sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Cai a máscara e a placa da falsa ICOMI

 Roberto Gato
O jornal Tribuna Amapaense tem se dedicado a investigar o imbróglio do manganês no Amapá. Uma fortuna empilhada em terras de Santana e Serra do Navio, minas a serem exploradas no município serrano e tudo está parado em função de um litígio eterno. Entra e sai ano e a justiça tem sido a mediadora dessa contenda que diz de perto a todos nós amapaenses.

Editorial

Começou a política ou a politicagem
Na semana que finda o cidadão foi surpreendido com o desentendimento político e administrativo envolvendo o prefeito Antonio Nogueira e José Matias, vice-prefeito. Razão que redundou na demissão do vice do cargo de secretário de saúde. O imbróglio foi desaguar na Câmara de Vereadores de Santana, onde uma tumultuada sessão decidiu por afastar o prefeito por noventa dias do cargo.

Explode o “coração” de Santana

Reinaldo Coelho
Da Reportagem

O prefeito Antonio Nogueira (PT), está à frente da administração do segundo maior município amapaense, há seis anos e nove meses, e manteve o slogan que Santana seria o coração do Amapá. Porém, este coração não resistiu e “explodiu”, politicamente, esta semana.

Vicente Cruz

Somos oligárquicas, sim senhor!
Há uma coisa que os políticos amapaenses apreciam muito além do nosso bendito açaí com farinha de mandioca: a construção de oligarquias familiares, uma delícia. O sujeito nem bem conquista um cargo político e já pensa num membro da família dentro de uma das casas legislativas ou dentro de um órgão do executivo, tudo para fazer seu humilde “castelinho político”. Uns são habilidosos e tornam a ação tão natural que o povaréu sequer acredita que esteja construindo essa excrescência política. Outros, bem mais “cara de madeira”, já iniciam o projeto com os nomes familiares formatados e prontos para o consumo da “militância”.

DE TUDO UM POUCO.


            A PRIMAVERA E O TRÂNSITO.

            Mês de setembro, o desabrochar das flores na primavera embelezam as cidades, os campos, as várzeas e os vasos de flores pendurados nos alpendres das casas. É o mês do Equinócio da Primavera, espetáculo que todo ano, no monumento do Marco Zero do Equador, enche de riquezas mil aquele belo logradouro, fato que encanta a todos nós macapaense e turistas de outras plagas. Quem tem o hábito de sair da cidade rumo aos campos e interiores, de pronto depara-se com os belíssimos ipês de flor amarela, espalhados aos encantos do sol do equador.

Uma palavra aos vestibulandos

Aline Colares
“O temor do SENHOR é princípio do saber...” (Provérbios 1: 7a)
Vestibular! Que palavrinha impactante. É uma fase a qual todos os professores envolvidos e até os mais “experientes” fazem um grande Bicho de Sete Cabeças. Se muitos destes soubessem confortar mais do que amedrontar, toda a pressão e expectativa demasiada que se é colocada neste concurso seria menor, e vocês, vestibulandos, mais confortáveis estariam quando o assunto fosse esse. Apesar de não ter tanto tempo que saí deste meio, tem sido interessante, e por que não dizer aliviante, poder ter outra (nova) perspectiva dessa fase tão importante e decisiva para a vida de um estudante. Acredito que aqueles, os quais um dia já passaram por isso com muito esforço, jamais esquecem.

Soltando o verbo

FRASE DA SEMANA
 “Não é irônico? Ignoramos aqueles que nos amam e amamos aqueles que nos ignoram. Ferimos quem nos ama e amamos aqueles que nos ferem” (Roberto Gato, jornalista, guru e dono do jornal)

Sobreviventes - Maria de Jesus Pereira Vieira & Iveto Rodrigues de Oliveira

“Vivemos felizes aqui”
Maria de Jesus Pereira Vieira &
Iveto Rodrigues de Oliveira

Abinoan Santiago
Da Reportagem/Estagiário
Em comemoração ao Dia Mundial do Idoso (01 de Outubro), o Tribuna fará o sobrevivente de uma maneira um pouco diferente, pois essa semana entrevistamos duas pessoas que não ligam para a sua idade, que apesar dos problemas em suas vidas, os mesmos conseguiram dar a volta por cima e hoje abrem a boca sem medo de falar a frase: “Eu vivo feliz aqui”, mas você deve está se perguntando sobre esse “aqui”, pois bem, essa palavra se refere ao Abrigo de Longa Temporada São José que com pessoas capacitadas, dispostas e carinhosas recebem senhores e senhoras da terceira idade a cada ano. Os nossos sobreviventes vivem no abrigo, porém como muita alegria. Os personagens dessa semana é a Dona Maria Raimunda de Jesus Pereira Vieira, nascida no dia 16 de Maio de 1931 no município de Amarantes no Estado do Piauí e o Seu Iveto Rodrigues de Oliveira, nascido em 1938 no dia 25 de Setembro, natural do Fortaleza, capital do Estado do Ceará.

Educação –Sublime Trajetória


É fundamental que analisemos a educação como prioridade, trabalhada numa linha organizada, na qual, os componentes harmonizam suas ideias e suas descobertas, através de pesquisas didáticas, estabelecendo parâmetros para obter a relação existente para demonstrar o índice de aproveitamento na realização das atividades exercidas no âmbito do trabalho educativo. Toda a questão educacional pauta-se numa dimensão ampla, exigindo raciocínio correto e justo sobre todas as ações concernentes ao modelo de educação que a sociedade deseja obter de acordo com seus anseios.

Amazônia: Os motivos da escrita: abstrações, transformações, ligações

            Para que escrevemos tanto? Para quem? Quem lê? Quem nos acompanha? O silêncio das palavras representa algo? No mundo das opiniões onde estamos situados? Há aqueles que dizem ser essa uma tendência de nossos tempos: a possibilidade de opinarmos livremente, tendo a nosso favor veículos democráticos, tendo um cenário vasto e muitas vezes não claramente definido de leitores. Nesse desconhecimento não sabemos com certa clareza quais as opiniões dos leitores, como se desenvolve a receptividade de certas idéias, como são utilizados esse conjuntos de textos, imagens, áudio, filmes, dentre outros meios de recorte do nosso tempo.

Brasil Sem Miséria – IFAP

Amapá terá dois núcleos de Mulheres Mil
Reinaldo Coelho
Da Reportagem

Uma experiência valida de inclusão social para mulheres em situação de vulnerabilidade social, levou em  2007, a uma parceria da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC) ) com universidades canadenses. Por intermédio de 13 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, o projeto atendeu mil mulheres em 13 estados do Norte e Nordeste. Desde então, cerca de 1.200 mulheres já foram beneficiadas com cursos profissionalizantes em áreas como turismo e hospitalidade, gastronomia, artesanato, confecção e processamento de alimentos. O Programa Mulheres Mil tem como objetivo oferecer as bases de uma política social de inclusão e gênero, mulheres em situação de vulnerabilidade social têm acesso à educação profissional, ao emprego e renda. Os projetos locais são ordenados de acordo com as necessidades da comunidade e segundo a vocação econômica regional. O programa Mulheres Mil faz parte das ações do programa Brasil Sem Miséria, articulado com a meta de erradicação da pobreza extrema, estabelecida pelo governo federal.

