quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Pioneirismo






Manoel Bispo - um pioneiro de múltiplas facetas

 REINALDO COELHO


O pioneiro da semana é artista plástico, professor, poeta e compositor, nacionalmente conhecido, Manoel Bispo, paraense, nascido na cidade das mangueiras e capital paraense, Belém há exatos 69 anos. Abençoado pelos sons das baterias das escolas de samba paraense, além de que começava o fim da II Guerra Mundial e o Brasil naquele mês (21 de Fevereiro de 1945) marcou sua presença na guerra,  com a tomada do Monte Castelo.
 
Um pioneiro de múltiplas facetas
Manoel Bispo Corrêa e assim que esta registrado pelo pai Paulo Roberto Corrêa (Mestre Paulo) e Maria Bispo Corrêa. Ainda criança a família se mudou para o Amapá.

Os primeiros estudos da Manoel Bispo aconteceram na antiga Base Aérea do município do Amapá, que tinha sido montada para receber os aviões norte-americanos que aqui abasteciam durante a segunda grande guerra mundial.
Aos 9 anos de idade, em 1954 mudou-se para a capital do então recém-criado Território Federal do Amapá, Macapá, onde estudou em vários colégios (Alexandre Vaz Tavares, Azevedo Costa e Colégio Amapaense). 

A arte no sangue

Começou a pintar e a escrever aos 16 anos de idade. Estudou Belas Artes no Rio de Janeiro. De acordo com o escritor Paulo de Tarso Barros -  Manoel Bispo é um “artista de múltiplas facetas, consciente do seu fazer poético, um criador que sabe manusear os vocábulos com maestria e compor poemas marcantes, verdadeiras obras de arte, frutos de uma mente talentosa. Temos o maior orgulho de conviver com um artista dessa magnitude, que atingiu um nível literário admirável, igualando-se aos grandes nomes da literatura universal. É uma dádiva ter ele escolhido a nossa terra para daqui enviar seu canto belo e denso, cheio de sutilezas que engrandecem a poesia”.
 Família e estudos

Manoel Bispo e a filha Ana Paula
Em 1971 casa-se com Oneide Lima Correa e, no ano seguinte, viaja para o Rio de Janeiro, formando-se em supervisão escolar (pedagogia). Durante três anos, contemplado com uma bolsa de estudos, cursa Belas Artes, no Rio. Retorna a Macapá em 1979, exercendo a função de supervisor escolar em vários educandários. É membro da Academia Amapaense de Letras e da Associação Amapaense de Escritores. Em 31 de agosto de 1989, com a reorganização da Academia Amapaense de Letras, é escolhido como membro. 

Trajetória pública
Exerceu, dentre outros cargos, o de presidente da Fundação Estadual de Cultura-Fundecap, Conselheiro de Cultura durante muitos anos, diretor da Escola de Arte Cândido Portinari e sempre foi um participante ativo dos movimentos artísticos e culturais do Amapá, cuja trajetória é um observador perspicaz, lúcido e com uma visão privilegiada.

Livros e poema
Manoel Bispo já publicou os seguintes livros de poemas: Cristais das Horas (1978); Mental Real (1986); Canto dos meus Cantares (1990); Intátil (2002) ); Amostra Grátis (2004), poemas,Tarso Editora, edição artesanal) e Palavras de Festim (poemas, 2007) e participou das antologias Coletânea Amapaense (1988); Coletânea de Poesias Poetas do Meio do Mundo (2009); Coletânea de Contos - Contistas do Meio do Mundo (2010), sendo que coordenou e organizou estas duas e está coordenando mais duas coletâneas: uma de crônica e mais uma de poesias. Fonte: blog da Associação  Amapaense de Escritores - APES 



Legenda
Palavras de festim.   Poesia.  Macapá: 2007. 










(Poemas compostos com recursos gráficos, visuais).













“Curtos, sintéticos, envolventes e eu nos conduzem, texto a texto, por uma profusão de imagens, sensações e percepções que só a magia  vocabular de um grande poeta tem a capacidade de registrar.”  PAULO DE TARSO BARROS




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