatura de um convênio entre a Secretaria de Cultura e as entidades carnavalescas, pois já havia quem apostasse que o amapaense ficaria sem a festa oficial de momo. Os arautos da desgraça ficaram sem graça, foram conferir se as chagas existiam mesmo e constataram para o desalento que existia. Era “Cristo”. Os convênios foram assinados e o dinheiro repassado na quinta-feira (22) e os carnavalescos se reversaram em sorrisos, satisfação, natural naqueles que estão felizes.
O ato corajoso do governador não está circunscrito no compromisso momesco; não! Vai além. Waldez e sua equipe econômica sabia que iria ter dificuldades de administrar a máquina pública em virtude da irresponsabilidade pretérita, porém, Teles Junior, André Rocha, Maria Goreth e Josenildo Santos Abrantes elaboraram um plano emergencial para que o Estado preste serviço ao povo, com foco prioritário no tripé saúde, educação e segurança e com isso, o governador tivesse um lastro financeiro para reoxigenar a micro economia amapaense.
O convênio importa em R$ 4,12 milhões. Lá se vai as costureiras, pintores, artífices em geral, o vendedor ambulante, os pequenos restaurantes entre outros sentirem o cheiro de zinabre nas mãos. Vão pegar em papel moeda e ao povo que passou momentos de incertezas e de extrema dificuldade em função sumiço do dinheiro da praça, por conta dos inúmeros calotes aplicados pelo governo camiliano e trupe em trabalhadores humildes.
Antes da quadra carnavalescas, durante e depois vamos ter as merendeiras e serventes, vigilantes, transportadores escolares e os empresários das empresas prestadoras e fornecedores de serviços recebendo janeiro regiamente como deve ser e daí o escalonamento do pagamento do atrasado sendo definido, eles vão para a avenida, praças extravasar suas exercias com a festa carnavalesca, assegurada pela responsabilidade de quem quer cuidar bem das pessoas e das cidades.
Esse tempo azulado, céu de brigadeiro e perceptível nos céus do Amapá, graças a Deus a cor plúmbeo se dissipou e agora vão trocar os choros e os rangeres de dentes pelo som frenético e rebolante do samba e em seguida os passos marcados da quadra junina e etc.

Ah! As horas foram longas durante esse tempo de irresponsabilidade, calote e perseguição política, mas não há mal que sempre dure e na vida tudo passa, tudo passará. 

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