Sociedade X Fome


               Apesar do termo também conotar uma problemática social, trataremos a fome como sendo a sensação fisiológica que nos faz procurar e ingerir alimento para satisfazer as necessidades diárias de nutrientes. O ato de ingerir alimentos é causado por uma série de estímulos (ou sinais). Entre eles está a diminuição, no organismo, da quantidade de nutrientes como glicose, aminoácidos, gordura ou mesmo a diminuição da temperatura interna. Fica claro fazer a ligação: se uma pessoa come para obter nutrientes (e energia) para o organismo, então sua falta deve levá-la a procurar o que comer. Porém, surge uma dúvida: será que é preciso diminuir totalmente o estoque de nutrientes do organismo para que uma pessoa ou um animal sinta fome?

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Editorial da Edição nº 272 do Jornal Tribuna Amapaense

E não é que veio de Garanhuns!

O Amapá, recebeu uma pomposa e merecida homenagem no Senado da República. Foi um dia para saudar o aniversário do Território Federal do Amapá, com direito a Marabaixo, com os nossos menestréis do Laguinho e  da Favela, á execução majestosa do Hino do Amapá, na voz inconfundível de Patrícia Bastos e muitos discursos. Foi uma festa retumbante.
O Amapá, não tinha tido até o dia 13 de setembro de 2011, nenhuma homenagem dessa magnitude, transmitida ao vivo pela TV Senado, e o responsável por tudo isso, foi um jovem senador, aliás, o mais jovem do Senado. O mais jovem, mas não o menos competente, não o menos brilhante, não o menos arrojado. Ele é Randolfe Rodrigues (Psol).
Na realidade, o Amapá se ressentia de um senador que o representasse com inteligência e efetividade. Participação. O senador Randolfe, está debutando no meio de homens experimentados, da estatura política de Pedro Simom, Álvaro Dias, Cristovam Buarque, Jorge Viana, José Sarney, apesar da controversa nacional, e tantos outros e, sem  dúvidas, tem feito o dever de casa com distinção.
Randolfe Rodrigues, tem tempo para aprender e demonstrou que aprende com velocidade. Foi um deputado estadual destacado. Promoveu grandes embates no legislativo estadual. Já, já terá um encontro na senatoria com seu preceptor político, João Alberto Capiberibe. Foi Capiberibe, que viu no líder estudantil Randolfe Rodrigues, uma possibilidade de surgir, dali,uma nova liderança, e lhe deu a assessoria da juventude. Foi o começo.
Os amapaenses agradecem, de forma penhorados, ao senador pelo Estado do Amapá, Randolfe Rodrigues, pela bela e importante iniciativa. Randolfe, é pernambucano de nascimento, mas amapaense de coração. Com raízes profundas fincadas neste solo e, por isso, mostrou a cara do Amapá para o Brasil.
Somos isso mesmo. Como bem disseram os poetas Joãozinho Gomes e Val Milhomem, em sua bela música. Quem nunca viu o Amazonas, nunca entenderá a vida de um povo de cor e alma brasileiras, suas conquistas ribeiras, seu ritmo novo. Não contará nossa história por não saber e por não fazer jus. Não curtirá nossas festas tucujus. Quem avistar o Amazonas e soube transbordar de tanto amor, esse terá entendido o jeito de ser do povo daqui. Quem nunca viu o Amazonas, jamais irá compreender a crença de um povo e sua ciência caseira.  A reza das benzedeiras (O dom milagroso)....”. O Brasil viu o Amazonas através de nossos maravilhosos artistas. Parabéns senador, o Amapá está feliz consigo e esperamos que o Senado transborde de tanto amor, e entenda o jeito de ser do povo daq

Artigo

As estatísticas e o trânsito
Raul Tabajara (*)
O trânsito de veículos em Macapá deve ter sido um dos assuntos mais comentado na imprensa amapaense nos últimos meses.  Os números de acidentes e vitimas são inicialmente assustadores como indica os noticiário policiais.
Não somos especialistas na área de engenharia de trânsito, porem o bom senso indica que para termos uma redução nas estatísticas, é necessária a efetivação de um plano com certa urgência. Mais para isso, precisamos conhecer alguns dados que envolvem a população e a área da cidade de Macapá.
O Município possui uma população estimada de 407 mil habitantes, residindo em uma área de 6.562 km ², proporcionando uma densidade demográfica de 62 hab/km.
O Município é dividido em cinco distritos: Macapá, São Joaquim, Fazendinha, Carapanatuba, Bailique. No Distrito sede, Macapá, certamente 395 mil pessoas reside  em 2.900 km²,  perfazendo uma densidade demográfica para o distrito de 136 hab/km²,  duas vezes  que a do município.
Quando observamos apenas a área urbana do Distrito de Macapá, onde residem 390 mil pessoas numa área de aproximadamente 170 km², a densidade demográfica sobe para aproximadamente  2.300 pessoas/km².  Quatro vezes mais que a densidade do distrito e 17  vezes a do Município.
Temos ouvido noticias que circulam no Estado no mínimo 120 mil veículos. Sendo a área do Estado 143.453 km², temos ai  0,83 veículo/km². Certamente 100 mil desses veículos circulam no Município de Macapá, onde gera 15 veículos/km².  95 mil desses veículos circulam no Distrito de Macapá, proporcionando uma taxa de 33 veículo/km².
Com certeza 90 mil desses veículos circulam em 170 km² de área urbana do Distrito de Macapá, que indica há 530 veículos/km² na zona urbana, e isso representa 16 vezes mais veículo que a área total do distrito de Macapá,  35 mais do que o do município e 638 vezes o Estado.
Verifica-se que há uma significativa concentração de pessoas e veículos em uma pequena área, tendo ainda o agravante de termos ruas e avenidas mal sinalizadas e conservadas e com  órgãos públicos, bancos e comércios concentrados.
Todas essas variáveis com seus respectivos pesos  fazem com que a chance de haver acidente aumente, e possivelmente, depois de um estudo estatístico apurado, pode-se verificar que os acidentes ocorridos estão estatisticamente dentro do esperado.
Para diminuirmos os acidente na zona urbana de nossa cidade, inicialmente temos de diminuir os pesos dessas variáveis para em seguida eliminarmos as variáveis




