sexta-feira, 30 de agosto de 2013


 
João Diniz (*1935 - + 2013)

“O meu pai nos educou e nos repassou os valores éticos e morais.” Américo Diniz, advogado e filho


O Amapá, principalmente a cidade de Macapá, está de luto pela perda do empresário João Diniz que faleceu na última terça-feira(28), aos 78 anos. Ele morreu devido a uma parada cardíaca, ele vinha lutando há cinco meses contra um AVC. A família Diniz que sofreu há um ano a perda da matriarca da família Dona Dalva Diniz teve mais essa dor com a perda de seu patriarca.
O casal Diniz, tinha além dos dois filhos Francisco Diniz e Américo Diniz, uma filha, a Fátima Diniz, que foi Miss Amapá, já falecida. Foi um homem empreendedor, extremamente inteligente, perseverante. Falar em empresário nos últimos 60 anos, tem que falar em João Diniz e de todo o seu legado. É uma perda irreparável para o Estado do Amapá.
De família tradicional, Diniz chegou a Macapá em Abril de 1952, foi um dos pioneiros do Estado do Amapá. Pois, foi um dos fundadores da Associação Comercial (ACIA). Realizou diversos trabalhos em prol do comércio amapaense. Ele tinha sua loja na Rua Tiradentes, a Casa Milena, ao lado da sua residência, no bairro central.
João Diniz conservava a honestidade, ensinava a dignidade, a ética e a boa convivência entre as pessoas. Homem de muita fé. Segundo Américo, os seus ensinamentos vão ser honrados pelos filhos e netos pelo resto da vida. “O meu pai nos educou e nos repassou os valores éticos e morais” disse.
O sepultamento reuniu vários amigos e parentes do empresário. 


Em 2006, o Tribuna Amapaense, lançou a editoria “Sobreviventes” que em seguida passou a ser denominada “Pioneirismo”. O primeiro entrevistado e homenageado foi o empresário João Diniz, acompanhe abaixo a matéria:



Figura tradicional da cidade de Macapá, seu João tem 71 anos e chegou ao Amapá em 1952. Oriundo da cidade de Aveiro,Portugal.O motivo foi a segunda guerra mundial, e as dificuldades por qual passava a economia portuguesa “Cheguei aquie a cidade era uma vila,o aeroporto era onde hoje é o palácio do governo,tínhamos uma rua,a Cândido Mendes, e a ponte sobre o canal era de madeira. A rua Tiradentes era um caminho que finalizava na CAESA,era tudo começo, seu João lembra aos riscos que quando comia  em uma pensão á margem da Cândido Mendes  os carros que passavam jogavam lama no salão de refeições,tinham que proteger o prato se não comia lama. “Hoje a cidade asfaltada e as pessoas reclamam de tudo imagina se estivessem aqui naquele tempo”, afirma Diniz mas João também reivindica mais respeito com os pioneiros, quer um museu da imagem e do som uma forma de perpetua a historia do Amapá, que não pode ficar apenas na memória dos mais velhos, “Não sou convidado pra nada, mas estou sempre ligado nas coisas que acontece no Amapá, afinal sou amapaense de coração,casei em 1961 com dona Dalva que tive três filhos, Américo, advogado,Francisco, economista e Fátima(in memórian) e o neto Rafael que se forma este ano.

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