sexta-feira, 31 de outubro de 2014

ARTIGO DE Azevedo Costa

Em busca de mudanças

Raimundo Azevedo Costa

Na eleição deste ano, observamos que o eleitor brasileiro, principalmente o amapaense, modificou sua maneira de escolher um candidato, tanto para presidente da república quanto para governador, senador, deputado federal ou estadual.
Nas eleições anteriores, o eleitor votava no candidato se este lhe desse cestas básicas ou quantias de dinheiro. A famosa boca de urna. O que observamos hoje, embora essa situação ainda seja uma realidade, que se operou uma ligeira diferença nisso tudo. Parece que, agora, o candidato oferece, o eleitor aceita, mas assim que se encontra sozinho em casa com a família, ele diz: Neste, nós não votaremos, porque ele nada fará por nosso Estado. Assim observamos, sobretudo nas famílias mais carentes, que algo começa a se alterar, ainda que muito ainda permaneça errado.
Lembro-me que, há pouco tempo, dei uma entrevista no rádio e o interlocutor perguntou-me sobre minha opinião a respeito do possível resultado do primeiro turno para a eleição de governador. Eu respondi: "Pela minha experiência política, acredito que haveria um segundo turno entre o governador Camilo Capiberibe, a máquina, e o ex-governador Waldez Góes". 
E de acordo com as pesquisas mais tarde demonstradas ao logo do segundo turno, que ocorreu como o imaginado, Waldez despontava na frente com margem de intenção de votos muito grande em relação a Camilo. Mais tarde, o resultado, de fato, se confirmou. 
Abro um parêntese aqui para me manifestar sobre um aspecto que julgo importante. Ouvimos nossa presidente reeleita dizer que começará a estudar a possibilidade de trabalhar junto ao Congresso  Nacional na elaboração de uma reforma política, inclusive descartando a possibilidade de reeleições. Concordo com a ideia de tal reforma, mas isto se a mudança for acompanhada de perto e promovida também pela participação popular.
Devemos nos manifestar quanto ao futuro do nosso país. E do nosso Estado. Essas ideias todas dispostas aqui se juntam quando começamos a perceber que existe uma sede de mudança real e nós podemos operar através dela. Devemos exercer nossa cidadania nas urnas, mas não para por aí. Precisamos de mudanças, de verdadeiras mudanças. E a verdadeira mudança começa com a efetiva e consciente inclusão da sociedade na tomada de decisões. 
Ainda nesse esforço, precisamos pensar em políticas públicas para nosso Amapá. Segundo pesquisa divulgada na mídia, o Amapá é o Estado mais preservado do Brasil, com suas florestas e biodiversidade. Como manter esse status, desenvolvendo uma atividade agrícola de peso, por exemplo? Tal potencial agrícola nós temos, e sabemos, e esperamos que nosso governador eleito recentemente incentive projetos que venham alavancar o progresso dessa e de outras áreas de produção. Que possamos começar pelo campo, dando assistência às famílias rurais.
Tenho esperança de que o governador eleito, com sua experiência já adquirida em outros mandatos, faça uma administração em prol do crescimento sadio do Amapá, contemplando prontamente a população em suas necessidades mais urgentes. 
Aproveito ainda o espaço deste meu artigo para parabenizar a todos os eleitos desse último pleito, e desejar que desenvolvam um bom trabalho em benefício de todos. E na expectativa de que Waldez fará grandes modificações em sua nova gestão, priorizando o interesse e a necessidade do povo, eu acredito no Amapá! 




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