Garras do Felino

Nas garras do felino
Jacinta
Não falo da libélula, mas da jornalista, aliás, graduada e pós graduada jornalista, tenho certeza que, até com profunda formação teórica, mas vazia quando se trata de maturidade. Na posição que ocupa, sair twitando sandices, é de uma infelicidade impar. Jacinta, isto não te pertence mais, filha. “Seje fraca!”
Sinal amarelo
A preclara Jacinta, com suas declarações irresponsáveis, do ponto de vista político, acendeu o sinal amarelo entre o executivo e o legislativo. Será que a Jacinta vai dar uma de assassina do arquiduque, Fernando Ferdinandes. “Peace!” É do que precisamos. “Seje fraca!”
Mais bonita e legal
Quem passa na FAB não percebe, mas a AL está mais bela e confortável por dentro. Caprichoso esse Moisés Souza. Segundo ele, a organização não está só no espaço físico, mas também nas contas da CASA. Tudo lá, vocifera Moisés, está dentro da lei.  Será recado? “Seje forte!”
Caras de pau
Chupa essa manga com pó de manganês. A Durbay e Jorge Augusto, usam um demonstrativo, dando conta que podem ter reservas provadas de 300.000.000 de toneladas de Manganês em quatro anos. Meu! Isso significa cinco vezes mais do que a ICOMI produziu em 50 anos. “Seje fraco!”
Interstício só com estrela
Essa é a grita dos praças, que não admitem mudança no estatuto da PM, cortando um benefício que atendeu o oficialato, e agora, que alcançará os praças querem cortar. Eles dizem que estão de prontidão e vão fazer barulho se quiserem mudar a regra do jogo. “Seje forte!”
Fogo de moinha
Uma guerra silenciosa se desenha no PP, entre Sandra Hoana e Edinho Duarte. Motivo: disputa por espaço. “Seje forte!”
Conselheiro?
Deputado Edinho Duarte, já é cumprimentado por colegas como Conselheiro. Será do TCE ou da Casa, em função da vasta experiência política? “Seje forte!”
Ausência sentida
A turma do PSB estranhou a ausência do Psol, no movimento de protesto  de      ano da  Operação Mãos Limpas. Que se sucedeu, perguntou o senador Capi? “Seje forte!”
Como Siri na lata
A deputada estadual Cristina Almeida (PSB), deu uma declaração, no programa radiofônico Tribuna da Cidade da 101,9 FM, que deixou os petistas em pé de guerra. Ela afirmou, com todas as letras, que o PSB terá candidato à prefeito nos 16 municípios. Sendo assim, o PT óóóóó “Seje forte”

Materia de Capa

Estelionato empresarial

Cai a máscara de Jorge Augusto e seus parceiros
 Roberto Gato
Da Superintendencia

O jornalismo investigativo do Jornal Tribuna Amapaense continua firme no propósito de trazer a luz os obscuros negócios no campo mineral que vêm sendo feitos em série pelo “empresário” Jorge Augusto e os parceiros que representam a Durbay Natural Resources em função das pilhas milionárias de manganês deixado pela ICOMI.

Com a série de reportagens sobre o fato, desnudando a origem nebulosa da venda da ICOMI para Alto Tocantins, os sucessivos golpes dados em parceiros que caíram na ardilosa conversa de Jorge Augusto e, por último, o estelionato empresarial que está sendo executado com a maestria costumeira por Jorge Augusto e seus sócios o jornal começou a ganhar adeptos nessa verdadeira cruzada cívica pela defesa dos interesses do Amapá que até agora  tem sido o maior prejudicado com o impasse na solução desse imbróglio que já dura quase dez anos nas gavetas da justiça amapaense.

Durante o final de semana recebemos na redação do Tribuna um envelope contendo um documento chave que coloca as claras como esse consórcio opera no mercado financeiro nacional e internacional vendendo o que não possuem, cujo título é Summary of Durbuy projects in Brasil (Resumo dos Projetos da Durbay no Brasil). Que projetos?

A foto que mostra dois homens trabalhando, são na verdade técnicos da Ecometals. A foto (1) trata-se de Steven Macmullan e o da foto (2) é Jefferson Carvalho.
No documento eles afirmam que a meta é buscar a quantia de U$ 50 milhões no primeiro estágio de alavancagem financeira para um projeto cheio de contradições e falácia.
Nossa disposição é ir até o final nessa luta pela defesa intransigente do interesse do Estado. E quem tiver informação sobre este estelionato empresarial que entre em contato com a redação do Jornal. Avaliaremos a procedência e a credibilidade dos documentos para publicarmos.

O documento confidencial data de 20 de março de 2011 e “Strictly Privade and Confidencial” ou seja, altamente confidencial e privado. Mas porque o projeto guarda tamanho sigilo? Para que concorrentes não divulguem o que vende a Durbay e Jorge Augusto aos investidores internacionais? Não! O Sigilo tem uma razão simples. O que está posto no documento que é mostrado aos futuros investidores é simplesmente absurdo. Impossível de realizar.
A primeira grande fraude do documento está, como os leitores podem observar no “fax smille”, cujo título é “The Investment Opportunity”. No quadro demonstrativo a Durbay projeta ter em reserva provadas 300.000.000 trezentos milhões de toneladas em quatro anos.
Essa quantidade projetada pela Durbay significa simplesmente cinco vezes mais do que a ICOMI produziu em 50 anos de extração do Minério de Manganês. Essas informações estapafúrdias passadas a investidores internacionais, que conhecem o nome e conceito da ICOMI no mercado mineral mundial, calçadas com fotos das pilhas e toda a estrutura que a ICOMI vendeu a Alto Tocantins, podem, a olhar desarmado, convencer, mas esses números absurdos de repente podem até fisgar algum milionário estrangeiro com uma fleuma de investidor agressivo e que aposte sempre no alto risco. Mas um estudo raso, primário sobre a informação postada no documento, com razoável zelo, levará o futuro investidor a constatar que isso não passa de falácia.
A ICOMI de Augusto Antunes montou uma fabulosa estrutura para proceder a operação de extração e transporte de Manganês do Amapá. Em que pese a estrutura suportar operação, esses números superam em muito o que a ICOMI produziu durante sua estada em operação no Estado.
Outro absurdo é a projeção da Durbuy é com relação às reservas medidas de ferro. No documento eles afirmam que terão em quatro anos 1 bilhão de toneladas do minério. O que a Durbay não mostra e nem diz é a origem da informação. Já que nenhum furo de sonda foi feito pela empresa
Mas os absurdos seguem. Quando o documento se refere à estrutura administrativa da empresa em Serra do Navio e em Macapá, capital do Estado, eles fazem referência a 50 empregados. Nossa reportagem por sucessivas vezes procurou o escritório da Durbuy em Macapá e o único local que encontramos foi uma residência, localizada no......., bairro Santa Inez, onde supostamente mora um dos gerentes da empresa no Estado, fulano de tal. Diante desse quadro de servidores é de se perguntar: quem são os técnicos, engenheiros, geólogos contratados da Durbay. A reportagem mostra uma seqüência de fotos com trabalhos e dados da empresa Ecometals que briga com a Tocantins na justiça pela posse do manganês que o gerente da empresa no Amapá, Paulo Lisboa diz ter pagado e não recebeu até hoje, razão do litígio entre os grupos.
A foto que mostra dois homens trabalhando, são na verdade técnicos da Ecometals. A foto (1) trata-se de Steven Macmullan e o da foto (2) é Jefferson Carvalho.
É desta forma, com informações falsas que a Durbuy e Jorge Augusto está pescando no piscoso mar de investidores da Europa, China, Índia, Estados Unidos e onde tiver um investidor afoito e com dinheiro sobrando para cair no conto das 300.000.000 milhões de toneladas de reservas provadas de Manganês e de 1.000.000 de toneladas de ferro devidamente identificadas. O Tribuna Amapaense vai continuar a mostrar em reportagens esse Estelionato Empresarial que está sendo engendrado em nosso Estado.

Artigo - Roberto Gato


Quimera eleitoral
A Revista Veja, publicou em sua edição 2233 /número 46, uma esclarecedora reportagem sobre voto distrital, intitulada “COMO AUMENTAR O PESO DO SEU VOTO”, assinada por Fábio Portela. Uma reportagem Pedagógica, eu diria. Com essa modalidade de votação, o quociente eleitoral vai pro espaço.
Sem a necessidade da equação matemática, cuja fórmula é (NVV – NVG = X), Número de Votos Válidos dividido pelo Número de Vagas, o resultado é o famigerado, quociente eleitoral. Com o voto distrital, essa operação matemática desaparece e, com ela, a corrida dos partidos atrás de bons nomes, para servirem de bucha eleitoral (pessoas que se candidatam apenas para ajudar a fazer o quociente eleitoral).
O atual modelo, penaliza o cidadão eleitor, que, incentivado pela maciça campanha midiática, patrocinada com dinheiro público, pelo TSE e TER´s,  é instado a votar, ou  melhor, é empurrado as urnas de forma coercetiva, pois se não comparecer, sofre uma série de penalizações, que vão da multa até ficar com seus direitos civis restringidos e, após toda essa parafernália,  vota num candidato,mas é outro que assume a cadeira, pois o candidato que ele escolheu, embora tenha sido mais votado,  foi barrado pelo  tal  quociente eleitoral. Quantos não estão no mandato, sem que a população, realmente, os colocasse na representação popular? Isso é frustrante.
Esse debate, sem muitos adeptos dentro do Congresso Nacional, é puxado por empresários e organizações não governamentais, que querem acabar com essa vergonha no Brasil. Mas, é óbvio, que o Congresso não vai levar em consideração esta proposta, para a reforma política que está sendo debatida. Até porque a maioria, digo a absoluta maioria,  ganhou uma cadeira de deputado federal ,exatamente pelo benefício dessa regra esdrúxula.
No Brasil, os partidos políticos inexpressivos, conseguiram adaptar-se a essa regra e dela tirar o melhor proveito. É o tal “jeitinho” brasileiro. O cardiologista Enéas (de saudosa  memória). que     celebrizou-se  na política pela inteligente sacada de marketing eleitoral, quando utilizou seu exíguo tempo no horário eleitoral gratuito na televisão, como uma metralhadora giratória. Disparando de forma rápida, o nome de seu partido, o número de sua candidatura e aos berros fechava: “Meu nome é Ennnnnnéeeeeeaaaaassssss! ” Ele, sozinho, levou  para Brasília mais 4 deputados, tudo por conta do famoso quociente eleitoral. Outro, do   tipo do  Enéas,  mas com abordagem diferente, porém não menos eficiente, foi Francisco Everardo Oliveira da Silva (PR). Com esse nome,  talvez você nem sonhe de quem se trata. Mais falo dele, do palhaço Tiririca. Isso mesmo “abestadooo.” Com o bordão: “vote no Tiiririca, pior do que está não fica”, e  com a frase, quando perguntado se sabia as obrigações de um  Deputado, respondeu:” não sei, mas vota em mim  que depois  eu te   conto”, ele, o autor da música  Florentina de Jesus, recebeu dos paulistanos a estrondosa votação de 1.354 milhões de votos, e, por conta do quociente eleitoral, levou junto para Brasília, Otoniel Lima (PRB), Delegado Protógenes (PCdoB) e Vanderley Siraque (PT).
E sabe quem teve a brilhante e rentável idéia? Waldemar Costa Neto, presidente do partido, aliás, um dos envolvidos, até o pescoço, na denúncia do mensalão, junto com o Guerreiro do Povo, José Dirceu.  Pode Freud?
Falo rentável, pois   o fundo partidário do PR, aumentou graças as votações de verdadeiros “pop star” eleitorais, como Tiiririca, Bebeto, Popó, Romário e etc.... Produção legislativa. Vá à merda, estamos falando do Brasil. Isso importa?

Esporte


Badminton nas Olimpíadas Escolares

Começou no dia 9/09 e termina neste domingo, 18 de setembro, em João Pessoa-PB, a fase nacional das Olimpíadas Escolares 2011, categoria 12-14 anos. Quinze Estados serão representados na modalidade Badminton, entre eles está o Amapá.

O atleta Gabriel Melém Maués, da escola Conexão Aquarela, é o representante amapaense. Ele foi o campeão na categoria sub-14 absoluto da fase estadual. O aluno-atleta trem um bom currículo onde constam uma medalha de prata no 1º Open de Badminton no Meio do Mundo, categoria simples masculino sub-13, e uma medalha de ouro na categoria duplas masculino sub-13, no mesmo torneio.

Junto com o atleta amapaense está o Prof. Aldir Dantas, compondo a delegação do Amapá. Recentemente o Badminton foi incluído nas Olimpíadas Escolares Estaduais, categoria de 15 a 17 anos, fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado do Desporto e Lazer - SEDEL e a Federação de Badminton do Amapá - FEBAP. 

Olimpíadas Escolares 15-17 anos

No último dia 23 de agosto aconteceram os jogos de Badminton da fase estadual das Olimpíadas Escolares 2011, categoria 15 a 17 anos. A fase nacional acontecerá em Curitiba (PR), no período de 2 a 11 de dezembro de 2011. Esses foram os classificados na modalidade de Badminton.

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Marcelo Paixão, treinador de Kevin vibra com a classificação

O amapaense estreou contra César de Mendonça, do ESpirito Santo, terminando em 11x6 e 11x6 para Kevin Ribeiro. Na segunda partida contra Mateus Shimoki, perdendo de 11x7 e 11x5 e a última partida foi contra Davi de Oliveira, da Paraíba, terminando em 12x10 num set emocionante em que estava perdendo por 9x6 e conseguiu virar "Tive que pedir a ele pra usar de concentração e muita garra porque ele precisa se superar e conseguiu", argumentou Marcelo Paixão, treinador.

Série D
Trem está na briga pela segunda vaga

O Trem Desportivo Clube derrotou o Sampaio Correa na tarde de domingo (11), no estádio Glicério Marques, pelo Campeonato Brasileiro da Série D. O time amapaense terá que garantir sua classificação fora de casa, quando enfrenta o clube paraense no próximo domingo (18) no estádio Navegantão, às 16 horas.
A vitoria sobre o líder da Chave A2 na Série D é mais uma dose das vitorias que a equipe rubro negra vem conquistando nesta temporada. Com duas tabelas para cumprir, a do Estadual e a do Brasileirão, o Locomotiva não tem negado fogo e vem dando alegrias aos torcedores. Os jogos são realizados em sequencias e o pior adversário é quando o jogo é realizado fora de casa, pois o esforço físico é dupl,  pelas longas e cansativas viagens das equipes que disputam a Série D.
No Amapazão os clubes adversários não tem dado refresco a equipe do Trem, não aceitam adiamento de jogos para favorecer o representante amapaense, a uma boa apresentação e a almejada classificação de uma equipe do Amapá na Série C. Porém, o Trem tem dado tudo de si e vem vencendo nesta campanha vitoriosa.
Na última semana o escretes do Trem mostrou que seus jogadores são guerreiros. Pois, após viajarem mais de 48 horas (Saíram dia 1 e chegou dia 3/09) até Santarém (PA) para enfrentar a equipe do São Raimundo, representante paraense,onde jogo terminou empatado por 2 a 2 e logo após (mais 48 horas) retornaram a Macapá e foram disputar o titulo do returno do Amapazão com o Ypiranga Clube, o jogo foi decido nos pênaltis levando o Locomotiva o titulo do segundo turno e irá disputar com o Santos Futebol Clube do Amapá o caneco do Amapazão/2011 em dois jogos.
Com o sabor da vitoria pela classificação, o Trem retornou aos gramados menos de 72 horas depois para brigar mais uma vez pela classificação na Série D contra o Sampaio Corrêa (MA) e após os jogos sequenciais, não vacilou e terminou o jogo em  1x0 a seu favor, e o gol foi marcado no segundo tempo pelo jogador Leandro Mineiro após grande jogada de Leandrinho pela direita. O Trem está empatado em número de pontos com o Independente, mas ficou  em terceiro lugar  na classificação por saldo de gols.
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Amapazão
A final é entre Santos e Trem
 Na quinta-feira (8) o Trem conquistou o segundo Turno do Amapaense e disputará a final do estadual contra o Santos.  A Locomotiva derrotou o Ypiranga nos pênaltis, por 4 a 3, após empate no tempo regulamentar.
Com a conquista o Trem conquistou o direito de disputar a final do Amapaense 2011 contra o Santos, que havia conquistado o primeiro turno e ficou na expectativa de conhecer o adversário. A grande final do Amapazão ser disputado em dois jogos. O primeiro aconteceu nesta quarta-feira (14) no Estádio Glicério de Souza Marques, com o resultado de 1x0O segundo será na quarta-feira (21), ambos as 20:00 horas.
Os dois presidentes estão confiantes na vitoria e conclamam os torcedores a se faerem presente nesta grande final. O presidente Marba do Santos Futebol Clube do Amapá que abocanhar o bi campeonato e a presidente Socorro Marinho que o tri profissional para o Locomotiva.
Infelizmente o Locomotiva perdeu para o Independente (PA) por 1 x 0 e está fora da Série D.

Agora e ganhar o caneco do Amapazão/2011 contra o Santos nesta quarta-feira, no Glicerio Marques e tentar de novo em 2012.

CRTN: O “GRITO PELA SAÚDE”


            Recentemente, em 31.08 e 01.09.2011, o CRTN participou de dois eventos de audiência pública para discutir sobre as práticas complementares e terapias naturais de saúde. Esses métodos complementares vêm sendo recomendados  desde a década de 70 pela OMS( Conferência de Alma Ata, 1978) e são aplicados no CRTN e no sistema público de saúde do Amapá(SUS/AP) desde 2004.
Essa convocação coincide com um evento promovido pela Igreja Católica, o “Grito dos Excluídos”, que acontece desde 1995 no dia  07 de setembro, Dia da Independência. É um dia de cidadania e protestos, que dá voz aos considerados à margem da sociedade, puxando bandeiras de lutas pelos direitos adquiridos e dos movimentos populares de grupos e minorias (negros, índios, idosos, mulheres, sem terra, favelados, deficientes, etc.). O tema deste ano é “Pela vida, grita a terra, de todos nós”.
Os eventos foram convocados pelo Legislativo Municipal de Macapá (Ver. Washington-PSB) e pela Assembléia Legislativa (dep. Roseli Matos - DEM), onde o CRTN mostrou o trabalho feito pela SESA nos oito meses da gestão atual, que já atingiu 50.233 procedimentos, realizados na área das terapias naturais e complementares de saúde. Revemos a história da origem do projeto, que foi entregue em 2002, no governo Dalva Figueiredo e que foi inaugurado em 2004, no governo Waldez, o que mostra que a oposição política não prevaleceu sobre o interesse social.
Mas voltando ao ato público do “Grito dos Excluídos”, uma das  lutas   é o acesso da população ao direito à saúde, não só a convencional, mas também à medicina natural, que vem complementar o sistema oficial. Nos 7 anos de existência(2004-2011) quantos usuários do SUS atendidos não deixaram de ser hospitalizados, melhorando sua sobrevida e qualidade de vida? Quantas pessoas não deixaram de ocupar leitos nas UTIS? Quantos trabalhadores, mulheres, deficientes, aposentados e crianças  tiveram suas doenças crônico-degenerativas controladas, prevenindo complicações debilitantes e incapacitantes? Quanto de dinheiro a gestão pública deixou de gastar com TFDs, próteses, cirurgias onerosas, equipamentos e tecnologia sofisticada, evitados e prevenidos pelas técnicas e procedimentos praticados no CRTN?
É pelos usuários do SUS que o CRTN hoje levanta a voz, fazendo o seu “Grito pela Saúde”, não para desqualificar os técnicos da medicina e saúde  oficial, da qual faço parte como Médico; não para desprezar os avanços tecnológicos da medicina. Mas para alertar que os mais de 787.000 procedimentos realizados nesses anos no CRTN não foram inócuos ou simples placebos, como dizem os contrários às terapias naturais.
O CRTN, mesmo sem alarde ou grito, inovou ao fazer uma reavaliação de seu papel. Fez um seminário interno que avaliou as atividades, visando planejar ações. Foram esses dados estatísticos, concretos, reais e a resolutividade das terapias que foram apresentados nas duas audiências públicas, inclusive adotando o critério científico das disciplinas oficiais e dos métodos terapêuticos naturais da Fitoterapia, Acupuntura, Homeopatia, Trofoterapia, Massoterapia e da Medicina Tradicional Chinesa.
Até ai tudo bem. Acontece que esse “silêncio”, mostrado em documentos, relatórios e imagens, agora está virando “grito”, chegando aos ouvidos das autoridades, governantes, gestores e ex-gestores. Os técnicos da área, as entidades, a população em geral exigem e conclamam a sociedade para que o poder público amplie o acesso às terapias ditas complementares. E nesse ponto, como unidade de saúde pública, o CRTN se associa aos participantes do “Grito dos Excluídos”, para dar o seu “Grito  pela Saúde”.
Ao regulamentar, valorizar, ampliar, expandir e financiar as práticas do CRTN, o poder público estadual (GEA/SESA), estará respondendo a uma grande parcela da população que já se utiliza essas terapias e que sobe todo dia a rampa do CRTN em busca de saúde e qualidade de vida: os aposentados, os idosos, as mulheres, os trabalhadores informais, os deficientes, que não encontram acesso na saúde privada e nem na tecnologia medica pública, escassa e discriminatória.
Ao lançar as suas Normas Técnicas, documento que normatiza e descreve suas atividades e serviços, o CRTN está sinalizando aos gestores sua capacidade de organização e necessidade de regulamentação, em conformidade com a Política Nacional, obedecendo aos critérios e diretrizes preconizados pelo Ministério da Saúde, que já reconhece e inseriu essas práticas no sistema público de saúde (SUS), através da Portaria 971, de 21.03.2006.
Portanto, esse “grito” organizado e sistematizado deverá ecoar nos escritórios, nas grandes empresas, nos palanques, nos gabinetes, nos plenários, no Executivo, Legislativo e no Judiciário, para que coloquem em prática as políticas públicas.
Retroceder ou ignorar a contribuição do CRTN para a saúde pública, é desrespeitar a legislação, é fechar os olhos e ouvidos para os seus resultados, é estar contrário à sociedade e aos milhares de cidadãos que propuseram as terapias naturais nas plenárias das conferências municipais, estaduais e nacionais de saúde, ao longo de 20 anos.  Por isso, nesse momento de fragilidade e discussão, é necessário ficar atento e  continuar na luta, gritando e ate esbravejando pela conservação, manutenção e implementação dos serviços do CRTN.
JARBAS ATAÍDE- Médico Clínico Geral, Especialista em Plantas Medicinais, Gerente Geral do CRTN. Macapá-AP, 07.09.2011, dia do “Grito pela Saúde”
  

JARBAS CORDOVIL DE ATAÍDE, Médico, Clinico Geral, especialista em plantas medicinais e  Gerente Geral do CRTN.








       
 
Nossos profissionais bacharéis e seus (re)cursos

           Uma boa fala de um bom: “Hoje em dia sabemos o preço de tudo... e o valor de nada”. Será mesmo sintomático a forma como se desenvolve a educação atualmente? Como estamos nós, educadores, estudantes, familiares, instituições, sociedade em geral? Será que a educação deixou de ser aquilo que há muito tempo um dia já foi? Como era? Quais valores revestiam a prática, o respeito, o entendimento sobre educação?
              A questão indaga todos os níveis, não somente aquele que forma profissionais qualificados, possuidores de canudos do terceiro grau, habilitados para o exercício da atividade, nesse cenário que chamamos sociedade. A questão repercute na formação desses indivíduos sabedores de seu oficio, sua habilitação condizente às necessidades sociais. Um certo valor discutível está evidenciado naquilo que é o propósito de ser profissional em tal área, a real dedicação e compromisso com tal formação e no métier de cada formação, no cotidiano do tornar-se habilitado. Tomo a liberdade de extrapolar o titulo do artigo em alguns dizeres propagados nos meios de comunicação: “seja tal profissional habilitado em pouco tempo”, ou “nós ajudamos você a chegar à sua meta”, ou “nós levamos você a universidade ou faculdade”. Coisas assim são intrigantes tendo em vista que cotidianamente desqualificam os trâmites normais de aprendizado. Alguns diriam: “e daí? É um nicho de mercado, o da preparação, dos cursos ou recursos para prestação de exames”. Bem, sejamos verdadeiros em admitir que tais iniciativas acontecem porque não temos, nós cidadãos brasileiros, competência para avaliarmos nossa condição de sempre buscarmos um arremedo daquilo que não conseguimos fazer com propriedade.
              A crise de valores repercute no presente, para o futuro. Você, meu caro leitor, colocaria sua vida para tratamento de uma enfermidade a uma pessoa que teve que fazer, depois de concluir o curso normal da universidade ou faculdade, um curso que o possibilitava a ter condições de prestar um exame, para ter a permissão de exercer suas atividades profissionais, e não conseguiu? Esse indivíduo reprovado, tendo estudado cinco anos para tal profissão atualmente se vê na condição de um curso breve que daria condições de preparação para o grande rito de passagem, coisa que ele não conseguiu constituir conhecimentos para uma prova que resume e avalia seu aprendizado.  Será que esse profissional em pouco tempo estaria preparado a tratar de pessoas, a curar, ou a resolver problemas de ordem legal? Que valores estaria ele repercutindo já que está a alimentar uma máquina de desfaçatez, que instrumentaliza o individuo ao imediato, aos reconhecimentos mais aparentes em nossa sociedade?
              Qual o preço de uma profissão? Quanto custa ser um membro reconhecido na sociedade, com seu status, sua aceitabilidade? O que perde essa mesma sociedade que suporta estruturas onde indivíduos são meros aspectos de uma ótica da reprodução, fascinados com a aparência das coisas, cada um sempre (re)constituindo aquilo que sempre tão caro ao bom senso de todos: ter o melhor caro, estar com a melhor roupa, sempre estar a reformar melhor a casa, nas melhores festas, com a mulheres e homens mais bonitas e bonitos, promovendo os maiores distanciamentos da realidade. 
              Assim como diz Oscar Wilde logo acima, sabemos muito bem o preço de tudo, mas o valor das coisas, esse momento reflexivo, relativizador, questionador sobre se tal ou tal coisa realmente nos é útil, esse mágico momento muitas vezes nos foge tendo em vista que nos deixamos levar pela última propaganda, pela mais recente oportunidade, pela grande mensagem de fazermos parte das promoções dos shoppings centers ou Malls da vida.
Msc. Luciano Magnus de Araújo
Antropólogo, professor da UNIFAP no curso Ciências Sociais
www.observatorioamapa.blogspot.com

Dossiê - Vicente Cruz

A caminhada das “Mãos Limpas” e a miséria da hipocrisia

No último dia de 10 de setembro a massa do governismo do Estado ensaiou uma caminhada pelo centro da cidade, denominada “Mãos limpas-01 ano”, sob o pretexto de repúdio à corrupção. Referia-se, logicamente, a operação deflagrada pela Polícia Federal que há um ano levou presos vários políticos locais, dentre eles, o ex-governador Waldez Góes, o governador em exercício Pedro Paulo de Carvalho e vários secretários de Estado. As prisões preventivas e temporárias, visavam preservar provas de supostas corrupções ocorridas no governo anterior. Segundo os mentores do movimento a manifestação tinha por objetivo dizer não à impunidade e postular pela condenação dos responsáveis pela lesão ao erário e inibir atos de corrupção no Estado.
A meninada da juventude socialista abraçou o movimento como guerrilheiros valentes prontos
a enfrentar as intempéries de uma “revolução”. O Senador, não empossado, João Alberto Rodrigues Capiberibe, foi um dos entusiastas do movimento. Em seu twitter, concitava os amapaenses a participar do evento para jugular os malfeitos do governo da “harmonia”.
Para ele os malfeitores do povo precisavam ser responsabilizados pelos atos de vandalismo perpetrados no exercício da gestão. Pronto. Acabava aí a seriedade do movimento. Aliás, não era possível emprestar um dedo de legitimidade ao movimento, visto que fora parido no seio da militância governamental com logística e tudo.
O Senador João Alberto Capiberibe, já se disse, é uma raposa na política. Sabia que o movimento não era popular, contudo, procurou convencer a militância que a coisa era séria usando, para tanto, sua eficiente retórica revolucionária. Ora, a operação “mãos Limpas” fora o principal braço político da eleição de seu rebento que figurava antes de sua deflagração num humilde quarto lugar, sem qualquer possibilidade de alcançar a vitória. A operação “mãos Limpas” até hoje não convence o mais hesitante analista político de que sua execução tinha o real objetivo de prender corruptos. Cogita-se que fora verdadeira estratégia política que visava eliminar adversários, intento que fora alcançado com louvor. Assim, o movimento era e comemoração do objetivo da operação e tentativa de legitimação de sua ocorrência.
Mas houve um erro primário e grosseiro. O senador João Alberto Rodrigues Capiberibe jamais poderia ser o líder do movimento. Ora, a bem pouco tempo atrás fora condenado pela Justiça  eleitoral por corrupção eleitoral, situação jurídica que lhe surrupiou o mandato, nada obstante  duas tentativas de desqualificar a decisão da justiça. Num segundo momento fora alcançado pela “Lei dos Fichas Limpas”, em razão da mesma condenação, sendo salvo pela interpretação certeira do STF que afirmou que a lei só valia para a eleição subseqüente. Se o intento do  movimento era combater os corruptos o Senador estava na mira do movimento. Pelo princípio  da não-contradição uma coisa não poder ser e não ser ao mesmo tempo. Não poderia o Senador atirar em si mesmo ou, do contrário, seria um movimento suicida e autofágico. Lobo comendo lobo.
O melhor foi que a sociedade não embarcou na idéia e o movimento foi só um encontro frustrado de “companheiros”, vazio de adesistas e de conteúdo. A “Operação Mãos Limpas”, e fato, jamais poderá ser esquecida pelos séquitos do atual governo, eis que lhe outorgou um mandato que não estava nos planos políticos da “mudança”. A indagação que fica para a história é se a operação policial deu-lhe o mandato como conseqüência de uma caça aos corruptos ou se fora estratégia política que usou o aparelho repressivo do Estado como instrumento de conquista do poder? A história dirá.
O movimento, contudo, lembrou um fato pitoresco recente ocorrido no Senado Federal travado entre os Senadores Jader Barbalho e Antônio Carlos Magalhães. O Senador baiano de truculência apurada no azeite de dendê, ao usar a tribuna, deitou falação no adversário paraense, cujo cinismo é temperado com goma e jambu, e ao encerrar sua manifestação tachou o colega senatorial paraense de corrupto contumaz. Jader Barbalho, com cara de mau e de injustiçado, retrucou com a altiva elegância paroara: “ - taí uma prostituta falando de castidade!”. O movimento “Mãos Limpas.01 ano”, foi isso, prostituta falando de castidade na lógica do impagável Senador paraense Jáder Barbalho. A hipocrisia tem suas misérias, meu caro!

RABISCOS
O movimento “Mãos Limpas.01 ano” foi uma farra total. Encontro da militância governista. E o povo nada, nada!!!/// Senador João Capiberibe comandou a meninada que, pela idade, não se lembra da cassação do chefe. Pode, juvenal?//// Ministério Público faz cara de mau para a Assembléia e diz que a ação do ministério público vai continuar. Essas condutas sempre desembocaram em crises incontornáveis. Olha a lição de Jader Barbalho! Em qualquer administração tem um cheiro de excremento. É bom não cultivar vento.////Deputado Moisés Souza, Presidente da AL não tem medido esforços para controlar os excessos. Mas a galera estimula a briga. Então agüente, sem remorsos!!!///E o Secretário Zé Miguel, hein, posando de ditador do Cabralzinho? Ora, me erra “vida boa”//// Agora quem faz buraco asfaltado é a CAESA e a ADAP. Prefeito, mais uma vez, mande essa turma tapar os buracos. Mas tapar muito, como diz o perdulário que frauda carnaval e vive na goteira na “Confraria da Celina”////Lei anti-Popó ainda na ordem do dia. O “Bisteca” aciona a militância para aprovar a lei anti-cultura. Quem te viu, hein, do bem?///Nem Bispo, nem pastores, na caminhada das “Mãos Limpas”. Os religiosos quiseram distância. Por que, meu caro???//// Prefeito Roberto Góes lutando para que Amapá Garden seja realidade. Geração de emprego e renda. Avante!!!. Periferia agradece////Prefeitura de Macapá, alcança menor índice de infestação do mosquito da dengue. Trabalho sério frutifica////Fernando Canto cabisbaixo com rendimento do escriba laguinhense. Vou vencendo o desafio. A propósito, o chileno vai sair? Quero sentir o aroma.////Rua Leopoldo Machado ta ficando um primor. EMTU funcionando. Turma do pincel mandando ver...///E a imprensa PINK, aquela que bajula até os talos, lê meia página do almanaque abril e se acha, como vai? Alguma nota sobre a caminhada da hipocrisia? Nem pimbas. Preservando o horizonte!!///Deputado Moises Souza azeitando o rifle. Vem bala por aí.!!////Roberto Góes me pergunta pelas prostitutas. Falando de castidade, meu caro, com a maior cara de madeira////bye

FRASE DA SEMANA
“Ao tentar corrigir um erro, eu cometia outro. Sou uma culpada inocente”. Clarice Lispector
UM JORNALISTA DE AMENIDADES


Acho que sou jornalista (apesar de meu amigo Fernando Canto, por extremada bondade, também dizer que sou poeta).  Escrevo toda semana nesta coluna. Diariamente, quando leio a pequena biografia que o Roberto Gato, aqui da redação, escreveu embaixo do meu nome, lembro-me das críticas de um professor que dizia que todo jornalista se acha poeta, romancista, cronista e Deus, tudo ao mesmo tempo.

A verdade é que, mesmo depois de anos de universidade (de Ciências Sociais, não Jornalismo) e alguns textos publicados em jornal, nunca me senti um jornalista de fato. Os telejornais me enfadam, gosto deles menos até do que quando era criança e meu pai os via na hora do desenho animado. Leio o jornal de trás para frente, como um leigo, e só passo das manchetes quando as fotos me chamam atenção e me dizem que aquela reportagem tem relação direta com o meu cotidiano. O mesmo se aplica às revistas semanais que, diferente de meus colegas, não tenho fetiche em colecionar.
Para mim, os jornalistas e aqueles que acompanham seu trabalho são sádicos de plantão. Notícias ruins, como a tragédia do Novo Amapá, que não só comoveu o Amapá como o Brasil, são publicadas somente quando ainda não perderam suas dimensões catastróficas e comovedoras. As notícias boas, estas nem são publicadas: tem status de clichê e, quando uma exceção é aberta, a matéria foi paga para mascarar uma realidade bem menos positiva.

Nunca me senti um jornalista de fato. Poucos fatos, aliás, renderam-me colunas. Quando escrevi a primeira, há alguns anos, e me questionei se uma crônica caberia numa coluna, não suspeitava que escreveria tantas crônicas nesse espaço. Talvez seja para justificar o título de poeta (que me impôs o Fernando Canto) imitando o estilo desses poetas do cotidiano que são os cronistas. Tanto que quase sempre volto meu olhar para fatos banais, corriqueiros, fugindo das catástrofes que assolam nossos jornais diariamente. 

Tal atitude já foi mal interpretada por alguns leitores. Poucos escreveram comentando a respeito de algum assunto, mas os que o fizeram trataram de concordar em um ponto crucial: minha coluna é amena. Descobri que sou um jornalista ameno. Fica a dica para o biógrafo da redação: "Renivaldo Costa é jornalista de amenidades, poeta, e escreve todos os semana nesta coluna".
 DO BAÚ DO BARÃO
“Quando você disser "vou te falar uma coisa, mas não conta pra ninguém", a pessoa repetirá isso pra outras 10 pessoas, e essas farão o mesmo.”

Sobrevivente - João Picanço e Silva

“Eu tenho muito amor por essa terra”
João Picanço e Silva
Abinoan Santiago
Da Reportagem/Estagiário
Nessa semana temos o enorme prazer de retratar a vida de um dos pioneiros na área da comunicação do Estado do Amapá, um cara que começou muito cedo, 20 anos, filho dos amapaenses Emanuel Serra e Silva e Antônia Picanço e Silva, casal que lhe deram sete irmãos e, veio ao mundo no dia 7 de Dezembro de 1946. Foi casado duas vezes, dos quais renderam frutos, como: 5 filhos e 6 netos. A equipe do Tribuna Amapaense está falando de: João Picanço e Silva, conhecido mais comoo João Silva e para os mais íntimos “Balalão”. É um homem que pelas sua veias passam quatro paixões, o Amapá, o jornalismo,o futebol, e o samba, nesta ordem.

Juventude em Macapá
João Silva passou parte da sua infância no Paço da Matriz – área ao redor, onde hoje é a Praça Veiga Cabral, e segundo ele fazia algumas incursões pelo bairro do Trem para jogar um belo futebol.
Como muitas crianças de décadas atrás, João Silva também teve uma infância tranqüila em Macapá, “Era uma cidade calma, não havia a criminalidade de hoje”, relata João.

Naquela época, a garotada de Macapá tinha uma relação muito intensa com os padres das paróquias de São José, onde várias crianças aprendiam os bons costumes, a ser cidadãos, ter um bom caráter, a amar e ser útil ao Amapá.


Também como muitas crianças da época, João passou pelas escolas mais tradicionais do Estado, Barão do Rio Branco e Colégio Amapaense, sendo aluno de várias professoras ilustres da época, entre elas, Graziela Reis de Souza. Segundo João, o então governador do Ex-Território Federal do Amapá, Janary Gentil Nunes se preocupou muito com a educação amapaense, colocando-a como sendo uma das prioridades de sua gestão.
Ainda na sua juventude, João se lembrou dos antigos bailes, “Dos dançarás antigo, daquelas coisas muito boas, dos bailes territoriais... foi uma juventude boa, teve o Bar Caboclo” narra rindo o Balalão.
Jornalismo

“João Silva”, é assim que ele gosta de ser chamado na área jornalística, começou quase por acaso nessa profissão, , contaremos em mais detalhes no decorrer dessa matéria.
O ano de 1966 foi quando João Silva começou a escrever para jornal, inicialmente no jornal “A Voz Católica”, a convite do Padre Paulo d’Coco. Essa história começou depois que seu irmão, Ubiratan Picanço, que escrevia para o jornal, havia conseguido a sua aprovação no vestibular para o curso de Medicina no vizinho Pará. Segundo João Silva, Padre Paulo o olhou e disse, “Agora tu vai fazer a coluna no jornal”, o nosso sobrevivente encarou o pedido como um desafio e assim começou a escrever a coluna, “Na casa do moleque travesso” e desde então nunca mais largou a profissão.
Após ter servido o jornal “ A Voz Católica”, João foi levado pelo seu cunhado, Benedito De Andrade Franco, para trabalhar na Rádio Difusora de Macapá, por volta de 1968, logo o nosso sobrevivente afirma, “Depois eu mudei para a Rádio Educadora que deu uma nova cara ao rádio amapaense, revelando muita gente boa”.
Na década de 1970, João Silva trabalhou em duas revistas, nas quais é hoje uma das maiores ambições de vários jornalistas, Revista Veja e Revista Placar. “Fui contratado para ser correspondente das revistas, dei uma grande contribuição, mostrando o Amapá para o Brasil através dessa revistas nacionais, no futebol era divulgado o campeonato, resultado, relação dos times, tanto é que quando um time do Amapá foi disputar o Copão da Amazônia em Rondônia, todos já eram conhecidos por lá.”, narra o jornalista
Paralelo ao exercício da função de jornalista, João Silva também exerceu atividades de funcionário público na Câmara Municipal de Macapá, “Fiquei trabalhando lá por 35 anos, sou o pioneiro naquela instituição. Eu sou o servidor numero um na Câmara, fui aprovado com redator”, lembra João Silva.
O servidor número 1 se aposentou em 2000. Depois disso se dedicou a aposentadoria, mas sem deixar o espírito de jornalista, “Continuo o meu trabalho, agora na internet, no site www.correaneto.com.br , mas opinando sobre os problemas da minha terra”, finalizou.
Futebol na veia
João é apaixonado por futebol, desde menino já praticava o esporte preferido do brasileiro. Começou a jogar na Federação Infanto Juvenil Oratoriana (FIJO), de acordo com João, esse time era composto por grandes nomes do futebol amapaense da época. Mas parou por aí. Você deve está se perguntando, “Então com ele tem futebol na veia?”.
Bom, essa pergunta é muito fácil de responder, pois João Silva, além de ter começado a sua carreira jornalística na área esportiva, especificamente no futebol, ele ainda é um mestre na história do futebol amapaense.
João Silva não se sente orgulhoso do futebol amapaense, por conta do momento que passa, porém quando falamos das décadas de ouro do futebol tucuju, os seus olhos brilharam, pois segundo João, o futebol amapaense das décadas de 1960 até 1980 foi o melhor momento no Amapá, “O futebol amapaense já produziu muito craques de verdade que poderiam jogar em qualquer time do país, mas hoje eu vejo que essa importação que os clubes praticam é um equivoco, pois temos valores futebolísticos aqui e se os mesmos forem trabalhados por parte dos clubes, com certeza estaríamos exportando novamente, muitos jogadores para outros clubes do Brasil”, contextualiza.
O nosso sobrevivente contou a reportagem que devido a sua sapiência sobre o futebol  tucuju, certa vez lhe pediram para escalar a seleção amapaense de todos os tempos, porém não atendeu o pedido,  tudo por quê seria injusto falar o nome apenas de 11 jogadores, afinal, o Amapá teve muitos mais que isso. Mas João Silva disse, “Agora eu posso citar três jogadores amapaenses que podem representar muito bem a época de ouro do futebol, Carlito, Bilé e Lelé”.
Vida sambista
João Silva, também já se aventurou pelos pandeiros do samba amapaense. O nosso sobrevivente escreveu em 1997 um samba a convite de artista plástico R. Peixe, que era um grande amigo de João, um samba para a Embaixada de Samba “Emissários da Cegonha”, um enredo que falou sobre Macapá antiga, “Então fiz o Samba ‘Macapá meu Amor’, que acabou virando quase que um hino da cidade. Todo dia 4 de fevereiro o samba é executado pelas emissoras de rádio, compus com Ivo Canuti, e teve uma boa aceitação”.
E pelo jeito João Silva gostou de escrever, tanto que homenageou um grande amigo, Francisco Lima da Silva, “Nesse eu tive a parceria de Rui Lima que ajudou com a melodia”, finalizou João Silva.
Esse foi João Picanço e Silva, uma lenda viva do jornalismo, do futebol, do samba e do Amapá.




 

ARTIGO DO GATO - Amapá no protagonismo

 Amapá no protagonismo Por Roberto Gato  Desde sua criação em 1988, o Amapá nunca esteve tão bem colocado no cenário político nacional. Arri...